domingo, 27 de outubro de 2013

Entendimento tergiversado

Para conseguirmos entender a condição do outro junto a nós, é preciso compreendermos em primeiro lugar como manifestamos nossa condição de cristãos, porquanto assim nos rotulamos, perante o próximo. Foi com essa intenção que iniciamos o trabalho desenvolvido no sábado, 26 de outubro, com a participação de Quito, Waldelice, Lígia, Railza, Regina, Ilca, Iva, Cristiano, Isabel, Carminha, Eliene, Bonfim, Marilene, Roberto, Marilda e Cláudia, mais os coordenadores Francisco e Fernanda e Norma, convidada.
Antes de realizarmos as discussões em torno da consigna, foi feita a leitura de um capítulo ("Lições da natureza") do livro Vozes de um Encontro, ditado ao médium baiano Elzio Ferreira de Souza (já desencarnado) pelo Espírito Yogashririshnam, no qual o autor espiritual faz-nos entender que é preciso prestar bastante atenção em todas as circunstâncias da vida, uma vez que cada uma delas, mesmo a mais ínfima, tem uma lição para nosso aprendizado:
"Em realidade, não se pode viver sem atenção. Estar atento é o grande segredo da vida. Se não se está atento, como é possível ter compaixão? E, sem esta, o que será da vida? Só a compaixão nos permite enxergar o semelhante como semelhante. Por isso é que Mateus registrou em suas notícias que 'olhando a multidão, o Senhor Jesus sentiu compaixão porque eram como ovelhas sem pastor'" - eis o final do texto lido.
Em seguida às explicações da Coordenação acerca do trabalho, quando se falou dos modos como nos relacionamos conosco mesmos, com o próximo e com Deus, a turma foi dividida em dois subgrupos. Após o diálogo, foi aberta a partilha e, tomando a palavra, Roberto relembrou o Espírito Irmão Jacó (Frederico Figner), que no livro Voltei (psicografia de Chico Xavier) afirma nada ter feito por si mesmo, embora fizesse muito pelo próximo quando encarnado: "É a nossa questão", disse.
Eliene observou que manifesta sua condição de cristã através dos "atos e ações", explicando que isso se dá "quando exerço, a partir do lar, a compaixão, o entendimento" (referente ao outro), porquanto "a sociedade é reflexo do lar", onde segundo ela, aprendemos a melhorar para lá fora exercermos o "ser cristão". Norma ressaltou a fala de Cristiano durante os comentários no subgrupo e declarou que "aprendemos com o outro".
A partir daí, os comentários tergiversaram do tema abordado para as críticas ao modo como o Grupo está se conduzindo este ano, oportunidade em que Railza, Eliene, Quito e Marilene apontaram a responsabilidade da Coordenação nesse processo, relembrando o "clima" que envolveu o Grupo na semana anterior. Depois de dizer que "o grupo é a energia que me segura", Railza declarou que a Coordenação "deixa o barco correr enquanto o bicho está pegando". Contemporizando, Bonfim observou ser antigo o problema de indisciplina do grupo e isentou a Coordenação, que convidou a todos para uma reflexão mais profunda, considerando que a autocrítica é mais importante que a simples crítica.


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