Railza e Eliene conduziram o trabalho que encerrou a abordagem do tópico "Piedade filial", referente ao capítulo 14 de O Evangelho Segundo o Espiritismo - Honrar pai e mãe -, para o qual compareceram, além desde escriba/Coordenador, Valquíria, Lígia, Eliete, Carminha Brandão, Iva, Carminha Sampaio, Jaciara, Egnaldo, Quito, Cristiano, Magali, Waldelice (que precisou sair antes do final da atividade), Cristiane, Augusta, Marilda, Cláudia e Marilene. Para começo, Railza distribuiu com a turma uma folha de papel com uma imagem humana impressa e solicitou seis atitudes de cada participante:
1 - escrever o que gostaria de dizer aos pais;
2 - registrar o que gostaria de ter ouvido do pai;
3 - idem da mãe;
4 - registrar gratidão ao pai e à mãe;
5 - recordar uma atitude do pai e da mãe que tenha provocado mágoa; e
6 - dar o perdão ao pai e à mãe por isso.
Em seguida, ela pediu que os presentes de juntassem em duplas para comentarem suas impressões iniciais e depois de alguns minutos distribuiu um texto intitulado "Deveres dos filhos" junto com esta consigna: "Como tenho honrado meu pai e minha mãe?", pedindo uma breve reflexão pessoal antes da partilha grupal.
Eliete iniciou os comentários, declarando que os métodos utilizados em sua educação de menina foram válidos, apesar de recursos como a palmatória; ela pediu perdão ao pai por ter sido mãe solteira e disse sentir que não tem confiança de sua mãe, "mas isso não me machuca". Para Quito, "sou um projeto vivo de meu pai e minha mãe", afirmando a influência dos genitores "em toda a minha formação na vida"; ele salientou que a vida profissional de seu pai é exemplo para sua atividade laboral, ao passo que a sensibilidade materna ajustou toda sua educação, porquanto ela "não invadia minha privacidade"; e mais: "Ela tinha muito carinho por mim e me chamava de Jesus Cristo!", razão pela qual "procuro honrá-los me apropriando do ensinamento que me deram".
Falando em seguida, Augusta ressaltou que seus pais foram sempre amorosos com ela: "Onde quer que estejam, eu agradeço a eles e os amo até hoje". Railza recordou de seu pai que vendo-a fazer arte chamava-a de "nega Railza", enquanto a mãe a batizou de "sopeira",s em que ela entendesse na ocasião; revelou que não gostava dos trabalhos domésticos, só queria ler, e era por isso muito castigada - "mas não ficaram traumas", disse, acrescentando que depois viria a entender que aquele era o modelo de educação da época: "Honro-os até hoje", completou.
Quem também relatou vivência com o pai foi Eliene, para quem nutre um amor incondicional por sua figura paterna: "De vez em quando sonho com ele", explicou, ressaltando que numa missa celebrada em sua memória ela encerrou o compromisso de pai e filha; quanto à mãe, que escolheu viver num asilo e junta dinheiro para custear a cremação do corpo, quando desencarnar, revelou não conseguir ainda trabalhar a ideia do abandono sofrido no passado, de modo que luta para honrar sua figura materna.
Para Cláudia, "as noções de repeito, responsabilidade e cuidar do outro, isso meu pai me deu bem mais do que recebeu"; ela afirmou que o amparo paterno ia além do suporte financeiro; sua dificuldade, conforme relatou, é com sua mãe, que "não sabe demonstrar carinho através de beijos e abraços"; de acordo com esta companheira, "tenho necessidade de dizer a ela que a amo; hoje é muito mais minha filha e tento dar o de que sinto falta" - e completou: "Sou cem por cento grata, apesar das palmadas".
A gratidão de Magali a seu pai deve-se, conforme ela declarou, à fecundação do óvulo de sua mãe que a gerou, porquanto ele não marcou presença em sua vida; assim, seus cuidados voltam-se para a mãe, embora reconheça a insuficiência de seus gestos: "Digo que ela devia ter uma filha melhor"; a companheira afirmou ainda não nutrir raiva pelo pai, que era alcoólatra "e esqueceu minha mãe"; ante essa situação, sua avó é que tomou as rédeas da família; ela afirmou que hoje observa a mãe preocupar-se excessivamente com as filhas e a neta (filha da primogênita), mas salientou que esse cuidado é em relação a todo mundo.
Chegada a vez de Marilda, ouvimos dela que seu pai "morreu quando eu tinha nove anos" e que era um homem bom; acrescentou não ter gostado quando sua mãe, viúva, encheu a casa de gente - crianças da família que ela ajudou a criar - porque isso, segundo lhe parecia, "tirava o conforto dos filhos"; a companheira salientou ter apego à mãe, que desencarnou após um AVC; antes da partida, Marilda teve, em sonho, uma visão premonitória sobre o desenlace e pediu a Deus que não a levasse: "Ele disse que não havia nada a fazer"; esse processo durou dois anos e assim nossa companheira viu-se, aos 27 anos, tomando conta de todos que sua mãe havia recolhido em casa: "A mágoa foi escolha minha", disse ela, acrescentando que não responsabiliza ninguém, "nem me arrependo de nada".
