segunda-feira, 22 de março de 2010

As tentativas de diálogo continuam...

Nesse sábado não tivemos a presença da coordenadora Creuza Lage, mas a atividade não sofreu prejuízo considerável. Observamos o retorno das companheiras Railza, Edna, Maria do Carmo Brandão, Marilene e Marilda, além da chegada de um novo integrante, Alessandro.
Após um momento de meditação e a prece de abertura, recapitulamos um pouco a mudança de metodologia no grupo e, seguindo o roteiro dos trabalhos, a Coordenação explanou sobre a linguagem de comunicação que normalmente se utiliza nos ralacionamentos, a qual pode ser inclusiva ou excludente, e distribuiu o texto "Debate versus Diálogo", de Mark Gerzon, pedindo que as pessoas o lessem e dele anotassem o tópico que mais chamou a atenção.
Na divisão dos subgrupos, para análise do texto e da consigna aplicada ‒ "Existe linguagem inclusiva na família?" ‒, houve a seguinte formação:

Grupo 1 ‒ Isabel, Fernanda, Valesca e Jaciara;

Grupo 2 ‒ Fernando, Egnaldo e Regina (*);

Grupo 3 ‒ Railza, Alessandro, Marilda, Marilene e Maria do Carno Brandão;

Grupo 4 ‒ Maria do Carmo Sampaio, Simão Pedro, Waldelice e Lígia; e

Grupo 5 ‒ Ivã, Roberto, Edna, Cláudia e Magali.

Ao fim da troca de opiniões, os relatores, primeiro, seguidos de alguns dos integrantes de cada subgrupo,fizeram os seguintes comentários:

1 ‒ Fernanda, que destacou o item IV do texto de Gerzon, falou da importância de ouvir, significando, em sua opinião, que se deve preparar a mente para compreender o outro; disse ainda que a maioria das pessoas opta pelo debate conforme a circunstância e que na família a linguagem é predominantemente excludente;

2 ‒ Fernando voltou a explanar sua dificuldade para entender o diálogo e revelou que quer aprender essa técnica, ponderando que o desfalque de companheiros atrapalhou o desenvolvimento da atividade nesse subgrupo e questionou a posição de Egnaldo, que, segundo ele, monopolizou a fala e ele próprio limitou-se a ouvir ‒ "Isso é diálogo?", perguntou; já Egnaldo, comentando a escolha do item VI do texto, salientou que tem uma posição a defender dentro de casa, ressaltando que o outro (familiares) não tem consciência ou compromisso quanto a certos aspectos da vida familiar, como as despesas, por exemplo; Regina, por seu turno referiu sua condição de "família-canguru", com um histórico de "ditadura" e "castração", concluindo que a opção pelo diálogo facilita a mudança dessas posturas;
(*) O desfalque a que Fernando se refere é a ausência de Francisco Castro;

3 ‒ Railza sentiu-se no direito de comentar a posição de Fernando, ressaltando que o companheiro, de qualquer maneira, falou mesmo sem ter usado a linguagem oral; depois referiu-se ao modelo patriarcal de família que vigora no Ocidente e, dentre outras coisas, lembrou que toda mudança cultural decorre do exercício de construção da consciência coletiva; Alessandro ponderou que o amor, o afeto, é a base da harmonia nas relações humanas; Marilda fez breve comentário sobre o item do texto que mais lhe chamou a tenção (I);

4 ‒ Lígia, que focalizou os itens (II, IV e VII do texto), comentou que o grupo identificou o foco, nas relações em família, na predominância da linguagem excludente ‒ "As pessoas vão à conversa armadas, na defensiva", disse, acrescentando que tal postura dificulta o diálogo; desse modo, o movimento a ser feito é no sentido de se chegar a um consenso; Simão, por sua vez, opinou sob re o fato de se querer estar sempre certo, colocando que o grupo (Jesus de Nazaré) vai ensinar a dialogar e para tanto a opinião de todos é válida;

5 ‒ Roberto, finalmente, declarou que o melhor para todos (no ambiente familiar) é a inclusão, coisa que só o diálogo proporciona, pois com o debate e a discussão, marcados pela vaidade, leva-se uma "eternidade"; assim, disse, a linguagem de comunicação na família tem de ser a inclusiva; Iva, fechando os comentários, observou sua facilidade de dialogar abertamente em família e lembrou da necessidade de se trabalhar o Eu e o ego, ressaltando que este predomina nos debates, enquanto o Eu deve vigorar no diálogo; desse modo, é importante limitar a manifestação das emoções; para ela, de acordo com os objetivos do Jesus de Nazaré, o diálogo deverá "mexer" no Eu e no ego.

Uma prece encerrou as atividades.

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