Afora a antológica indisciplina desta verdadeira filial da torcida do Corinthians, que se intitula "um bando de loucos", o trabalho do grupo rendeu (!), ao comentarmos nossa relação com o dinheiro, aproveitando o fato de Jesus ter convidado para seu colégio apostólico uma "pessoa de má vida", tal como Mateus, ou Levi, era considerado na comunidade galileia. Para as reflexões deste sábado contamos com a participação de Railza, Lígia, Regina, Iva, Marilda, Bia, Carminha, Waldelice, Fernanda, Magali, Valquíria, Ione, Jaciara, Marilene, Edward, Roberto, Fernando, Quito e Egnaldo, mais os coordenadores Francisco e Maria Luiza.
Após a leitura dos dados biográficos do apóstolo, procedeu-se à formação dos subgrupos, assim constituídos: 1 - Bia, Carminha, Egnaldo, Waldelice, Jaciara, Lígia, Ione, Marilene e Valquíria; e 2 - Fernando, Railza, Quito, Fernanda, Roberto, Edward, Marilda, Iva e Regina. Para as reflexões, propôs-se a seguinte questão: "Até que ponto o dinheiro faz minha cabeça?"; após 20 minutos dessa primeira conversa, a base para novo bate papo foi a mensagem do Espírito Bezerra de Menezes (psicografia de Chico Xavier, inserida na postagem anterior).
Terminada a fase coloquial, fez-se a partilha, quando primeiramente um porta-voz colocou as conclusões de cada subgrupo.
Assim é que Edward argumentou que devemos ter consciência no trato com o dinheiro, caso contrário, perderemos a cabeça por não sabermos utilizá-lo; devemos investi-lo na solução de nossas dificuldades dos parentes e necessitados; uma vez que estamos na carne, precisamos do dinheiro, para a sobrevivência. "Precisamos saber fazer circular o dinheiro", disse, acrescentando que esse aprendizado nos proporcionará diminuir o caos em que o mundo se encontra: "Deus é bom, mas o homem sofre", ressaltou, antes de fazer referência ao drama dos professores públicos baianos que se encontram em greve há aproximadamente três meses...
Falando em nome do segundo subgrupo, Carminha considerou que temos todos dificuldades em lidar com o dinheiro, sejam quem o possua, seja quem dele esteja carente; quem tem mais sente a dificuldade de administrá-lo, quem menos tem sofre por não saber multiplicá-lo; no entanto, a maioria das pessoas gosta do dinheiro, desenvolvendo o apego.
Antes dessa partilha, contudo, observou-se a postura evangélica ante esse problema, com o exemplo de Jesus que, ao ser questionado se era lícito pagar impostos, respondeu que se deve dar a César o que é de César (o mundo material) e a Deus o que seja de Deus (as coisas espirituais); Jesus também não se eximiu de pagar o tributo, embora nada possuísse: pede a Pedro que vá pescar e o peixe encontrado tem na boca uma moeda com o valor justo do imposto devido ("ajuda-te e o céu te ajudará"). Referiu-se também a condição energética do dinheiro: como toda energia, ela é neutra e se modifica de acordo com o modo como lidamos com ela. Assim, o que compromete é o não uso ou o abuso dessa força energética.
Tomando a palavra, Bia recordou uma conhecida publicidade de cartão de crédito para dizer que há coisas que não têm preço e o dinheiro não compra, referindo os valores morais. Egnaldo salientou a importância do controle doméstico das economias, evitando desperdício e valorizando o dinheiro da família. Carminha contou um episódio particular envolvendo o desprendimento de seu marido. Valquíria lembrou-se das frequentes tragédias nas quais muitas pessoas perdem seu bens materiais e, enquanto algumas delas lamentam a perda de coisas, outras agradecem por estarem vivas. É, disse ela, o aprendizado do desapego, numa época em que o consumismo invade a vida das pessoas. Nosso esforço, segundo ela, é no sentido de vencermos o sentimento de posse. Por fim, Marilene apontou para a condição da própria Cobem - a Casa que nos abriga -, revelando que a instituição nunca teve dinheiro sobrando e nem assim as obras assistenciais deixaram de ser feitas - e citou o caso da Creche André Luiz, em favor da qual ela costuma apelar pra os Benfeitores Invisíveis.