Carminha Brandão ressaltou seu sentimento de culpa em relação à mãe: "Busquei a constelação", disse, salientando que sua genitora sofreu por falta de carinho, por isso "sei que tenho de ser mais paciente com ela". Encerrando o trabalho, Eliene agradeceu por ter sido sorteada, no início do ano, para trabalhar esse tema e Railza ressaltou sua participação comentando como se efetuou o processo de construção do trabalho.
1 - escrever o que gostaria de dizer aos pais;
2 - registrar o que gostaria de ter ouvido do pai;
3 - idem da mãe;
4 - registrar gratidão ao pai e à mãe;
5 - recordar uma atitude do pai e da mãe que tenha provocado mágoa; e
6 - dar o perdão ao pai e à mãe por isso.
Em seguida, ela pediu que os presentes de juntassem em duplas para comentarem suas impressões iniciais e depois de alguns minutos distribuiu um texto intitulado "Deveres dos filhos" junto com esta consigna: "Como tenho honrado meu pai e minha mãe?", pedindo uma breve reflexão pessoal antes da partilha grupal.
Eliete iniciou os comentários, declarando que os métodos utilizados em sua educação de menina foram válidos, apesar de recursos como a palmatória; ela pediu perdão ao pai por ter sido mãe solteira e disse sentir que não tem confiança de sua mãe, "mas isso não me machuca". Para Quito, "sou um projeto vivo de meu pai e minha mãe", afirmando a influência dos genitores "em toda a minha formação na vida"; ele salientou que a vida profissional de seu pai é exemplo para sua atividade laboral, ao passo que a sensibilidade materna ajustou toda sua educação, porquanto ela "não invadia minha privacidade"; e mais: "Ela tinha muito carinho por mim e me chamava de Jesus Cristo!", razão pela qual "procuro honrá-los me apropriando do ensinamento que me deram".
Falando em seguida, Augusta ressaltou que seus pais foram sempre amorosos com ela: "Onde quer que estejam, eu agradeço a eles e os amo até hoje". Railza recordou de seu pai que vendo-a fazer arte chamava-a de "nega Railza", enquanto a mãe a batizou de "sopeira",s em que ela entendesse na ocasião; revelou que não gostava dos trabalhos domésticos, só queria ler, e era por isso muito castigada - "mas não ficaram traumas", disse, acrescentando que depois viria a entender que aquele era o modelo de educação da época: "Honro-os até hoje", completou.
Quem também relatou vivência com o pai foi Eliene, para quem nutre um amor incondicional por sua figura paterna: "De vez em quando sonho com ele", explicou, ressaltando que numa missa celebrada em sua memória ela encerrou o compromisso de pai e filha; quanto à mãe, que escolheu viver num asilo e junta dinheiro para custear a cremação do corpo, quando desencarnar, revelou não conseguir ainda trabalhar a ideia do abandono sofrido no passado, de modo que luta para honrar sua figura materna.
Para Cláudia, "as noções de repeito, responsabilidade e cuidar do outro, isso meu pai me deu bem mais do que recebeu"; ela afirmou que o amparo paterno ia além do suporte financeiro; sua dificuldade, conforme relatou, é com sua mãe, que "não sabe demonstrar carinho através de beijos e abraços"; de acordo com esta companheira, "tenho necessidade de dizer a ela que a amo; hoje é muito mais minha filha e tento dar o de que sinto falta" - e completou: "Sou cem por cento grata, apesar das palmadas".
A gratidão de Magali a seu pai deve-se, conforme ela declarou, à fecundação do óvulo de sua mãe que a gerou, porquanto ele não marcou presença em sua vida; assim, seus cuidados voltam-se para a mãe, embora reconheça a insuficiência de seus gestos: "Digo que ela devia ter uma filha melhor"; a companheira afirmou ainda não nutrir raiva pelo pai, que era alcoólatra "e esqueceu minha mãe"; ante essa situação, sua avó é que tomou as rédeas da família; ela afirmou que hoje observa a mãe preocupar-se excessivamente com as filhas e a neta (filha da primogênita), mas salientou que esse cuidado é em relação a todo mundo.
Chegada a vez de Marilda, ouvimos dela que seu pai "morreu quando eu tinha nove anos" e que era um homem bom; acrescentou não ter gostado quando sua mãe, viúva, encheu a casa de gente - crianças da família que ela ajudou a criar - porque isso, segundo lhe parecia, "tirava o conforto dos filhos"; a companheira salientou ter apego à mãe, que desencarnou após um AVC; antes da partida, Marilda teve, em sonho, uma visão premonitória sobre o desenlace e pediu a Deus que não a levasse: "Ele disse que não havia nada a fazer"; esse processo durou dois anos e assim nossa companheira viu-se, aos 27 anos, tomando conta de todos que sua mãe havia recolhido em casa: "A mágoa foi escolha minha", disse ela, acrescentando que não responsabiliza ninguém, "nem me arrependo de nada".
Carminha Brandão ressaltou seu sentimento de culpa em relação à mãe: "Busquei a constelação", disse, salientando que sua genitora sofreu por falta de carinho, por isso "sei que tenho de ser mais paciente com ela". Encerrando o trabalho, Eliene agradeceu por ter sido sorteada, no início do ano, para trabalhar esse tema e Railza ressaltou sua participação comentando como se efetuou o processo de construção do trabalho.
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