Parecia que tudo dizia respeito a Iva, que, por aniversariar, receberia um pequeno banquete ofertado pelos companheiros do Grupo ao final das atividades. Mas fez referência também a Creuza Lage, antiga e para sempre coordenadora-mor do "Jesus de Nazaré", que apareceu de surpresa, convidada para a comemoração em torno de Iva. E coube a Eliene conduzir os trabalhos, versando sobre o amor, para o qual ela utilizou o livro "O dom supremo".
De acordo com a Wikipedia, "O Dom Supremo é um livro de Paulo Coelho, adaptação livre do livro A Melhor Coisa do Mundo" (The Greatest Thing in the World), de Henry Drummond. Fala sobre um trecho da carta de São Paulo aos Coríntios. Conta a história de um famoso e consagrado Pastor que pregava em um jardim em Kent, na Inglaterra, no final do século retrasado, e em um dia com pouca inspiração resolveu chamar um jovem e desconhecido missionário presente (Henry Drummond) para substituí-lo e pregar para as pessoas. O jovem então faz uma profunda reflexão sobre o 13.º capítulo da carta de São Paulo aos Coríntios, que fala muito a respeito do "Dom Supremo" que é o Amor. Um dos mais belos textos sobre o Amor de que se tem notícia. Traduzido em diversas línguas, este livro é considerado um dos clássicos da Busca Espiritual, com mais de cinco milhões de exemplares vendidos em todo o mundo".
Foi portanto sob esse clima que iniciamos os trabalhos deste sábado, com a participação de Carminha, Valquíria, Fernando, Ilca, Iva, Roberto, Jaciara, Railza, Edward, Marilda, Marilene, Waldelice, Isabel, Cristiano e Maria Luiza, além dos coordenadores Francisco e Fernanda. Para começar, Eliene levou a todos meditarem acerca do significado do amor, a partir da argumentação de Jesus em torno do reconhecimento de seus seguidores: "Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem". Desse modo, foram propostas três questões para comentários em duplas antes da partilha grupal: 1 - "Qual é o amor que nos aprisiona?"; 2 - Como está o amor em mim mesmo?"; 3 - "Quando sou intolerante?"
Aberta a partilha, Iva questionou se amava a si mesma, salientando que "deixo muitas vezes de olhar para mim para ver as necessidades dos outros", estando entre esses outros até mesmo um cachorrinho, segundo disse. Já Ilca salientou que "devemos nos preparar para fazer as coisas com amor, doando-nos aos outros", explicando que fazemos tentativas nesse sentido. Railza revelou ser intolerante com as manifestações de grosseria por parte dos outros: "Amo a tudo e a todos, mas não como Paulo de Tarso", disse, acrescentando que "o amor que me aprisiona é o que tenho pela vida".
Marilene salientou estar se valorizando mais, enquanto Valquíria acusou um certo progresso, porquanto "antes eu era muito mais intolerante". Citando Erich Fromm, para ela o autor do melhor trabalho já feito sobre o amor, Creuza explicou a necessidade de tomar o outro como medida para a construção do amor em nós, como ação e não como idealização. Para isso será preciso desenvolver vários passos, desde o cuidado com o outro, manifestado pelo respeito e pela oferta solidária, até se chegar ao afeto.
sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Recesso educativo em João
No sábado findo, antevéspera dos festejos dedicados a São João, este redator estava acometido de uma virose, sem forças físicas para deslocar-se às atividades do Grupo e, como não houve qualquer comentário a esse respeito, certamente fomos todos brindados com um recesso branco, talvez merecido, de modo que só no dia correspondente ao "padroeiro das viúvas", nosso caríssimo Apóstolo Pedro, é que voltaremos a tratar de nossa educação dos sentimentos.
