domingo, 17 de novembro de 2013

Depoimentos

Como narrado aqui na última postagem, a atividade realizada no sábado, 16 de novembro, foi extraordinária e também por isso a presença de interessados foi reduzida, principalmente em razão do feriado prolongado, quando alguns companheiros escolheram viajar ou cuidar de outros compromissos. Assim, contamos com a participação de Fernando, Quito, Regina, Valquíria, Waldelice, Marilene, Luiza, Lígia, Iva, Magali e Roberto, além do coordenador Francisco, este escriba.
Após verem as fotografias e assistirem ao vídeo comemorativo dos 45 anos de fundação e funcionamento ininterrupto da Casa de Oração Bezerra de Menezes (Cobem), alguns desses companheiros quiseram dar seu depoimento, recordando seu início na Casa e alguns episódios interessantes acontecidos no período. Foi o caso, por exemplo, de Iva, afirmando que "eu nasci nesta casa", em razão de ter procurado a Cobem por conta de problemas enfrentados na gestação de sua filha e por seu filho mais velho, sendo atendida muito satisfatoriamente, o que a fez despertar para a realidade espiritual.
Enquanto o vídeo transcorria, Fernando pedia para falar, ao final, mas quem se levantou em primeiro lugar foi Luiza, questionando o "esquecimento" de uma ex-presidente da Casa, Beny Arruda, já desencarnada; segundo ela, essa ex-presidente foi de grande importância em sua chegada à Cobem e merecia, pelo que representou na história da Casa de Oração Bezerra de Menezes, um melhor tratamento por parte daqueles que organizaram as comemorações pelos 45 anos. Valquíria também comentou a desatenção quanto à figura de Beny e ressaltou que esta era dona de uma doçura cativante.
Fernando louvou o trabalho da Assessoria de Comunicação da Cobem e explicou a compreensível imperfeição do vídeo (pela incompletude), que não podia contemplar todos os detalhes que fazem da Cobem a instituição espírita de referência que é junto à comunidade soteropolitana. Em seguida, ele contou alguns fatos acerca da história da Casa, que ele conheceu bem no início: disse que, então, ninguém conhecia a instituição pelo nome, porquanto a identificavam com a própria fundadora, Noélia Duarte, referindo-se assim à "casa de Noélia". E se não conheciam a Casa de Oração, muito menos a reconheciam pela sigla, que ele próprio, profissional da comunicação, criou. Já a logomarca, um farol iluminando as trevas - também materializada por Fernando e outro trabalhador da Cobem -, surgiu por inspiração do Espírito Bezerra de Menezes através do médium Divaldo Franco, dizendo que "a Casa de Oração é um farol aceso sobre uma penedia apontando o rumo para as embarcações no mar"...

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