"Missão do homem inteligente na Terra", do Cap. VII de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Bem-aventurados os pobres de espírito"), é o tema do trabalho que Marilda, junto com Jaciara, vai apresentar neste sábado, 2 de dezembro, encerrando o ciclo de atividades letivas do "Jesus de Nazaré". Nesse tópico, o autor da mensagem - o Espírito Protetor Ferdinando - nos diz que, embora abusemos a inteligência - e a história da Humanidade é pródiga em exemplos nesse sentido -, não faltam lições para advertir-nos "de que uma poderosa mão" pode retirar do Homem "aquilo que ela mesma lhe deu". Por esse breve recordatório já para para percebermos que a atividade será tanto estimulante quanto rica, não é? Assim, compareçamos todos ao encontro.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Fé que eleva e fé que despenca
Solte a corda, confie!
(Autor desconhecido)
Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele e decidiu escalar sozinho, sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada com tal dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e assim resolveu seguir a escalada até o topo. Escureceu, e a noite caiu como breu nas alturas da montanha. Não era possível enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão e zero de visibilidade. Não havia luz e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede" a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu, numa velocidade vertiginosa, somente conseguindo ver as manchas que passavam cada vez mais rapidamente na mesma escuridão. E ele sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo, e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente, ele sentiu um puxão forte que quase o partiu ao meio: "shack"! Como todo alpinista experimentado, ele havia cravado estacas de segurança com grampos e uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão da noite, não sobrou para ele nada além de gritar:
- Oh, meu Deus, me ajude!
De repente, uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
- O que você quer de mim, meu filho?
- Salve-me, meu Deus, por favor!
- Você realmente acredita que eu possa lhe salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus!
- Então, corte a corda que lhe mantém pendurado.
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse aquilo morreria.
Conta o pessoal do resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com força, com suas duas mãos, a uma corda, a tão somente dois metros do chão!
***
Foi com essa história, que oferece uma ótima reflexão sobre a fé que manifestamos na Divindade, que Carminha, ao lado de Fernando e Egnaldo, iniciou a atividade deste sábado, 25 de novembro, na segunda parta da abordagem sobre o tema "O mal e o remédio", tirado de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu capítulo 5. A proposta, após a leitura compartilhada, era fazer uma reflexão individual e logo depois todos comentariam em dupla como agiriam no lugar do malfadado alpinista.
Aberta a partilha grupal, Marilene pediu a palavra e relatou a situação vivida com o marido enfermo, que se revolta por ter de tomar remédios e não obedece às ordens de restrição alimentar; segundo ela, essa é uma boa oportunidade para "cortar a corda", uma vez que o companheiro não aceita suas ponderações: "Vou dormir com a consciência tranquila" - disse. Mas Augusta considerou que "se eu cortar a corda serei considerada suicida" e afirmou querer cumprir seu tempo encarnatório, aproveitando para dar um conselho: "Não peça socorro a Deus, mude!" - e voltou a enfatizar se posicionamento contrário ao autocídio: "Não quero me suicidar, minha corda é essa".
Por sua vez, Eliete foi taxativa: "Apesar a impetuosidade do alpinista, se fosse eu, da forma como chamo por Deus, se apelasse e ouvisse uma resposta, sabendo que não era ilusão, estaria para o que desse e viesse"; segundo afirmou, "a fé dentro de mim me faz transformar, confiando em Jesus como meu Pastor. Deus é Pai, é tudo sobre nós" - concluiu. Valquíria esclareceu que, por meditar muito, certamente corta a corda, reconhecendo que "às vezes, essa atitude possa parecer agressiva a quem está por perto"; ela salientou que ora pedindo orientação a Deus, "que não é vazio"; quanto às pessoas, "acolho, mas não seguro a cruz de ninguém - é problema do outro", disse, acrescentando que, nessa hora"corto a corda", porque "temos de assimilar o que estudamos".