Após a leitura dos dados biográficos do apóstolo, procedeu-se à formação dos subgrupos, assim constituídos: 1 - Bia, Carminha, Egnaldo, Waldelice, Jaciara, Lígia, Ione, Marilene e Valquíria; e 2 - Fernando, Railza, Quito, Fernanda, Roberto, Edward, Marilda, Iva e Regina. Para as reflexões, propôs-se a seguinte questão: "Até que ponto o dinheiro faz minha cabeça?"; após 20 minutos dessa primeira conversa, a base para novo bate papo foi a mensagem do Espírito Bezerra de Menezes (psicografia de Chico Xavier, inserida na postagem anterior).
Terminada a fase coloquial, fez-se a partilha, quando primeiramente um porta-voz colocou as conclusões de cada subgrupo.
Assim é que Edward argumentou que devemos ter consciência no trato com o dinheiro, caso contrário, perderemos a cabeça por não sabermos utilizá-lo; devemos investi-lo na solução de nossas dificuldades dos parentes e necessitados; uma vez que estamos na carne, precisamos do dinheiro, para a sobrevivência. "Precisamos saber fazer circular o dinheiro", disse, acrescentando que esse aprendizado nos proporcionará diminuir o caos em que o mundo se encontra: "Deus é bom, mas o homem sofre", ressaltou, antes de fazer referência ao drama dos professores públicos baianos que se encontram em greve há aproximadamente três meses...
Falando em nome do segundo subgrupo, Carminha considerou que temos todos dificuldades em lidar com o dinheiro, sejam quem o possua, seja quem dele esteja carente; quem tem mais sente a dificuldade de administrá-lo, quem menos tem sofre por não saber multiplicá-lo; no entanto, a maioria das pessoas gosta do dinheiro, desenvolvendo o apego.
Antes dessa partilha, contudo, observou-se a postura evangélica ante esse problema, com o exemplo de Jesus que, ao ser questionado se era lícito pagar impostos, respondeu que se deve dar a César o que é de César (o mundo material) e a Deus o que seja de Deus (as coisas espirituais); Jesus também não se eximiu de pagar o tributo, embora nada possuísse: pede a Pedro que vá pescar e o peixe encontrado tem na boca uma moeda com o valor justo do imposto devido ("ajuda-te e o céu te ajudará"). Referiu-se também a condição energética do dinheiro: como toda energia, ela é neutra e se modifica de acordo com o modo como lidamos com ela. Assim, o que compromete é o não uso ou o abuso dessa força energética.
Tomando a palavra, Bia recordou uma conhecida publicidade de cartão de crédito para dizer que há coisas que não têm preço e o dinheiro não compra, referindo os valores morais. Egnaldo salientou a importância do controle doméstico das economias, evitando desperdício e valorizando o dinheiro da família. Carminha contou um episódio particular envolvendo o desprendimento de seu marido. Valquíria lembrou-se das frequentes tragédias nas quais muitas pessoas perdem seu bens materiais e, enquanto algumas delas lamentam a perda de coisas, outras agradecem por estarem vivas. É, disse ela, o aprendizado do desapego, numa época em que o consumismo invade a vida das pessoas. Nosso esforço, segundo ela, é no sentido de vencermos o sentimento de posse. Por fim, Marilene apontou para a condição da própria Cobem - a Casa que nos abriga -, revelando que a instituição nunca teve dinheiro sobrando e nem assim as obras assistenciais deixaram de ser feitas - e citou o caso da Creche André Luiz, em favor da qual ela costuma apelar pra os Benfeitores Invisíveis.
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