Com mais um texto de Boa Nova (Chico Xavier e Humberto de Campos, Espírito) - cap. 25, "A última ceia" -, o "Jesus de Nazaré" realizou sua atividade de páscoa, reunindo os companheiros Valquíria, Waldelice, Cláudia, Fernando, Egnaldo, Jaciara, Lígia e Marilene ao coordenadores, Francisco e Isabel. Após a prece inicial, a Coordenação apresentou aos integrantes do grupo duas tigelinhas contendo uma pedaços de pão e, a outra, pedaços de papel cortados de uma revista. Em seguida, pediu-se que cada um escolhesse do conteúdo de cada tigela. Depois de feita a leitura do texto, os participantes foram convidados a meditar acerca da experiência com base nos ensinamentos de Jesus, antes da abertura da partilha grupal. As consignas propostas para reflexão foram estas:
1 - Por que prefiro o pão do corpo em detrimento do pão do céu? e
2 - Por que quero ser o maior aqui se meu lugar não é aqui?
Chegada essa vez dos comentários, Egnaldo tomou a palavra e observou que essas escolhas são feitas a depender do momento, sendo as ações, às vezes, irrefletidas; explicando ter escolhido o papel em vez do pão, disse que por agora isso lhe é mais viável; quanto ao segundo tópico, esse companheiro revelou ocupar aqui um espaço de convivência, "mas quero continuar sendo eu mesmo", frisou; para ele, temos de conviver com várias realidades: a profissional, a familiar, a espiritual...
Jaciara começou colocando-se sobre os impedimentos para comparecer às reuniões do "Jesus de Nazaré" e declarou que sua escolha - o papel - foi material e não espiritual e por isso ficou frustrada ao ver que não havia qualquer mensagem a ser lida; ela também citou ter começado a leitura do texto de Boa Nova previamente, sem concluí-la, de modo que não observou a referência à segunda consigna, sobre a qual ressaltou fazer muito o papel de boazinha, de humilda: "Sacrifico-me pelos outros" - disse, acrescentando fazer cobranças pela ingratidão - "então não sou humilde!"; segundo afirmou, ela não parou para pensar que seu lugar não é aqui, considerando que a humildade excessiva é uma forma de se querer destacar: "No fundo, quero que digam que sou boazinha, mas estou caminhando para ser mais verdadeira".
Em sua vez, Marilene esclareceu que não escolheu o pão por já ter tomado o café da manhã, mas declarou que precisa do pão do corpo "para me manter consciente na busca do pão do céu"; segundo ela, a primeira escolha não significa que não esteja fazendo o caminho de se alimentar com o pão do céu, "talvez não com tanta intensidade"; sobre o segundo ponto de abordagem, a companheira disse saber que seu lugar não é aqui, "mas aqui construo minha nova morada; preciso dizer para que vim e se isso é querer ser o maior...", ponderou, salientando que "em alguns momentos assumo essa postura"; ela também citou que, ao ler o texto de Boa Nova, "observei os discípulos demarcando território e eu também tenho dificuldade em entender os ensinamentos de Jesus diante dos poderosos", embora afirmasse que "por Jesus eu nego todas as crenças...".
"Vou e volto em meus pensamentos", começou Valquíria, ressaltando ser discípula de Jesus e conceituando a palavra: "Discípulo é o que acredita e segue"; de acordo com ela os apóstolos se comportavam "iguaizinhos a nós, aqui no grupo", o que a levou a este questionamento, referindo-se ao Cristo: "Será que fazemos o que Ele quer?". Em seguida, declarou ter escolhido o pedaço de pão "por interesse próprio", posto que o papel "era só um pedaço de papel", conforme disse, acrescentando que "preciso do pão do corpo e do céu; o primeiro, para ter condições de realizar minha missão"; quanto à segunda etapa do trabalho, a companheira afirmou nunca ter gostado de ser "o maior" em relação aos demais, relatando que começou a refletir sobre isso quando foi chefe pela primeira vez no trabalho profissional: "Quero ser maior do que eu mesma, maior que minhas imperfeições", frisou, salientando que a noção de responsabilidade não depende de cargos, posto que "tudo aqui é passageiro".