Jaciara aproveitou para manifestar sua surpresa ao constatar que, "tanto tempo depois, minha fé é menor que um grão de mostarda", porque, segundo disse, "conforme a situação, blasfemo, questiono" - a justiça divina - e citou um episódio envolvendo a saúde de um de seus netos revelando que já consegue falar do assunto, por ver-se mais equilibrada, "porque foi um teste muito duro", ressaltou, admitindo que "tem hora que fico agarrada à corda, mesmos em ter dado um passo atrás". Para Railza, "ninguém tem que ficar se culpando de nada", afirmando que "hoje corto a corda", mesmo reconhecendo que "praticar a lição é dureza"; depois de referir um episódio pessoal, essa companheira concluiu ser "alpinista consciente de meu papel".
"Fico feliz comigo porque venço os obstáculos pela fé", disse Iva, ajuntando que "pelo recurso de pedir a Deus é fácil [alcançar o que se deseja], mas é preciso reconhecer que dentro temos todos os recursos". Chegada a vez de Cláudia, esta companheira ponderou: "Corto a corda, mas fico segurando ela" porque, conforme assegurou, "preciso de um tempo para assimilar o que estou passando e só depois é que largo a corda de vez"; segundo ela, "preciso ter consciência de que [a situação difícil] vai passar, mas o medo é maior".
Luiza falou das dificuldades que tem enfrentado ultimamente, a exemplo da desencarnação de uma cunhada e a reação de seu marido a uma cirurgia: "Não largo a corda a não ser pela confiança em Bezerra de Menezes", disse. Por fim, Egnaldo considerou que "largar a corda não é tarefa fácil; a gente fica resistente", frisou, contudo reconhecendo, com uma pontinha de dúvida: "Claro que a fé transporta montanhas, mas..."
No encerramento da atividade, Fernando fez a leitura de um texto em que Carlos Torres Pastorino, autor da monumental Sabedoria do Evangelho, descreve os vários tipos de fé, após o que distribuiu cópia da dissertação (abaixo) do filósofo Huberto Rohden, autor de Sabedoria das Parábolas, sobre o tema. Mas antes que o trabalho fosse definitivamente concluído a Coordenação ofereceu uma interpretação do primeiro texto abordado, referindo que a salvação advinda após o alpinista cortar a corda seria a morte física; no entanto, o Espírito imortal que ainda não se conscientizou dessa condição ainda manifesta apego à realidade material, aí representada pela corda.
***
Fé
(Huberto Rohden)
É uma atitude de fidelidade, harmonia, sintonia.
Os discípulos pediram ao Mestre:
- Aumente nossa fé, ou seja, aumente a nossa harmonia com o mundo espiritual.
Eles sentem que têm uma ligeira fidelidade ao mundo da realidade divina, mas sentem também a fraqueza e pequenez dessa sua fidelidade.
Então o Mestre respondeu:
- Se tiverdes fidelidade genuína e autêntica, mesmo que seja inicialmente pequena como um grão de mostarda, porém genuína e autêntica, então tereis o poder sobre todo o mundo material. O que é importante não é quantidade, mas sim a qualidade da fé.
Os atos desinteressados produzem o clima propício para uma atitude espiritual de fé, ou fidelidade. Quem trabalha para ser recompensado age em nome do ego humano, sempre egoísta, mas quem trabalha sem nenhuma intenção, explícita ou implícita, de ser recompensado, esse cria um ambiente propício para a atitude de fé.
A fé é uma atitude espiritual do Eu, mas qualquer ato interesseiro do ego mercenário enfraquece o ambiente para o nascimento e crescimento da fé. A verdadeira fé ou fidelidade com o Espírito de Deus cresce na razão direta da libertação do homem de qualquer espírito mercenário.
(Autor desconhecido)
Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele e decidiu escalar sozinho, sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada com tal dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e assim resolveu seguir a escalada até o topo. Escureceu, e a noite caiu como breu nas alturas da montanha. Não era possível enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão e zero de visibilidade. Não havia luz e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede" a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu, numa velocidade vertiginosa, somente conseguindo ver as manchas que passavam cada vez mais rapidamente na mesma escuridão. E ele sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo, e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente, ele sentiu um puxão forte que quase o partiu ao meio: "shack"! Como todo alpinista experimentado, ele havia cravado estacas de segurança com grampos e uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão da noite, não sobrou para ele nada além de gritar:
- Oh, meu Deus, me ajude!
