O trabalho de sábado, 28 de julho, teve pouca concorrência, mas o número reduzido em relação à semana anterior não impediu que as atividades prosseguissem em termos favoráveis ao aprendizado, na tentativa de identificarmos e compreendermos em nós mesmos algumas das características de Simão que fizeram Jesus rebatizá-lo como Pedro: a impetuosidade, a rudeza de trato, a invigilância, a ansiedade e o imediatismo, dentre outras "qualidades". Para tanto, a Coordenação propôs a seguinte consigna: "Você tem se esforçado pra corresponder, como Pedro, à ação do Cristo e se transformar na rocha firme sobre a qual construirá o Reino dos Céus, no altar do próprio coração?".
Participaram do trabalho os companheiros Fernanda, Fernando, Bia, Lígia, Carminha, Roberto, Railza, Isabel, Valquíria, Jaciara, Waldelice, Marilda e Marilene, os quais, após a preleção inicial da Coordenação acerca da abordagem do tema, compuseram estes subgrupos: 1 - Roberto, Isabel, Jaciara, Railza, Fernanda e Fernando; e 2 - Bia, Carminha, Waldelice, Valquíria, Marilda, Marilene e Lígia.
A preleção da Coordenação, após a leitura do texto do EADE, consistiu no comentário sobre tópico do livro "O Evangelho gnóstico de Tomé" (Hermínio Miranda) e recordação da passagem evangélica em que Jesus pergunta aos discípulos quem diziam os homens que Ele era, merecendo do impulsivo Pedro uma resposta favorável, pelo que o Cristo o louva; no entanto, ao comentar, logo depois, sobre o que os homens lhe fariam ao final de sua missão, Jesus ouve de Pedro palavras desabonadoras, levando-nos a concluir que através de Pedro, médium invigilante, Deus e o Diabo falaram praticamente ao mesmo tempo. Conosco seria diferente, uma vez que oscilamos bastante em nossas tentativas de firmarmos a consciência quanto a nossa condição espiritual?
Eis o resultado das conversas, através de alguns depoimentos individuais:
Fernando, fazendo a defesa de Pedro, ressaltou a dificuldade do velho pescador em compreender o presente revolucionário que Jesus lhe trazia. A isto, a Coordenação observou que, certamente, não foi mesmo fácil para Simão assimilar a dimensão do convite do Cristo, especialmente no episódio em que os fariseus inquirem se Jesus, que não tinha "onde repousar a cabeça", pagava o tributo a Roma e o Mestre, para não escandalizar ninguém, pede a Pedro que vá pescar um peixe e justamente na boca desse peixe o apóstolo encontraria uma moeda com o valor necessário para quitar o imposto, tanto referente ao Cristo quanto o seu próprio, o que deve ter dado um nó na cabeça de Pedro...
Valquíria disse que nos acomodamos muito e vivemos uma fase de desculpismo, justificando a falta de tempo para a realização das tarefas realmente importantes enquanto sobra tempo para vivermos as circunstâncias da vida material - e viver o tempo atual, afirmou, cria o comodismo, "levando à inércia de ação" quanto à vivência da realidade espiritual...
Fernanda comentou o depoimento ouvido de uma psicóloga na TV, sobre o tempo, segundo a qual promove o comportamento ansioso e imediatista nas pessoas; "Hoje eu compreendo, com o estudo da Doutrina Espírita, por me ver ainda imediatista..."
Railza prosseguiu argumentando acerca do tempo, assegurando que precisamos desse tempo para vivermos a própria transformação: "Tenho lutado para ser a rocha firme em que Pedro se transformou, atenta ao tempo e consciente das minhas quedas..."
Roberto, por fim, ressaltou o esforço junto à família, aproveitando a oportunidade de servir: "Não preciso ser um ermitão, porque mesmo assim ainda haveria dentro de mim as mazelas que preciso corrigir..."
Participaram do trabalho os companheiros Fernanda, Fernando, Bia, Lígia, Carminha, Roberto, Railza, Isabel, Valquíria, Jaciara, Waldelice, Marilda e Marilene, os quais, após a preleção inicial da Coordenação acerca da abordagem do tema, compuseram estes subgrupos: 1 - Roberto, Isabel, Jaciara, Railza, Fernanda e Fernando; e 2 - Bia, Carminha, Waldelice, Valquíria, Marilda, Marilene e Lígia.
A preleção da Coordenação, após a leitura do texto do EADE, consistiu no comentário sobre tópico do livro "O Evangelho gnóstico de Tomé" (Hermínio Miranda) e recordação da passagem evangélica em que Jesus pergunta aos discípulos quem diziam os homens que Ele era, merecendo do impulsivo Pedro uma resposta favorável, pelo que o Cristo o louva; no entanto, ao comentar, logo depois, sobre o que os homens lhe fariam ao final de sua missão, Jesus ouve de Pedro palavras desabonadoras, levando-nos a concluir que através de Pedro, médium invigilante, Deus e o Diabo falaram praticamente ao mesmo tempo. Conosco seria diferente, uma vez que oscilamos bastante em nossas tentativas de firmarmos a consciência quanto a nossa condição espiritual?
Eis o resultado das conversas, através de alguns depoimentos individuais:
Fernando, fazendo a defesa de Pedro, ressaltou a dificuldade do velho pescador em compreender o presente revolucionário que Jesus lhe trazia. A isto, a Coordenação observou que, certamente, não foi mesmo fácil para Simão assimilar a dimensão do convite do Cristo, especialmente no episódio em que os fariseus inquirem se Jesus, que não tinha "onde repousar a cabeça", pagava o tributo a Roma e o Mestre, para não escandalizar ninguém, pede a Pedro que vá pescar um peixe e justamente na boca desse peixe o apóstolo encontraria uma moeda com o valor necessário para quitar o imposto, tanto referente ao Cristo quanto o seu próprio, o que deve ter dado um nó na cabeça de Pedro...
Valquíria disse que nos acomodamos muito e vivemos uma fase de desculpismo, justificando a falta de tempo para a realização das tarefas realmente importantes enquanto sobra tempo para vivermos as circunstâncias da vida material - e viver o tempo atual, afirmou, cria o comodismo, "levando à inércia de ação" quanto à vivência da realidade espiritual...
Fernanda comentou o depoimento ouvido de uma psicóloga na TV, sobre o tempo, segundo a qual promove o comportamento ansioso e imediatista nas pessoas; "Hoje eu compreendo, com o estudo da Doutrina Espírita, por me ver ainda imediatista..."
Railza prosseguiu argumentando acerca do tempo, assegurando que precisamos desse tempo para vivermos a própria transformação: "Tenho lutado para ser a rocha firme em que Pedro se transformou, atenta ao tempo e consciente das minhas quedas..."
Roberto, por fim, ressaltou o esforço junto à família, aproveitando a oportunidade de servir: "Não preciso ser um ermitão, porque mesmo assim ainda haveria dentro de mim as mazelas que preciso corrigir..."