segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Zebedeu chorou...

Sob a batuta de Iva, o trabalho realizado no sábado, 11 de novembro, contou com a participação de Carminha, Valquíria, Luiza, Fernando, Cristiano, Eliete, Augusta, Cristiane, Lígia, Waldelice (que não ficou até o final), Egnaldo, Marilene, Jaciara, Marilda e Isabel e este escriba, dublê de Coordenador. Utilizando o texto de Boa Nova (Humberto de Campos/Chico Xavier), a companheira convidou a turma a se debruçar também sobre os conceitos exarados pela Benfeitora Joanna de Ângelis em seu livro Constelação Familiar (psicografia de Divaldo Franco). Depois de procedida a leitura sobre "A família Zebedeu" (cap. 4), relato em que Humberto de Campos, Espírito, aborda as implicações do pedido feito pela mãe dos apóstolos João e Tiago a Jesus, Iva solicitou a Fernando que fizesse uma breve interpretação.
Fernando, que se emocionou durante a leitura, salientando a "fala" de Jesus, para quem devemos acreditar que, no sofrimento, isso é o melhor para nós; segundo o companheiro, que ressaltou experiências pessoais recentes, "semelhantes às lições dadas a Zebedeu", muitos de nós, a exemplo de Salomé, mulher de Zebedeu, almejamos o melhor para nossos filhos valendo-nos de "pistolões" que garantam privilégios e vantagens transitórias; "O temos não nos faz amar a Deus, por isso nossa fé ainda é diminuta", disse ele, fechando seu comentário relatando um episódio protagonizado por sua neta, Júlia: recuperando-se de recente cirurgia em casa, Fernando amargava suas dores físicas e morais e chorava sobre o leito; mas lembrou-se das bênçãos recebidas e quis justificar-se perante a neta e exclamou:
- Júlia, eu estou chorando, mas é de alegria!
A menina pode ter entendido a expressão do avô, mas indagou, para uma gargalhada que Fernando teve de sufocar, por conta dos pontos ainda não cicatrizados:
- Ô, e velho chora sem lágrimas?

Em seguida, Iva fez breve preleção sobre a importância do instituto familiar para o Espírito, que tem o direito de escolher com quem experimentar a encarnação, enfatizando que a noção de família abrange toda a Humanidade, porquanto somos todos filhos de Deus. Depois Luiza distribuiu envelopes com trechos da lição de Joanna de Ângelis, para leitura individual, e Cristiano, também cooperando com Iva, entregou a cada um cartões com a consigna do trabalho: "Que desejos ou sonhos maternais eu tenho em relação à minha família? Serão viáveis?" Depois de um instante de reflexão, foi aberta a partilha grupal e Marilene iniciou os comentários dizendo desejar que suas filhas sejam felizes, "mas isso depende da escolha de cada uma delas", frisou. Por sua vez, Egnaldo declarou que seu sonho se realiza através dos netos "e, se Deus quiser, dos bisnetos". Luiza aproveitou para agradecer à colaboração das três famílias - a sua, a do marido e a Cobem - "que nos apoiam nos momentos de necessidade".
Eliete disse rogar ao Cristo pela felicidade dos filhos e netos e comentou, contente, que seu filho, que professa uma religião diferente da sua, agradeceu-lhe por ter sido evangelizado na Cobem. "A semente do Evangelho ficou em meus filhos", afirmou Valquíria, salientando desejar que eles façam-na frutificar. Para Cristiano, o desejado é que os filhos se aperfeiçoem e contribuam para a sociedade. Por seu turno, Carminha declarou que seus desejos nada têm de material e por isso são viáveis. De acordo com Isabel, é desejável que seus três filhos e a neta se conscientizem quanto à questão espiritual "e sejam homens de bem". Augusta foi taxativa: "Não tenho filhos, mas Espíritos que trouxe ao mundo, e cada um faz sua caminhada".


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