De repente, uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
- O que você quer de mim, meu filho?
- Salve-me, meu Deus, por favor!
- Você realmente acredita que eu possa lhe salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus!
- Então, corte a corda que lhe mantém pendurado.
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse aquilo morreria.
Conta o pessoal do resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com força, com suas duas mãos, a uma corda, a tão somente dois metros do chão!
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Foi com essa história, que oferece uma ótima reflexão sobre a fé que manifestamos na Divindade, que Carminha, ao lado de Fernando e Egnaldo, iniciou a atividade deste sábado, 25 de novembro, na segunda parta da abordagem sobre o tema "O mal e o remédio", tirado de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu capítulo 5. A proposta, após a leitura compartilhada, era fazer uma reflexão individual e logo depois todos comentariam em dupla como agiriam no lugar do malfadado alpinista.
Aberta a partilha grupal, Marilene pediu a palavra e relatou a situação vivida com o marido enfermo, que se revolta por ter de tomar remédios e não obedece às ordens de restrição alimentar; segundo ela, essa é uma boa oportunidade para "cortar a corda", uma vez que o companheiro não aceita suas ponderações: "Vou dormir com a consciência tranquila" - disse. Mas Augusta considerou que "se eu cortar a corda serei considerada suicida" e afirmou querer cumprir seu tempo encarnatório, aproveitando para dar um conselho: "Não peça socorro a Deus, mude!" - e voltou a enfatizar se posicionamento contrário ao autocídio: "Não quero me suicidar, minha corda é essa".
Por sua vez, Eliete foi taxativa: "Apesar a impetuosidade do alpinista, se fosse eu, da forma como chamo por Deus, se apelasse e ouvisse uma resposta, sabendo que não era ilusão, estaria para o que desse e viesse"; segundo afirmou, "a fé dentro de mim me faz transformar, confiando em Jesus como meu Pastor. Deus é Pai, é tudo sobre nós" - concluiu. Valquíria esclareceu que, por meditar muito, certamente corta a corda, reconhecendo que "às vezes, essa atitude possa parecer agressiva a quem está por perto"; ela salientou que ora pedindo orientação a Deus, "que não é vazio"; quanto às pessoas, "acolho, mas não seguro a cruz de ninguém - é problema do outro", disse, acrescentando que, nessa hora"corto a corda", porque "temos de assimilar o que estudamos".
Jaciara aproveitou para manifestar sua surpresa ao constatar que, "tanto tempo depois, minha fé é menor que um grão de mostarda", porque, segundo disse, "conforme a situação, blasfemo, questiono" - a justiça divina - e citou um episódio envolvendo a saúde de um de seus netos revelando que já consegue falar do assunto, por ver-se mais equilibrada, "porque foi um teste muito duro", ressaltou, admitindo que "tem hora que fico agarrada à corda, mesmos em ter dado um passo atrás". Para Railza, "ninguém tem que ficar se culpando de nada", afirmando que "hoje corto a corda", mesmo reconhecendo que "praticar a lição é dureza"; depois de referir um episódio pessoal, essa companheira concluiu ser "alpinista consciente de meu papel".
"Fico feliz comigo porque venço os obstáculos pela fé", disse Iva, ajuntando que "pelo recurso de pedir a Deus é fácil [alcançar o que se deseja], mas é preciso reconhecer que dentro temos todos os recursos". Chegada a vez de Cláudia, esta companheira ponderou: "Corto a corda, mas fico segurando ela" porque, conforme assegurou, "preciso de um tempo para assimilar o que estou passando e só depois é que largo a corda de vez"; segundo ela, "preciso ter consciência de que [a situação difícil] vai passar, mas o medo é maior".
Luiza falou das dificuldades que tem enfrentado ultimamente, a exemplo da desencarnação de uma cunhada e a reação de seu marido a uma cirurgia: "Não largo a corda a não ser pela confiança em Bezerra de Menezes", disse. Por fim, Egnaldo considerou que "largar a corda não é tarefa fácil; a gente fica resistente", frisou, contudo reconhecendo, com uma pontinha de dúvida: "Claro que a fé transporta montanhas, mas..."
