domingo, 29 de abril de 2018

Consciência da encarnação

Novamente por causa de um feriado prolongado tivemos neste sábado um reduzido comparecimento à reunião do Grupo. Ainda assim,dez companheiros, além deste Coordenador, marcaram presença, valorizando o trabalho apresentado sobre o tema "Evangelho e reencarnação". Foram eles Bia, Iva, Eliete, Regina, Waldelice, Valquíria, Marilda, Maria Luiza, Fernando e Augusta. A atividade começou com breve explanação acerca das passagens evangélicas em torno da reencarnação, conceito que Jesus abordou indiretamente, só sendo explícito ao tratar do caso João Batista/Elias, quando o Mestre esclareceu ser o precursor o profeta reencarnado.
Após isso, a Coordenação procedeu à leitura do último tópico do capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no qual o Espírito São Luís comenta a necessidade da encarnação para o progresso espiritual. Então foi lida e distribuída a consigna do trabalho: Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus? Para essa abordagem, foi proposta a reflexão em duplas, antes da abertura da partilha grupal.
Assim, veio o momento dos comentários individuais e Bia, pedindo a palavra, declarou que "na maioria das vezes sou grata, mas há momentos em que questiono por que tudo isso que passo, mas se paramos pra pensar entendemos que tudo é escolha nossa"; segundo ela, "a consciência é de que temos muito mais do que precisamos, somos abençoados e tudo vem por nossa necessidade, [uma vez que] os problemas resultam de nossas escolhas"; em seguida essa companheira contou um episódio pessoal e encerrou sua participação.
Em seguida, Eliete observou que "no princípio tive muitas indagações sobre a vida, mas comecei a aprender com o Espiritismo logo cedo, iniciando o trabalho de meu aperfeiçoamento a partir dos 20 anos"; ela salientou ter enfrentado um período de enfermidade agressiva que superou também por isso vê na Casa Espírita seu suporte: "Sou beneficiada pela fé em Jesus e não abro mão disso", ressaltou, acrescentando que hoje são os ensinamentos da Benfeitora Joanna de Ângelis que potencializam suas forças, pela leitura dos livros publicados através do médium Divaldo Franco.
Valquíria, por sua vez, afirmou ter plena consciência de sua vivência como espírito reencarnado, embora "tem hora que me rebelo, não contra a vontade de Deus, por certas circunstâncias" - e ela se referiu às desigualdades sociais, principalmente em relação à assistência à saúde da população no país; ela disse que, nessas situações, "preciso colocar os pingos nos is"; ela também apontou a crise financeira que atualmente mexe com todas as famílias, embora entenda que "o momento é de transformação no mundo"; a companheira ainda se referiu ao problema educacional no âmbito nacional e declarou aceitar os acontecimentos "mas não a passividade das autoridades, quando isso afeta a vida das pessoas".
Fernando preferiu relatar um episódio de ordem pessoal envolvendo sua saúde física, revelando ser grato "ao amparo do Alto". Luíza também trilhou a mesma senda ao revelar ter recebido a auspiciosa notícia de seus médicos que que já não há qualquer sinal do tumor encontrado num de seus seios. E Iva, finalizando a partilha, considerou que "enquanto eu não admitir e vivenciar o reino dos céus, reencarnarei tantas vezes sejam necessárias".
A prece feita por Marilda encerrou a atividade, que deverá ser repetida na próxima semana, por sugestão do grupo, para beneficiar também aqueles companheiros que não puderam comparecer nesse dia.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Encarnar e tornar a encarnar

Evangelho e reencarnação - eis o tema do trabalho a ser apresentado neste sábado aos integrantes do "Jesus de Nazaré", numa tentativa de mais uma vez chamar a atenção para a importância do momento presente para nossa evolução espiritual, desde que saibamos aproveitar a oportunidade no aprendizado e no serviço, conforme nos ensina o Cristo. A base para essa atividade é o capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo"), especialmente o último tópico das Instruções dos Espíritos, no qual se trata da necessidade da encarnação. Paralelamente a isso, serão recordadas algumas passagens evangélicas, como a do cego de nascença, a da afirmação de Jesus sobre ser João Batista o profeta Elias reencarnado e o diálogo entre O Mestre e o doutor da Lei Nicodemos - este, abordado por Kardec no citado capítulo do ESE.
Vamos lá?