Até lá, contudo, seria de muito bom alvitre, também com esse propósito, refletirmos na condição de João, cognominado "o Batista", aquele que veio "endireitar as veredas do Senhor". Entendemos que essa tarefa não coube apenas a esse primo de Jesus, mas continua conosco ainda hoje, porquanto o Cristo está constantemente em vias de chegar a nós (não se apregoa indefinidamente a segunda vinda do Senhor, propalando-se a frase "Cristo vem, prepara-te!"?) e para tanto precisa encontrar o caminho devidamente aplainado pelo cultivo das virtudes...
Até lá, contudo, seria de muito bom alvitre, também com esse propósito, refletirmos na condição de João, cognominado "o Batista", aquele que veio "endireitar as veredas do Senhor". Entendemos que essa tarefa não coube apenas a esse primo de Jesus, mas continua conosco ainda hoje, porquanto o Cristo está constantemente em vias de chegar a nós (não se apregoa indefinidamente a segunda vinda do Senhor, propalando-se a frase "Cristo vem, prepara-te!"?) e para tanto precisa encontrar o caminho devidamente aplainado pelo cultivo das virtudes...
sábado, 15 de junho de 2013
Relação com Deus: gratidão
Conforme previsto, pusemos em prática neste sábado, 15 de junho, o trabalho planejado anteriormente, aplicando o questionário versando sobre nossa relação com Deus ante as circunstâncias observadas em nossa vida. Após a prece e a explicação acerca da atividade, a turma foi dividida em três subgrupos que passaram a cuidar da consigna, envolvendo três questões, nestes termos:
1 - Com que frequência agradeço a Deus pelas circunstâncias dolorosas em minha vida?
a - constantemente;
b - raramente;
c - nunca.
2 - Com que frequência reclamo de Deus pelas ocorrências infelizes em minha vida?
a - sempre;
b - às vezes;
c - nunca.
3 - Com que frequência estou consciente de que os acontecimentos funestos em minha vida têm a participação de meu livre-arbítrio?
a - sempre;
b - às vezes;
c - nunca.
Cada subgrupo ficou assim constituído:
1 - Cristiano, Iva, Magali, Lígia e Regina;
2 - Valquíria, Marilda, Carminha, Waldelice; e
3 - Egnaldo, Fernando, Roberto e Jaciara.
Além desses companheiros, estavam presentes também os coordenadores Fernanda e Francisco.
Após as discussões, foram apresentados estas conclusões e justificativas:
Subgrupo 1 - A maioria dos integrantes respondeu "raramente" à primeira questão; "nunca" à segunda; e "sempre" à terceira, salientando que: "ainda existe dentro de nós a resistência em obedecer às leis de Deus; diante do conhecimento da Doutrina Espírita, já reconhecemos que os acontecimentos em nossa existência são frutos de nossas escolhas".
Subgrupo 2 - "Raramente" foi a opção avaliada; "nunca" foi grafada na segunda pergunta; e "sempre" compareceu na última. Os integrantes consideraram que: 1 - as dores morais são difíceis de ser aceitas, enquanto as dores físicas apresentam facilidade: "Toda a nossa caminhada não começou aqui; não tem por que, nesta altura, a revolta; já aceitamos as dificuldades"; 2 - "Nossas dificuldades são resultado do passado distante; por conta disso, não temos o que reclamar de Deus"; 3 - "O conhecimento espírita nos dá base para saber que somos responsáveis por nossos atos.
Subgrupo 3 - Já estes se dividiram entre o "constantemente" e o "raramente" na primeira pergunta; foram maioria no "nunca" da segunda; e unânimes no "sempre" da terceira, justificando assim: "A primeira reação é espernear, imprecar; depois, às vezes, lembro que é para minha melhoria" (Jaciara e Egnaldo); "Diante do conhecimento espírita, entendo que é misericórdia" (Roberto e Fernando); "Já tenho consciência de que tudo o que me acontece é consequência, responsabilidade minha" (Jaciara); "Hoje estou mais tolerante à dor" (Fernando); "Todos estamos conscientes de que somos autores e atores de nosso destino; nossas escolhas definem nossa vida; por essa razão, não temos o direito de reclamar" (Fernando).