No encerramento da atividade, Fernando fez a leitura de um texto em que Carlos Torres Pastorino, autor da monumental Sabedoria do Evangelho, descreve os vários tipos de fé, após o que distribuiu cópia da dissertação (abaixo) do filósofo Huberto Rohden, autor de Sabedoria das Parábolas, sobre o tema. Mas antes que o trabalho fosse definitivamente concluído a Coordenação ofereceu uma interpretação do primeiro texto abordado, referindo que a salvação advinda após o alpinista cortar a corda seria a morte física; no entanto, o Espírito imortal que ainda não se conscientizou dessa condição ainda manifesta apego à realidade material, aí representada pela corda.
***
Fé
(Huberto Rohden)
É uma atitude de fidelidade, harmonia, sintonia.
Os discípulos pediram ao Mestre:
- Aumente nossa fé, ou seja, aumente a nossa harmonia com o mundo espiritual.
Eles sentem que têm uma ligeira fidelidade ao mundo da realidade divina, mas sentem também a fraqueza e pequenez dessa sua fidelidade.
Então o Mestre respondeu:
- Se tiverdes fidelidade genuína e autêntica, mesmo que seja inicialmente pequena como um grão de mostarda, porém genuína e autêntica, então tereis o poder sobre todo o mundo material. O que é importante não é quantidade, mas sim a qualidade da fé.
Os atos desinteressados produzem o clima propício para uma atitude espiritual de fé, ou fidelidade. Quem trabalha para ser recompensado age em nome do ego humano, sempre egoísta, mas quem trabalha sem nenhuma intenção, explícita ou implícita, de ser recompensado, esse cria um ambiente propício para a atitude de fé.
A fé é uma atitude espiritual do Eu, mas qualquer ato interesseiro do ego mercenário enfraquece o ambiente para o nascimento e crescimento da fé. A verdadeira fé ou fidelidade com o Espírito de Deus cresce na razão direta da libertação do homem de qualquer espírito mercenário.
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Tem fé quem acredita nela?
Neste sábado, 25 de novembro, Carminha Sampaio dará continuidade ao trabalho iniciado na semana anterior, sobre o tema "O mal e o remédio", tirado do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Bem-aventurados os aflitos"). Desta vez, o enfoque estará na fé, o sentimento que, conforme a mensagem de Santo Agostinho, é o remédio para todos os males, sendo por Deus, manifestando Sua inesgotável misericórdia, colocado junto à dor. O título desta postagem remete a conhecido rifão segundo o qual "fé tem quem acredita nela", o que parece ser uma redundância, porquanto a fé é o próprio sentimento de crença na existência e na ação da Divindade em prol dos homens, filhos bem-amados do Criador. A fé, conforme nos ensina o Espiritismo, é um dos valores morais ínsito no homem com a finalidade de indicar-lhe o caminho para Deus, necessitando somente que seja desenvolvido pela consciência de que, sozinhos, nada podemos realizar em prol de nosso crescimento espiritual.
Mas vamos aprofundar ainda mais esses conceitos na atividade deste sábado. Todos somos convocados.
Mas vamos aprofundar ainda mais esses conceitos na atividade deste sábado. Todos somos convocados.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Males que vêm para o bem
O trabalho do dia 18 de novembro, conduzido por Carminha Sampaio, teve a participação de Isabel, Cláudia, Nilza, Eliete, Cristiane, Iva, Valquíria, Magali, Waldelice, Fernando, Luiza, Marilda, Marilene, Augusta, Cristiano, Carminha Brandão e este escriba, também Coordenador do "Jesus de Nazaré". No começo, a companheira fez a distribuição da consigna - "Que bem experimento com o mal que eu vivencio?" - e pediu à turma que fizesse uma breve reflexão antes de convidar à partilha em duplas. Após isso, abriu-se a partilha grupal e Eliete foi a primeira a falar.
