domingo, 6 de outubro de 2013

Princípio, meio e fim...

Todo o item 8 do capítulo XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), iniciando as Instruções dos Espíritos e intitulado A Lei de Amor, foi lido no começo das atividades deste sábado. Nesse tópico, o Espírito Lázaro, após afirmar que estamos mais próximos do ponto de partido do que da meta, concita-nos a avançar na direção do objetivo, tendo que vencer os instintos em proveito dos sentimentos, "isto é, aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria". Ainda voltamos a recordar a tríade da Benfeitora Joanna de Ângelis, reafirmando nossa condição de humanização em processo, para o que necessitamos dos esforços do autoconhecimento com vistas à imprescindível reforma íntima.
Desse trabalho participaram Iva, Isabel, Cristiano, Fernando, Carminha, Valquíria, Egnaldo, Marilda, Marilene, Eliene, Bonfim, Roberto, Regina, Egnaldo Júnior, e os coordenadores - Francisco e Fernanda; Edward, Magali e Cláudia, atuando em outro setor da Cobem, chegaram mais tarde.
Após a explicação sobre o desenvolvimento da atividade, incluindo a leitura do tópico do ESE citado, foram apresentadas as três consignas, conforme o roteiro elaborado previamente, e formados três subgrupos para as discussões iniciais. Depois é que se deu a partilha grupal:
Egnaldo começou dizendo que, nele, os instintos preponderam "em situação de vida e morte - e olhe lá!" Segundo ele, em recente assalto sofrido, soube usar a razão, porque se reagisse... e completou dizendo que "devemos buscar o meio termo: nem tanto ao mar, nem tanto à terra"... Carminha, por sua vez, revelou agir por instinto, ante o que não gosta: "Quando pego o animal em mim!..." No entanto, ela salientou que isso está cada vez menos frequente e, quando esse "animal" surge, é com menos intensidade que antes. Por exemplo, ela disse reagir a um assalto fugindo e não agredindo. Disse também ser capaz de manifestar sentimentos verdadeiros, "de vez em quando", como aconteceu durante um trabalho que realiza na Casa Espírita, ao abraçar alguém e receber uma resposta satisfatória. Ela entende que chegará o dia em que isso será constante, "mas preciso ralar muito ainda".
Fernando citou a tríade de Joanna de Ângelis afirmando que precisamos nos espiritizar; ele também relembrou a observação de Allan Kardec quanto ao verdadeiro espírita, "aquele que se esforça para domar suas más inclinações", falando que tem os sentimentos ainda não depurados, tendo a necessidade de "domar os malfeitos" - mas isso é processual, reconhece, acrescentando ser relevante admitir-se que se cometeu uma falta junto a alguém, sobretudo no âmbito familiar, por efeito da tarefa de autoconhecimento e autoaperfeiçoamento. Regina iniciou sua fala comentando a mensagem do filme "As aventuras de Pi", que, segundo ela, guarda relação com nossos trabalhos no Grupo Jesus de Nazaré. Talvez a propósito disso ela tenha dito possuir um instinto que ainda não consegue controlar: o da fome (na verdade, uma sensação); "a ira eu já sublimei", reparou, afirmando receber a indicação de ser uma pessoal calma: quando pisam num calo meu, eu implodo, em vez de explodir, e isso não é bom".
Eliene ressaltou que passamos pelas três fases apontadas pelo Espírito Lázaro no ESE e quanto a ela mesma fez o seguinte comentário: "Parece que estou afrouxando"; segundo ela, "nosso problema é que damos muita atenção ao que os outros dizem", salientando que "o que importa é o que eu sou, o que eu sinto e percebo"; ela revelou ainda que "estou menos reativa", embora afirme que não engole nem come certas coisas, porque "quem morre abafado é panela de pressão". Por fim, disse estar lutando para tomar consciência de que deve manifestar mais sentimentos que sensações ou instintos, o que só conseguirá aos poucos...



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