1 - Com que frequência agradeço a Deus pelas circunstâncias dolorosas em minha vida?
a - constantemente;
b - raramente;
c - nunca.
2 - Com que frequência reclamo de Deus pelas ocorrências infelizes em minha vida?
a - sempre;
b - às vezes;
c - nunca.
3 - Com que frequência estou consciente de que os acontecimentos funestos em minha vida têm a participação de meu livre-arbítrio?
a - sempre;
b - às vezes;
c - nunca.
Cada subgrupo ficou assim constituído:
1 - Cristiano, Iva, Magali, Lígia e Regina;
2 - Valquíria, Marilda, Carminha, Waldelice; e
3 - Egnaldo, Fernando, Roberto e Jaciara.
Além desses companheiros, estavam presentes também os coordenadores Fernanda e Francisco.
Após as discussões, foram apresentados estas conclusões e justificativas:
Subgrupo 1 - A maioria dos integrantes respondeu "raramente" à primeira questão; "nunca" à segunda; e "sempre" à terceira, salientando que: "ainda existe dentro de nós a resistência em obedecer às leis de Deus; diante do conhecimento da Doutrina Espírita, já reconhecemos que os acontecimentos em nossa existência são frutos de nossas escolhas".
Subgrupo 2 - "Raramente" foi a opção avaliada; "nunca" foi grafada na segunda pergunta; e "sempre" compareceu na última. Os integrantes consideraram que: 1 - as dores morais são difíceis de ser aceitas, enquanto as dores físicas apresentam facilidade: "Toda a nossa caminhada não começou aqui; não tem por que, nesta altura, a revolta; já aceitamos as dificuldades"; 2 - "Nossas dificuldades são resultado do passado distante; por conta disso, não temos o que reclamar de Deus"; 3 - "O conhecimento espírita nos dá base para saber que somos responsáveis por nossos atos.
Subgrupo 3 - Já estes se dividiram entre o "constantemente" e o "raramente" na primeira pergunta; foram maioria no "nunca" da segunda; e unânimes no "sempre" da terceira, justificando assim: "A primeira reação é espernear, imprecar; depois, às vezes, lembro que é para minha melhoria" (Jaciara e Egnaldo); "Diante do conhecimento espírita, entendo que é misericórdia" (Roberto e Fernando); "Já tenho consciência de que tudo o que me acontece é consequência, responsabilidade minha" (Jaciara); "Hoje estou mais tolerante à dor" (Fernando); "Todos estamos conscientes de que somos autores e atores de nosso destino; nossas escolhas definem nossa vida; por essa razão, não temos o direito de reclamar" (Fernando).
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Homem novo X homem velho
Neste sábado, 15 de junho, pretendemos pôr em prática o plano original do trabalho realizado na semana anterior. Para tanto, elaboramos um questionário que será aplicado com vistas a avaliarmos nosso progresso no tocante ao autoconhecimento. De acordo com o Evangelho, o homem velho, que ainda somos, comprometido com os valores do passado, deve dar lugar ao homem novo proposto por Jesus, aquele que abriu mão de seu passado para abraçar os os ideais renovadores da realidade espiritual.
domingo, 9 de junho de 2013
Plano B
Conforme pode ser observado aqui, não houve planejamento do trabalho que seria apresentado no sábado, 8 de junho. Havia, contudo, a intenção e um esboço fora feito, mas ao chegarmos ao Salão B e constatarmos mais ausências que presenças, compreendemos que a intenção deveria dar lugar ao plano B. Assim após conversarmos descontraidamente, a partir do axioma "nada é por acaso", iniciamos a atividade com a leitura do segundo capítulo do livro Vinha de Luz (Emmanuel/Chico Xavier), intitulado "Vê como vives", debruçando-nos principalmente sobre a epígrafe, um ensino de Jesus constante do Evangelho de Lucas, em seu capítulo 19, versículo 13 ("E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que eu venha."). O trabalho teve a participação de Eliene, Egnaldo, Lígia, Roberto, Jaciara, Cláudia, Iva, Cristiano e Marilda, além do coordenador Francisco.