Para Cláudia, o desafio "é o de me conscientizar quanto à necessidade de transformação"; esta companheira afirmou que "tudo é teste para minha fé; penso que, se não merecesse, não passaria por essas provas, então paro e analiso as possibilidades de resolução"; e a dificuldade nesse processo, conforme apontou, se dá "por mexer com o lado emocional, principalmente na família"; de bom, mesmo, ressaltou, "é que já superei o vitimismo". Chegada a vez de Iva, esta repetiu texto da lição de O Evangelho Segundo o Espiritismo sob análise e narrou a dificuldade encontrada para a realização de seu trabalho no "Jesus de Nazaré" na semana anterior, ressaltando ser necessário insistir: "Tem que ter fé", disse.
No encerramento da atividade, Fernando, que colaborava com Carminha, leu mensagens sob o mote "pedra que rola não cria limo", de autoria dos Espíritos Meimei e Joanna de Ângeles, e a própria Carminha fez a leitura de trecho da mensagem de Santo Agostinho que cita a fé como o remédio aos males experimentados na existência física. Também se decidiu, em acordo com a Coordenação do Grupo, que o fechamento dessa abordagem se dará no próximo sábado, dia 25 de novembro, enfocando exatamente a importância da fé no enfrentamento de nossas provações.
Segundo ela, que se declarou ansiosa, "às vezes há algo de bom na ansiedade", que é a expectativa do resultado, mas "se tudo desmorona, causando tristeza vem algo que nos faz achar que não reconheceríamos como bom antes"; desse modo, disse ela, "agradeço à bondade de Deus"; esta companheira também ressaltou haver coisas "que não vivencio porque não são boas para mim" e assim "não tomo como derrota: fico com Jesus, que me fortalece, e com esta Casa, que me dá o suporte".
Por sua vez, Waldelice recordou ter tido, aquela semana, uma conversa sobre azar com sua neta e declarou que "atualmente trabalho para ser mais tolerante em meio às provas cotidianas". Já Valquíria considerou a pergunta de Carminha "profunda e difícil de vivenciar"; ela citou um episódio doméstico e ressaltou que "paciência, tolerância e respeito são a resposta" em muita ocasiões difíceis; disse também que "a meditação ajuda" a superar as aflições. Luiza falou dos problemas enfrentados com uma de suas filhas adotivas, salientando estar aprendendo a conviver com ela: "É meu carma", disse.
Cristiane, em seguida, revelou que "o que experimento hoje de bom é a certeza de que fui perdoada, pela remissão da conduta equivocada do passado"; segundo ela, "tido o bem da graça do perdão com o mal que vivencio hoje"; ela reconhece, porém que isso "não é fácil": "Antes eu reagia, contrariada; hoje tenho um novo olhar sobre o mal, refletindo que algo fiz para merecer aquilo"; é, completou, "o esforço de cada dia que me dá outra consciência".Para Cláudia, o desafio "é o de me conscientizar quanto à necessidade de transformação"; esta companheira afirmou que "tudo é teste para minha fé; penso que, se não merecesse, não passaria por essas provas, então paro e analiso as possibilidades de resolução"; e a dificuldade nesse processo, conforme apontou, se dá "por mexer com o lado emocional, principalmente na família"; de bom, mesmo, ressaltou, "é que já superei o vitimismo". Chegada a vez de Iva, esta repetiu texto da lição de O Evangelho Segundo o Espiritismo sob análise e narrou a dificuldade encontrada para a realização de seu trabalho no "Jesus de Nazaré" na semana anterior, ressaltando ser necessário insistir: "Tem que ter fé", disse.
No encerramento da atividade, Fernando, que colaborava com Carminha, leu mensagens sob o mote "pedra que rola não cria limo", de autoria dos Espíritos Meimei e Joanna de Ângeles, e a própria Carminha fez a leitura de trecho da mensagem de Santo Agostinho que cita a fé como o remédio aos males experimentados na existência física. Também se decidiu, em acordo com a Coordenação do Grupo, que o fechamento dessa abordagem se dará no próximo sábado, dia 25 de novembro, enfocando exatamente a importância da fé no enfrentamento de nossas provações.
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sexta-feira, 17 de novembro de 2017
O que não tem remédio...
