domingo, 21 de agosto de 2011

Caminhando para a redenção

Neste sábado tivemos a participação da coordenadora Creuza Lage em nossos trabalhos, ainda que ela não ficasse todo o tempo, em razão de uma reunião setorial na Cobem. Outros membros também tiveram que sair mais cedo, alguns deles para essa mesma reunião. Eis a lista de presentes: Railza, Iva, Regina, Roberto, Quito,  Isabel, Fernando, Fernanda, Egnaldo, Marilda, Lígia, Acely, Marilene, Eliene, Caminha, Waldelice, Valquíria e Bonfim, mais os coordenadores Francisco e Maria Luiza.
Explicada a noção de redenção, conforme estabelecia o roteiro da atividade, o grupo foi instado a buscar os "caminhos da redenção", procurando pela sala cartazes com as expressões "Humildade", "Lei de Amor", "Amor e Justiça de Deus" e "Fidelidade a Deus" - tópicos constantes do texto do EADE em estudo nesta manhã. Depois disso, formaram-se os subgrupos para comentarem a experiência, fazendo ponte com a vivência pessoal cotidiana, tentando responder a esta questão: Como vivo os caminhos de minha redenção?

Os subgrupos:

1 - Fernando (que não ficou até o fim), Regina, Roberto e Iva;
2 - Egnaldo (idem), Bonfim, Lígia e Marilda;
3 - Railza, Quito, Fernanda e Isabel; e
4 - Carminha, Acely, Waldelice, Valquíria, Marilene (idem) e Eliene.

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Segundo Marilda, ela está constantemente se redimindo, especialmente na relação com a família, esforçando-se para sair do sentimento de culpa em função dos julgamentos, num exercício diário sem declarar que errou mas reparando os erros junto ao outro.
Carminha tem procurado redimir-se através do trabalho, colocando sua melhor energia, como disse, na maneira de servir aos outros, que é como se agrada a Deus.
Eliene referiu-se ao contato com os companheiros como seguir a trilha; nisso está o que faz de melhor, de modo consciente, para estar bem consigo mesma. A maneira mais fácil, para isso, é a  ação no trabalho, sem pretensão, estando com o outro sem magoá-lo, fazendo ao outro o que gostaria de também receber. É preciso estar a tento a isso, disse.
"Teoricamente, sabemos desses caminhos", comentou Acely, acrescentando que vivenciá-los é difícil, especialmente no tocante à humildade, que é submissão à vontade de Deus. Redenção, para ela, é trabalho de aceitação de nós mesmos e do que acontece conosco. Quando isso se faz, tudo o mais se consegue. Tudo implica, pois, na vontade firme de exercitar esses caminhos, salientou.
Waldelice vê sua redenção na ajuda ao próximo, "em qualquer nível".
Para Valquíria, a prática vem da teoria, apesar da distância entre uma e outra. Nesse aspecto, paciência é essencial, frisou, citando o exemplo de Chico Xavier.
A redenção, na compreensão de Roberto, chega pela reflexão e pela busca de oportunidades de serviço.
Na opinião de Iva, os ensinamentos se efetivam com muita luta para vencer o ego, através do conhecimento da Verdade "que é o Cristo presente em mim". Para tanto, são imprescindíveis a coragem e a fidelidade a Deus em todos os momentos, assim como a humildade para domar-se. No entanto, ela ainda se vê resistente quanto à justiça divina, por não libertar-se do autojulgamento.
Um poema de Fernando Pessoa deu o mote para Railza iniciar seu comentário, dizendo que costuma prestar atenção no que está fazendo, uma vez que o poeta português ensina que "Para ser grande, sê inteiro: / Nada teu exagera ou exclui. / Sê todo em cada coisa. / Põe quanto és / No mínimo que fazes. / Assim em cada lago a lua toda brilha, / Porque alta vive." (Estas palavras se referiam às saídas intempestivas de alguns companheiros do Grupo.) Quanto ao tema do trabalho, disse ela não se redimir de nada simplesmente porque não se sente culpada de nada e em muitos aspectos seu comportamento confronta  a sociedade - e citou um episódio ocorrido no local onde vive, envolvendo o relacionamento com um vizinho que cria gatos.
Quito revelou que o caminho que percorre para sua redenção está ligado à consciência evolutiva.
Uma busca árdua é o que realiza Isabel em prol de seu autoconhecimento: "Olhar fundo para dentro de mim é o que tenho procurado fazer, melhorando-me para enfrentar os amiguinhos que tentam me tirar do eixo".
Segundo Fernanda, já chegou para ela a hora de colher o que já plantou, percebendo que seu caminho de redenção está começando e o faz com ansiedade e angústia.


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Ao contrário do que secularmente se vem ensinando, no âmbito das religiões cristãs - o Espiritismo à parte -, Jesus não veio redimir ninguém e por esta razão precisamos refletir bastante no título de "redentor da humanidade" que lhe deram. A redenção é obra do esforço pessoal a partir da compreensão dos princípios evangélicos, e vivenciados a partir desse entendimento. É trabalho de todo dia e de todos os instantes a se consolidar, do ponto de vista da reencarnação, quando o indivíduo se dispuser conscientemente e com espontaneidade ao serviço abnegado em favor do outro, melhorando o mundo enquanto melhora a si próprio. 


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No encerramento, antes da prece, Railza leu uma mensagem alusiva ao Dia dos Pais.

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