Após a leitura, foi proposta a seguinte questão reflexiva: "Como estou negociando minha vida perante Deus?"
Roberto toma a palavra e cita episódio envolvendo um colega de trabalho que o fez relembrar de uma lição acerca do serviço. Segundo ele, é a vaidade que exige reconhecimento pelos favores prestados a outrem: "Prêmios e honrarias mundanas vão-se com o vento, ficam só as respostas do sentimento", disse.
"O que se observa é que a palavra é muito bonita, mas qual o sentido de serviço?", questionou Eliene, perguntando ainda: o que é fazer caridade, porque o reconhecimento é tardio? De acordo com a companheira, nos ambientes de trabalho encontramos opositores, concorrentes, rivais e ocupamo-nos em sobrepujar os outros, muitas vezes. "Tenho que ter maestria no que faço, como na lição de Emmanuel", acrescentou.
Iva recordou a Lei de Justiça, que reme à força que nos governa: Deus. Antes de reencarnarmos, temos um roteiro do que faremos na vida física, disse ela, ressaltando que tem sido sempre chamada a manifestar a condição de educadora, como mãe, dona de casa - no trato com os auxiliares domésticos -, profissional do magistério e também na Casa Espírita, além de desenvolver agora o papel de contadora de histórias em algumas instituições.
Quem também usou da palavra foi Quito, abordando ainda a questão do serviço. Segundo ele, como espíritos que somos, convivemos o tempo todo com os Espíritos, que nos ensinam ser o serviço diferente de sermos servidos, de modo que "negociarmos nossa vida com o Cristo é diminuirmos as barreiras entre nós e Ele". Para nosso companheiro, isso quer dizer que devemos agir além do previsível, porque "a busca da excelência nos gratifica com um estado interior de paz, harmonia e felicidade".
Voltando a comentar, Roberto acrescentou que a problemática dos Espírito é semelhante à dos encarnados, na questão das escolhas, o que condiciona o fado de cada um. Jaciara, por sua vez, também exaltou o serviço, ao relatar sua difícil convivência com a enfermidade da genitora, que padece do Mal de Alzheimer. Por fim, Egnaldo avaliou que os relatos ouvidos mostram nossa relação com o Alto: "Às vezes não aceitamos os encargos", disse, salientando o ter de abrigar em sua residência a própria sogra, no final da vida física desta, trazida pelo cunhado que, por ser médico, teria mais condições de cuidar de sua mãe...
Após a leitura, foi proposta a seguinte questão reflexiva: "Como estou negociando minha vida perante Deus?"
Roberto toma a palavra e cita episódio envolvendo um colega de trabalho que o fez relembrar de uma lição acerca do serviço. Segundo ele, é a vaidade que exige reconhecimento pelos favores prestados a outrem: "Prêmios e honrarias mundanas vão-se com o vento, ficam só as respostas do sentimento", disse.
"O que se observa é que a palavra é muito bonita, mas qual o sentido de serviço?", questionou Eliene, perguntando ainda: o que é fazer caridade, porque o reconhecimento é tardio? De acordo com a companheira, nos ambientes de trabalho encontramos opositores, concorrentes, rivais e ocupamo-nos em sobrepujar os outros, muitas vezes. "Tenho que ter maestria no que faço, como na lição de Emmanuel", acrescentou.
Iva recordou a Lei de Justiça, que reme à força que nos governa: Deus. Antes de reencarnarmos, temos um roteiro do que faremos na vida física, disse ela, ressaltando que tem sido sempre chamada a manifestar a condição de educadora, como mãe, dona de casa - no trato com os auxiliares domésticos -, profissional do magistério e também na Casa Espírita, além de desenvolver agora o papel de contadora de histórias em algumas instituições.