O quinto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Bem-aventurados os aflitos" - apresenta uma bela síntese de Allan Kardec sobre as causas de nossos padecimentos na Terra, falando do antes e do agora, como prenúncio de um depois consequencial que cabe a cada um abrandar o quanto possível. Após tecer seus mui ajuizados comentários, o Codificador cede a vez às Entidades Venerandas e assim as Instruções dos Espíritos nos esclarecem mais ainda no tocante às próprias responsabilidades, como a dizer que sofremos porque queremos. E o item 19 dessas Instruções vem tratar do tema "O mal e o remédio", assunto do trabalho que Carminha vai apresentar neste sábado, 18 de novembro, convidando-nos a reconhecer que, se nada é por acaso, Deus sempre deixa a indicação do lenitivo junto a cada manifestação de dor que experimentemos. Basta, para tanto, fazermos o que nos pede o Cristo: "Quem tem olhos de ver, veja".
Vamos ver?
Vamos ver?
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Zebedeu chorou...
Sob a batuta de Iva, o trabalho realizado no sábado, 11 de novembro, contou com a participação de Carminha, Valquíria, Luiza, Fernando, Cristiano, Eliete, Augusta, Cristiane, Lígia, Waldelice (que não ficou até o final), Egnaldo, Marilene, Jaciara, Marilda e Isabel e este escriba, dublê de Coordenador. Utilizando o texto de Boa Nova (Humberto de Campos/Chico Xavier), a companheira convidou a turma a se debruçar também sobre os conceitos exarados pela Benfeitora Joanna de Ângelis em seu livro Constelação Familiar (psicografia de Divaldo Franco). Depois de procedida a leitura sobre "A família Zebedeu" (cap. 4), relato em que Humberto de Campos, Espírito, aborda as implicações do pedido feito pela mãe dos apóstolos João e Tiago a Jesus, Iva solicitou a Fernando que fizesse uma breve interpretação.
Fernando, que se emocionou durante a leitura, salientando a "fala" de Jesus, para quem devemos acreditar que, no sofrimento, isso é o melhor para nós; segundo o companheiro, que ressaltou experiências pessoais recentes, "semelhantes às lições dadas a Zebedeu", muitos de nós, a exemplo de Salomé, mulher de Zebedeu, almejamos o melhor para nossos filhos valendo-nos de "pistolões" que garantam privilégios e vantagens transitórias; "O temos não nos faz amar a Deus, por isso nossa fé ainda é diminuta", disse ele, fechando seu comentário relatando um episódio protagonizado por sua neta, Júlia: recuperando-se de recente cirurgia em casa, Fernando amargava suas dores físicas e morais e chorava sobre o leito; mas lembrou-se das bênçãos recebidas e quis justificar-se perante a neta e exclamou:
- Júlia, eu estou chorando, mas é de alegria!
A menina pode ter entendido a expressão do avô, mas indagou, para uma gargalhada que Fernando teve de sufocar, por conta dos pontos ainda não cicatrizados:
- Ô, e velho chora sem lágrimas?
Em seguida, Iva fez breve preleção sobre a importância do instituto familiar para o Espírito, que tem o direito de escolher com quem experimentar a encarnação, enfatizando que a noção de família abrange toda a Humanidade, porquanto somos todos filhos de Deus. Depois Luiza distribuiu envelopes com trechos da lição de Joanna de Ângelis, para leitura individual, e Cristiano, também cooperando com Iva, entregou a cada um cartões com a consigna do trabalho: "Que desejos ou sonhos maternais eu tenho em relação à minha família? Serão viáveis?" Depois de um instante de reflexão, foi aberta a partilha grupal e Marilene iniciou os comentários dizendo desejar que suas filhas sejam felizes, "mas isso depende da escolha de cada uma delas", frisou. Por sua vez, Egnaldo declarou que seu sonho se realiza através dos netos "e, se Deus quiser, dos bisnetos". Luiza aproveitou para agradecer à colaboração das três famílias - a sua, a do marido e a Cobem - "que nos apoiam nos momentos de necessidade".