Isabel, que foi uma dos que escolheram o pão, por sua vez admitiu que "por mais que a gente esteja trabalhando o lado espiritual ainda pisamos forte no chão"; segundo ela, a experiência foi boa "para ratificar minha caminhada; sobre o segundo ponto abordado, esta coordenadora esclareceu buscar ter presença no plano terrestre, saindo da rejeição para a auto-estima: "Vivo querendo provar minha capacidade o tempo todo", disse, ressaltando não precisar corresponder à expectativa de ninguém, porquanto quer "apenar ser íntegra, me amando, ser melhor comigo mesma e com o outro; não quero ser maior que ninguém".
Afirmando ser "gulosa", Cláudia, que a princípio não queria exercer seu poder de escolha, revelou preferir o pão material em 70% das vezes, "mas sempre me volto para o espiritual, agradecendo a Deus pelo alimento do corpo; quanto à segunda consigna, disse ela nunca ter tido a pretensão de ser maior que os outros, "mas meu orgulho me leva à competição", afirmou, salientando que precisa se sentir segura do que está fazendo, seja o que for: "Quero melhorar muito, nem que seja por vaidade", ressaltou, acrescentando que não estuda como deveria e se cobre muito por conta disso: "E se os discípulos de Jesus agissem da mesma forma?" - questionou.
Depois foi a vez de Waldelice falar e esta companheira declarou necessitar dos dois pães, "para me sentir equilibrada", segundo disse, o papel apresentado pela Coordenação foi, para ela, como o vinho da última ceia; sobre ser "o maior", ela afirmou que talvez expresse por ignorância esse querer, embora seu intento seja o de fazer sempre o bem aos outros: "Queixo-me de que os companheiros não venham ao trabalho na Casa Espírita nos feriados", comentou, afirmando que "tenho de ser responsável dando o exemplo, sem cobrar dos outros".
Finalmente, Lígia, que também deu um depoimento sobre recentes acontecimentos de sua vida particular que impediram sua frequência regular ao Grupo, declarou necessitar alimentar-se do pão do corpo, justamente em razão daqueles fatos, além de fortalecer-se também espiritualmente, reconhecendo que, nisso, o Espiritismo a ajuda bastante; tendo escolhido o papel, em detrimento do pedaço de pão, ela explicou ter optado pela letra, pelo conhecimento, pela busca do crescimento espiritual, embora reconheça que ainda lhe falte a base teórica.
1 - Por que prefiro o pão do corpo em detrimento do pão do céu? e
2 - Por que quero ser o maior aqui se meu lugar não é aqui?
Chegada essa vez dos comentários, Egnaldo tomou a palavra e observou que essas escolhas são feitas a depender do momento, sendo as ações, às vezes, irrefletidas; explicando ter escolhido o papel em vez do pão, disse que por agora isso lhe é mais viável; quanto ao segundo tópico, esse companheiro revelou ocupar aqui um espaço de convivência, "mas quero continuar sendo eu mesmo", frisou; para ele, temos de conviver com várias realidades: a profissional, a familiar, a espiritual...
Jaciara começou colocando-se sobre os impedimentos para comparecer às reuniões do "Jesus de Nazaré" e declarou que sua escolha - o papel - foi material e não espiritual e por isso ficou frustrada ao ver que não havia qualquer mensagem a ser lida; ela também citou ter começado a leitura do texto de Boa Nova previamente, sem concluí-la, de modo que não observou a referência à segunda consigna, sobre a qual ressaltou fazer muito o papel de boazinha, de humilda: "Sacrifico-me pelos outros" - disse, acrescentando fazer cobranças pela ingratidão - "então não sou humilde!"; segundo afirmou, ela não parou para pensar que seu lugar não é aqui, considerando que a humildade excessiva é uma forma de se querer destacar: "No fundo, quero que digam que sou boazinha, mas estou caminhando para ser mais verdadeira".