Quem também usou da palavra foi Quito, abordando ainda a questão do serviço. Segundo ele, como espíritos que somos, convivemos o tempo todo com os Espíritos, que nos ensinam ser o serviço diferente de sermos servidos, de modo que "negociarmos nossa vida com o Cristo é diminuirmos as barreiras entre nós e Ele". Para nosso companheiro, isso quer dizer que devemos agir além do previsível, porque "a busca da excelência nos gratifica com um estado interior de paz, harmonia e felicidade".
Voltando a comentar, Roberto acrescentou que a problemática dos Espírito é semelhante à dos encarnados, na questão das escolhas, o que condiciona o fado de cada um. Jaciara, por sua vez, também exaltou o serviço, ao relatar sua difícil convivência com a enfermidade da genitora, que padece do Mal de Alzheimer. Por fim, Egnaldo avaliou que os relatos ouvidos mostram nossa relação com o Alto: "Às vezes não aceitamos os encargos", disse, salientando o ter de abrigar em sua residência a própria sogra, no final da vida física desta, trazida pelo cunhado que, por ser médico, teria mais condições de cuidar de sua mãe...
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Autoconhecimento com Jesus no lar
O trabalho de sábado, 1 de junho, conduzido pela companheira Eliene, versou sobre três capítulos do livro Jesus no Lar, histórias com as quais o Espírito Neio Lúcio interpreta as palavras do Mestre, colaborando para nossos esforços no campo da transformação moral pela educação dos sentimentos. A atividade teve a participação, além da própria Eliene, dos companheiros Egnaldo, Valquíria, Iva, Lígia, Marilda, Railza, Regina, Quito, Cláudia, Cristiano, Magali, Waldelice, Marilene e Fernando, mais os coordenadores Fernanda e Francisco. Os capítulos em estudo foram o segundo (A Escola das Almas, lido por Railza), o sétimo (O Educador Conturbado, narrado por Valquíria) e o 12.° (Os Descobridores do Homem), deixado a cargo do coordenador Francisco. Ao iniciar, Eliene ressaltou que o livro em estudo oferece muitos subsídios para nosso crescimento espiritual, através da reflexão sobre as palavras de Jesus.
Tomando a palavra após a leitura, Railza comentou que a prática das recomendações evangélicas no próprio lar é sempre mais difícil, ao contrário de nosso comportamento na Casa Espírita, por exemplo, onde ficamos por um pouco e depois vamos embora: "No lar vemos a dificuldade no trato com o outro, porque queremos dar o melhor de nós e achamos que estamos certos, julgando que damos o que o outro precisa". Segundo ela, a gênese de tal comportamento está lá atrás, no passado, pois aprendemos com os pais, que aprenderam com nossos antepassados que herdaram a cultura judaica. No entanto, "chega um momento em que reconhecemos que não damos o mesmo amor a cada filho ou parente e quem responde isso é o Evangelho".
De acordo com Eliene, o processo de amadurecimento dos seres espirituais obedece ao ciclo da origem à destinação (sempre Deus, de ponta a ponta) e tudo começa no lar, no seio da família: "Estamos na infância espiritual, marcada pela ignorância", disse ela, acrescentando que esse estágio é cômodo para muitos espíritos, embora a encarnação seja a marca do compromisso com a evolução. "Mas somos adultos no conhecimento do Espiritismo e só lançamos as vistas para o passado, sabedores da reencarnação. Mas esse é o objetivo da vida?", questionou.
Sobre o hoje complicado trato com os filhos, Railza salientou que os pais não devem desistir de sua condição, por mais resistentes sejam os filhos à orientação; embora cada um escolha seu caminho, os pais têm de conviver com as opções dos filhos...
Em seguida Valquíria procedeu à leitura de "O educador conturbado" e comentou que este somos todos nós. Segundo ela, "houve época em que a palavra do pai era a lei em casa e recebiam-se boas lições", mas na base da imposição; "hoje é a vez do diálogo", disse, ressaltando a oportunidade do esclarecimento e da compreensão, para o que "necessitamos de muita paciência". Eliene ponderou no sentido de que devemos entender que a lição de Jesus em tela aponta para nossa rudeza de trato para com os outros.