Eliete disse rogar ao Cristo pela felicidade dos filhos e netos e comentou, contente, que seu filho, que professa uma religião diferente da sua, agradeceu-lhe por ter sido evangelizado na Cobem. "A semente do Evangelho ficou em meus filhos", afirmou Valquíria, salientando desejar que eles façam-na frutificar. Para Cristiano, o desejado é que os filhos se aperfeiçoem e contribuam para a sociedade. Por seu turno, Carminha declarou que seus desejos nada têm de material e por isso são viáveis. De acordo com Isabel, é desejável que seus três filhos e a neta se conscientizem quanto à questão espiritual "e sejam homens de bem". Augusta foi taxativa: "Não tenho filhos, mas Espíritos que trouxe ao mundo, e cada um faz sua caminhada".
Fernando, que se emocionou durante a leitura, salientando a "fala" de Jesus, para quem devemos acreditar que, no sofrimento, isso é o melhor para nós; segundo o companheiro, que ressaltou experiências pessoais recentes, "semelhantes às lições dadas a Zebedeu", muitos de nós, a exemplo de Salomé, mulher de Zebedeu, almejamos o melhor para nossos filhos valendo-nos de "pistolões" que garantam privilégios e vantagens transitórias; "O temos não nos faz amar a Deus, por isso nossa fé ainda é diminuta", disse ele, fechando seu comentário relatando um episódio protagonizado por sua neta, Júlia: recuperando-se de recente cirurgia em casa, Fernando amargava suas dores físicas e morais e chorava sobre o leito; mas lembrou-se das bênçãos recebidas e quis justificar-se perante a neta e exclamou:
- Júlia, eu estou chorando, mas é de alegria!
A menina pode ter entendido a expressão do avô, mas indagou, para uma gargalhada que Fernando teve de sufocar, por conta dos pontos ainda não cicatrizados:
- Ô, e velho chora sem lágrimas?
Em seguida, Iva fez breve preleção sobre a importância do instituto familiar para o Espírito, que tem o direito de escolher com quem experimentar a encarnação, enfatizando que a noção de família abrange toda a Humanidade, porquanto somos todos filhos de Deus. Depois Luiza distribuiu envelopes com trechos da lição de Joanna de Ângelis, para leitura individual, e Cristiano, também cooperando com Iva, entregou a cada um cartões com a consigna do trabalho: "Que desejos ou sonhos maternais eu tenho em relação à minha família? Serão viáveis?" Depois de um instante de reflexão, foi aberta a partilha grupal e Marilene iniciou os comentários dizendo desejar que suas filhas sejam felizes, "mas isso depende da escolha de cada uma delas", frisou. Por sua vez, Egnaldo declarou que seu sonho se realiza através dos netos "e, se Deus quiser, dos bisnetos". Luiza aproveitou para agradecer à colaboração das três famílias - a sua, a do marido e a Cobem - "que nos apoiam nos momentos de necessidade".
Eliete disse rogar ao Cristo pela felicidade dos filhos e netos e comentou, contente, que seu filho, que professa uma religião diferente da sua, agradeceu-lhe por ter sido evangelizado na Cobem. "A semente do Evangelho ficou em meus filhos", afirmou Valquíria, salientando desejar que eles façam-na frutificar. Para Cristiano, o desejado é que os filhos se aperfeiçoem e contribuam para a sociedade. Por seu turno, Carminha declarou que seus desejos nada têm de material e por isso são viáveis. De acordo com Isabel, é desejável que seus três filhos e a neta se conscientizem quanto à questão espiritual "e sejam homens de bem". Augusta foi taxativa: "Não tenho filhos, mas Espíritos que trouxe ao mundo, e cada um faz sua caminhada".
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sexta-feira, 10 de novembro de 2017
A família de Zebedeu
Com esse tema, Iva se escalou para apresentar o trabalho deste sábado, procurando dar continuidade às últimas abordagens no âmbito de nosso Grupo. A Coordenação convoca os demais integrantes com o objetivo de não apenas colaborar com o esforço da companheira, mas, principalmente, para analisarmos a performance dela, a fim de oferecermos contributo para seu reequilíbrio.
Vamos lá.
Vamos lá.
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