domingo, 17 de agosto de 2014

Regeneremo-nos!

O trabalho de sábado, 16 de agosto, finalizou as abordagens sobre o terceiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Há muitas moradas na casa de meu Pai" -, ao enfocarmos os dois últimos tópicos das Instruções dos Espíritos: "Mundos regeneradores" e "Progressão dos mundos". A atividade esteve a cargo da Coordenação, com o auxílio luxuoso de Carminha. Presentes, além destes, estavam Bonfim, Marilene, Eliene, Isabel, Nilza, Ilca, Cristiano, Waldelice, Valquíria, Egnaldo, Railza, Fernanda, Marlene e Jaciara.
Como sempre, o início foi com a leitura comentada de um capítulo de Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), desta vez, o 22 - "Que buscais?' -, no qual o autor espiritual tece considerações em torno do versículo 38 do primeiro capítulo do Evangelho de João: "E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: - Que buscais?". Segundo Emmanuel, a aquisição de valores religiosos é a mais importante das realizações de cada criatura, "porque constitui o movimento de iluminação definitiva a alma para Deus".
Depois disso, Carminha procedeu ao trabalho propriamente dito, dividindo a turma em três subgrupos e distribuindo três questões a respeito do tema: 1 - De que modo me considero já estar vivendo num mundo de regeneração?; 2 - Que é o mal em mim num mundo de regeneração?; e 3 - Como faço minha transição do mundo de provas e expiação para o mundo de regeneração?
Os subgrupos formaram assim, correspondendo a cada questão proposta:
1 - Valquíria, Marlene, Isabel, Fernanda e Cristiano;
2 - Eliene, Ilca, Nilza, Jaciara e Marilene; e
3 - Bonfim, Railza, Waldelice e Egnaldo.
Aberta a partilha, em resposta à primeira questão Marlene comentou que é quando as dificuldades aparecem em seu caminho e não as recebe com angústia, demonstrando serenidade por entender que é algo bom para ela. Valquíria informou que isso se dá quando está em paz, feliz, ao realizar o culto do Evangelho no Lar, quando se coliga com a Espiritualidade Superior. Por sua vez, Isabel entende que com ela a experiência vem pela reforma interior, ao buscar o autoconhecimento: "Quando estou aqui no Grupo", disse, "tenho um dos momentos mais concretos dessa busca, sendo mais verdadeira comigo mesma". Fernanda, ao contrário, ressaltou não se sentir ainda num mundo regenerado, por não experimentar calma nem repouso, mas o que chamou de "expiação consentida". Por fim, Cristiano revelou que toda vez que faz contato com o bem e o belo sente-se em plena regeneração.
Sobre a questão 2, Waldelice confidenciou que isso é o contato com a mágoa e a ingratidão. Railza identificou semelhante barreira: a mágoa e o ressentimento, referindo ambas episódios da vida pessoal. Egnaldo também fez seu comentário e Bonfim encerrou esses depoimentos declarando ser nos desafios que observa essa condição, pois coloca em prática o aprendizado mas vê que os avanços ainda são poucos, posto serem as mesmas as dificuldades que experimenta...
Já quanto à terceira questão, Eliene começou citando o livro do Eclesiastes na Bíblia, no qual Deus diz que há um tempo para tudo na vida; desse modo, ela disse observar sua preparação para o mundo regenerador, no qual se adentra aos poucos, através das escolhas pessoais para se trabalhar e vencer as dificuldades próprias. Ilca, por seu turno, salientou seu exercício de amar aos inimigos, conforme ensinou Jesus. Jaciara encontrou no fortalecimento da fé a resposta a essa questão. O mesmo disse Marilene, afimando buscar viver a lei de amor, justiça e caridade, aproveitando bem seu tempo na Terra. E Nilza, falando por último, considerou buscar forças na intenção de procurar fazer o bem.
No fechamento dessa parte do trabalho, a Coordenação ressaltou que uma das características dos mundos de provas e expiação, qual a Terra atual, onde o mal prepondera, é o fato de os espíritos aqui presentes ainda reclamarmos de nossas provas, manifestando rebeldia e revolta ante os desígnios de Deus, o que fez o coordenador Francisco relembrar estes versos de uma canção do cantor e compositor Luiz Melodia: "Se a gente falasse menos, talvez compreendesse mais".
Depois, a coordenadora Creuza cuidou de ler o texto do ESE sobre a progressão dos mundos, fazendo comentários interpretativos quanto ao que se entende por progresso relativamente à evolução, mostrando que esta se faz através de uma série de progressos em vários sentidos. No homem, disse ela, o progresso se dá em dois aspectos: intelectual, resultando em ganhos materiais, e moral, que se expressa em crescimento espiritual. Nosso mundo progredirá moralmente, portanto, quando os esforços do homem se fizerem mais expressivamente no campo da moralidade, sem desmerecer, mas sublimando, os apelos do intelecto, frisou a Coordenação.

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