"Quase todos variamos de humor", falou Iva, acrescentando que "não somos perfeitos e há momentos em que derrapamos". Recordando a experiência doméstica na infância, ela esclareceu que sua mãe só tinha o próprio exemplo para oferecer na criação dos filhos, procurando auxiliar em todas as dificuldades surgidas. No entanto, "ela me deu orientação maior", o que para a companheira é a incumbência maior dos pais.
Railza relembrou uma antiga lição de seu pai, para quem "educação é pão, pirão e porrada"; entretanto, esse mesmo pai apresentava aos filhos os livros do padre Antonio Vieira para que lessem e estudassem e ela entendeu que aquele religioso não prescindia do castigo: "Mas o modelo hoje é outro", disse, salientando que "pode ser que seja retomado o castigo" como parte dos métodos educativos.
E porque Eliene falasse ser fácil tentar mudar os outros, a Coordenação observou que a mudança efetiva é interna e individual, imprescindível para suscitar nos outros igual movimento de transformação, uma vez que tudo e todos estão interligados no Universo, razão pela qual devemos despertar para a noção de interconectividade e, mais ainda, para o paradigma da corresponsabilidade universal.
E antes de passar à leitura do capítulo referente a "Os descobridores do homem", Eliene leu um trecho de um outro tópico de Jesus no Lar, intitulado "O talismã divino", no qual Neio Lúcio, citando Jesus, fala-nos da preciosidade do tempo, ou da "hora atual".
Lida a lição do capítulo 12, que fala de nossa relação com a necessidade, o dinheiro, o poder e a cólera - os descobridores do homem desejoso de encetar a marcha ascensional para o Reino dos Céus -, o coordenador Francisco declarou ser a da cólera uma visita mais constante que a dos outros "descobridores", quando estamos materialmente pobres. A esse respeito, Valquíria citou que "temos condições de nos avaliarmos, refletindo antes de agir e tendo paciência conosco mesmos.
Cristiano, por sua vez, comentou uma dificuldade, o fato de atirarmos pedras nos outros e não aceitarmos as que vêm: "É difícil me aceitar para o movimento da renovação; não sei me tolerar, me perdoar... como o serei com o próximo? Já tenho o entendimento, mas não consigo vivenciá-lo plenamente"; e, recordando um episódio de sua relação com o filho, salientou que o modelo educacional de antes foi "funcional", enquanto hoje temos de reconsiderar todo o aprendizado.
Também Marilda referiu-se à cólera ao relatar um episódio vivenciado em família. Já Marilene comentou que as visitas em nossa casa são servidas em taça de cristal, "mas conosco é numa lata de leite condensado com as bordas ásperas, exigindo cuidado". Por fim, Quito esclareceu que estamos bem mais próximos do ponto de partida que do destino, o que ressalta nossa imperfeição relativa, e tratou ainda da cólera que nos prova mágoas e ressentimento e abrigar este último sentimento no peito, disse o companheiro, equivale a tomar veneno esperando que um outro morra...
Tomando a palavra após a leitura, Railza comentou que a prática das recomendações evangélicas no próprio lar é sempre mais difícil, ao contrário de nosso comportamento na Casa Espírita, por exemplo, onde ficamos por um pouco e depois vamos embora: "No lar vemos a dificuldade no trato com o outro, porque queremos dar o melhor de nós e achamos que estamos certos, julgando que damos o que o outro precisa". Segundo ela, a gênese de tal comportamento está lá atrás, no passado, pois aprendemos com os pais, que aprenderam com nossos antepassados que herdaram a cultura judaica. No entanto, "chega um momento em que reconhecemos que não damos o mesmo amor a cada filho ou parente e quem responde isso é o Evangelho".
De acordo com Eliene, o processo de amadurecimento dos seres espirituais obedece ao ciclo da origem à destinação (sempre Deus, de ponta a ponta) e tudo começa no lar, no seio da família: "Estamos na infância espiritual, marcada pela ignorância", disse ela, acrescentando que esse estágio é cômodo para muitos espíritos, embora a encarnação seja a marca do compromisso com a evolução. "Mas somos adultos no conhecimento do Espiritismo e só lançamos as vistas para o passado, sabedores da reencarnação. Mas esse é o objetivo da vida?", questionou.