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ricos salvos?

Com participação reduzida em razão do feriado, que obrigou a Cobem a realizar pela manhã a reunião mediúnica que costumeiramente acontece à tarde, o encontro do dia 21 de abril contou apenas com a presença de Carminha, Fernando, Nilza, Bia, Luiza, Lígia, Iva e deste Coordenador dublê de escriba. O trabalho, sobre o tema "Salvação dos ricos", conforme o texto do primeiro tópico do capítulo XVI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Não se pode servir a Deus e a Mamon", realizou-se a partir de reflexões provocadas por duas consignas:
1 - O que tenho para vender a fim de que possa doar aos pobres?
2 - Como farei essa venda e o que me impede de fazê-la?
Tais propostas se prendem ao fato de Jesus ter pedido a um jovem desejoso de segui-lo que, se queria de fato ser perfeito, uma vez que já praticava os mandamentos, que vendesse tudo que possuía, desse aos pobres e assim conquistaria um tesouro no céu, estando assim em condições de seguir o Mestre. Mas esse moço era rico e, segundo o relato dos evangelistas Mateus (19:16-24), Lucas (18:18-25) e Marcos (10:17-25), foi embora muito triste, porque tinha grandes bens.
Para essa abordagem, a Coordenação contou a Parábola do Trabalhador no Campo e recordo o ensinamento evangélico sobre ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, bem como a bem-aventurança que fala dos pobres de/pelo espírito. Em seguida, a turma foi dividida em dois subgrupos p
ara as conversas iniciais antes da partilha geral.
Chegado esse momento, Fernando confessou não ter entendido a lição pelo viés proposto no trabalho, a partir das consignas, esperando pelas explicações posteriores; ainda assim, ele observou ser "pesado" ter que vender coisas e que o egoísmo é o que o impede de realizar esse investimento. Por sua vez, Iva considerou que "com a compreensão que tenho hoje, faço vendas para ajudar os outros sempre que me pedem, por necessidade"; segundo ela, "nada me impede de fazer essa venda, basta que tenha o material que eu resolvo o espiritual, agora com mais equilíbrio".
Carminha disse que a lição, toda ela, é da esfera espiritual, de modo que "o que tenho a vender são os defeitos, que não interessam a ninguém; é uma venda consciencial", explicou, citando C. T. Pastorino e acrescentando que o impeditivo para isso é "o prazer que sinto com essas coisas: eu solicito à personalidade vender tudo isso para sair dessa condição [inferior], mas a personalidade não aceita, por isso o egoísmo"; segundo a companheira, essa venda começa "no dia em que eu começo a servir ao outro, cada vem mais efetivamente"; ela considerou estar a "anos-luz" de distância desse serviço incondicional: "Embora já consciente disso, a prática ainda é difícil".
Luiza começou dizendo ter hoje noção do que é a vida, observando que tudo que tem sabe doar: "Minha atenção, minha boa vontade", de modo que "não preciso vender"; ela salientou saber agradecer por tudo que tem, "porque recebi dos amigos e parentes", sendo grata pelos filhos "que hoje me ajudam, além dos Espíritos, como Joanna de Ângelis, através de seus livros".
Após esses depoimentos, a conversa derivou para a questão de não ser possível servir a Deus e a Mamon, sendo comentados assuntos como a esmola e o exercício mediúnico, que impõe, segundo o Cristo, "dar de graça o que de graça se recebeu". E a prece feita por Fernando, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aqueles que atravessam período de convalescença e enfrentamento de enfermidades encerrou a atividade.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Salvação dos ricos

Esse é o tema a ser explorado neste sábado, 21 de abril, no âmbito do "Jesus de Nazaré". O objetivo é aprofundar nossas reflexões em torno das lições do Evangelho a fim de melhor nos conhecermos e identificarmos os pontos que precisamos trabalhar internamente em nosso processo de reforma íntima. A base para esse trabalho é o primeiro tópico do capítulo 16 de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Não se pode servir a Deus e a Mamon"), intitulado "Salvação dos ricos". Nessa atividade também vamos recordar a Parábola do Trabalhador no Campo, que também faz referência ao modo como a Coordenação fará a abordagem, de forma a ampliar o leque de possibilidades de interpretação das lições de Jesus. Contamos com a participação de todos.
Até lá.

domingo, 15 de abril de 2018

Personalidade versus Individualidade

"Por que eu ainda não sou Eu?"