Sobre o hoje complicado trato com os filhos, Railza salientou que os pais não devem desistir de sua condição, por mais resistentes sejam os filhos à orientação; embora cada um escolha seu caminho, os pais têm de conviver com as opções dos filhos...
Em seguida Valquíria procedeu à leitura de "O educador conturbado" e comentou que este somos todos nós. Segundo ela, "houve época em que a palavra do pai era a lei em casa e recebiam-se boas lições", mas na base da imposição; "hoje é a vez do diálogo", disse, ressaltando a oportunidade do esclarecimento e da compreensão, para o que "necessitamos de muita paciência". Eliene ponderou no sentido de que devemos entender que a lição de Jesus em tela aponta para nossa rudeza de trato para com os outros.
"Quase todos variamos de humor", falou Iva, acrescentando que "não somos perfeitos e há momentos em que derrapamos". Recordando a experiência doméstica na infância, ela esclareceu que sua mãe só tinha o próprio exemplo para oferecer na criação dos filhos, procurando auxiliar em todas as dificuldades surgidas. No entanto, "ela me deu orientação maior", o que para a companheira é a incumbência maior dos pais.
Railza relembrou uma antiga lição de seu pai, para quem "educação é pão, pirão e porrada"; entretanto, esse mesmo pai apresentava aos filhos os livros do padre Antonio Vieira para que lessem e estudassem e ela entendeu que aquele religioso não prescindia do castigo: "Mas o modelo hoje é outro", disse, salientando que "pode ser que seja retomado o castigo" como parte dos métodos educativos.
E porque Eliene falasse ser fácil tentar mudar os outros, a Coordenação observou que a mudança efetiva é interna e individual, imprescindível para suscitar nos outros igual movimento de transformação, uma vez que tudo e todos estão interligados no Universo, razão pela qual devemos despertar para a noção de interconectividade e, mais ainda, para o paradigma da corresponsabilidade universal.
E antes de passar à leitura do capítulo referente a "Os descobridores do homem", Eliene leu um trecho de um outro tópico de Jesus no Lar, intitulado "O talismã divino", no qual Neio Lúcio, citando Jesus, fala-nos da preciosidade do tempo, ou da "hora atual".
Lida a lição do capítulo 12, que fala de nossa relação com a necessidade, o dinheiro, o poder e a cólera - os descobridores do homem desejoso de encetar a marcha ascensional para o Reino dos Céus -, o coordenador Francisco declarou ser a da cólera uma visita mais constante que a dos outros "descobridores", quando estamos materialmente pobres. A esse respeito, Valquíria citou que "temos condições de nos avaliarmos, refletindo antes de agir e tendo paciência conosco mesmos.
Cristiano, por sua vez, comentou uma dificuldade, o fato de atirarmos pedras nos outros e não aceitarmos as que vêm: "É difícil me aceitar para o movimento da renovação; não sei me tolerar, me perdoar... como o serei com o próximo? Já tenho o entendimento, mas não consigo vivenciá-lo plenamente"; e, recordando um episódio de sua relação com o filho, salientou que o modelo educacional de antes foi "funcional", enquanto hoje temos de reconsiderar todo o aprendizado.
Também Marilda referiu-se à cólera ao relatar um episódio vivenciado em família. Já Marilene comentou que as visitas em nossa casa são servidas em taça de cristal, "mas conosco é numa lata de leite condensado com as bordas ásperas, exigindo cuidado". Por fim, Quito esclareceu que estamos bem mais próximos do ponto de partida que do destino, o que ressalta nossa imperfeição relativa, e tratou ainda da cólera que nos prova mágoas e ressentimento e abrigar este último sentimento no peito, disse o companheiro, equivale a tomar veneno esperando que um outro morra...
Assinar:
Postagens (Atom)