Essa pergunta curiosa fizemos nós - a Coordenação - aos companheiros que se apresentaram ao trabalho realizado no sábado 14 de abril, baseado nas profundas reflexões de Carlos Torres Pastorino em sua obra monumental Sabedoria do Evangelho. O objetivo era falar do Cristo Interno e da necessidade de deixar brilhar a luz da Centelha Divina, para iluminar a personalidade, única forma de propiciarmos a unificação da criatura com o Criador, no encontro sublime com a Consciência Cósmica. Para essa atividade estavam presentes Eliete, Carminha Sampaio, Carminha Brandão, Iva, Isabel, Railza, Waldelice, Bia, Regina, Augusta, Nilza, Marilene e Marilda.
Depois da explicação fornecida por este Coordenador dublê de escriba, após leitura de um trecho do segundo volume da obra de Pastorino, no qual ele fala das dificuldades na evolução espiritual, apresentou-se a consigna - a frase curiosa lá de cima - e os participantes foram convidados a refletir em duplas com base não nos próprios defeitos, mas no que efetivamente produz as más qualidades que ainda observamos no íntimo. Após vários minutos de conversa, chegou o momento da partilha grupal.
Segundo Waldelice, "o 'eu' é meu egoísmo, minha falta de fé, minha dificuldade de aceitar". Para Iva, "eu sou espírito encarnado, ainda dependo do eu inferior ligado ao ego". Marilene condicionou aquele defasagem mostrada na consigna às escolhas próprias: "Escolho não fazer contato com o Cristo Interno, com a luz; fico no comodismo, com o que é fácil; na porta estreita, levo meus fardos, mas deixo tudo [quando] na [estrada]  larga." Para esta companheira, essa é "uma reflexão complicada", uma vez que o caminho é [cada um] se questionar sobre as escolhas feitas.
Nesse ponto, a Coordenação fez breve interferência para recordar a experiência de Sócrates, que em seu tempo foi reconhecido como o homem mais sábio da Grécia; questionado a respeito, disse apenas saber que nada sabia, de modo que, como pregou Huberto Rohden, o filósofo deve amar a própria ignorância.
Em seguida, Railza fez um discurso sobre a necessidade de se ter consciência de si mesmo - e frisou já ter chegado a esse estágio -, apontando, contudo, sua discordância com o pensamento de Pastorino. Regina, por sua vez, comentou que "ainda precisamos atender ao 'eu' para atingir o 'Eu'"; conforme disse, "a ficha só caiu" para ela quando numa comunicação mediúnica foi-lhe revelada uma ocorrência de seu passado espiritual.
Carminha Sampaio observou ser essencial se perguntar sempre "quem sou eu?" para atender à consigna do trabalho; para ela, "o outro lado do 'eu' vive sempre sufocado por aquele que quer ser maiúsculo; o pequenino é autoritário, com amigos que só insuflam a vaidade dele". Falando por último, Augusta recordou parte da letra de uma antiga composição musical que diz que "ninguém é de ninguém, na vida tudo passa". E como já estivéssemos no encerramento do trabalho, uma prece feita por Nilza, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aquele que atravessam situações de enfermidade, quais Egnaldo e Fernando, finalizou o encontro.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

De volta aos trabalhos

Depois da pausa do dia 7 de abril, quando os integrantes do "Jesus de Nazaré" foram convidados a participar do primeiro Encontro de Trabalhadores da Cobem em 2018, agora é hora de retomar as atividades de estudo das lições do Evangelho. Assim, neste sábado, dia 14, a Coordenação assumirá o trabalho introduzindo uma reflexão acerca do livro Sabedoria do Evangelho, de Carlos Torres Pastorino, enfocando a dicotomia Personalidade versus Individualidade. A posposta é fazer observar por que não estamos tendo muito sucesso no processo de reforma íntima e o que fazer para que o processo de autoconhecimento seja de fato bem sucedido. Será, portanto, uma oportunidade para mergulharmos um pouco mais profundamente dentro de nós mesmos e identificarmos o que internamente facilita ou atrapalha a realização do processo individual de aprimoramento espiritual consoante a recomendação de Jesus: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Contamos com a participação de todos.