Em sua vez, Marilene esclareceu que não escolheu o pão por já ter tomado o café da manhã, mas declarou que precisa do pão do corpo "para me manter consciente na busca do pão do céu"; segundo ela, a primeira escolha não significa que não esteja fazendo o caminho de se alimentar com o pão do céu, "talvez não com tanta intensidade"; sobre o segundo ponto de abordagem, a companheira disse saber que seu lugar não é aqui, "mas aqui construo minha nova morada; preciso dizer para que vim e se isso é querer ser o maior...", ponderou, salientando que "em alguns momentos assumo essa postura"; ela também citou que, ao ler o texto de Boa Nova, "observei os discípulos demarcando território e eu também tenho dificuldade em entender os ensinamentos de Jesus diante dos poderosos", embora afirmasse que "por Jesus eu nego todas as crenças...".
"Vou e volto em meus pensamentos", começou Valquíria, ressaltando ser discípula de Jesus e conceituando a palavra: "Discípulo é o que acredita e segue"; de acordo com ela os apóstolos se comportavam "iguaizinhos a nós, aqui no grupo", o que a levou a este questionamento, referindo-se ao Cristo: "Será que fazemos o que Ele quer?". Em seguida, declarou ter escolhido o pedaço de pão "por interesse próprio", posto que o papel "era só um pedaço de papel", conforme disse, acrescentando que "preciso do pão do corpo e do céu; o primeiro, para ter condições de realizar minha missão"; quanto à segunda etapa do trabalho, a companheira afirmou nunca ter gostado de ser "o maior" em relação aos demais, relatando que começou a refletir sobre isso quando foi chefe pela primeira vez no trabalho profissional: "Quero ser maior do que eu mesma, maior que minhas imperfeições", frisou, salientando que a noção de responsabilidade não depende de cargos, posto que "tudo aqui é passageiro".
Isabel, que foi uma dos que escolheram o pão, por sua vez admitiu que "por mais que a gente esteja trabalhando o lado espiritual ainda pisamos forte no chão"; segundo ela, a experiência foi boa "para ratificar minha caminhada; sobre o segundo ponto abordado, esta coordenadora esclareceu buscar ter presença no plano terrestre, saindo da rejeição para a auto-estima: "Vivo querendo provar minha capacidade o tempo todo", disse, ressaltando não precisar corresponder à expectativa de ninguém, porquanto quer "apenar ser íntegra, me amando, ser melhor comigo mesma e com o outro; não quero ser maior que ninguém".
Afirmando ser "gulosa", Cláudia, que a princípio não queria exercer seu poder de escolha, revelou preferir o pão material em 70% das vezes, "mas sempre me volto para o espiritual, agradecendo a Deus pelo alimento do corpo; quanto à segunda consigna, disse ela nunca ter tido a pretensão de ser maior que os outros, "mas meu orgulho me leva à competição", afirmou, salientando que precisa se sentir segura do que está fazendo, seja o que for: "Quero melhorar muito, nem que seja por vaidade", ressaltou, acrescentando que não estuda como deveria e se cobre muito por conta disso: "E se os discípulos de Jesus agissem da mesma forma?" - questionou.
Depois foi a vez de Waldelice falar e esta companheira declarou necessitar dos dois pães, "para me sentir equilibrada", segundo disse, o papel apresentado pela Coordenação foi, para ela, como o vinho da última ceia; sobre ser "o maior", ela afirmou que talvez expresse por ignorância esse querer, embora seu intento seja o de fazer sempre o bem aos outros: "Queixo-me de que os companheiros não venham ao trabalho na Casa Espírita nos feriados", comentou, afirmando que "tenho de ser responsável dando o exemplo, sem cobrar dos outros".
Finalmente, Lígia, que também deu um depoimento sobre recentes acontecimentos de sua vida particular que impediram sua frequência regular ao Grupo, declarou necessitar alimentar-se do pão do corpo, justamente em razão daqueles fatos, além de fortalecer-se também espiritualmente, reconhecendo que, nisso, o Espiritismo a ajuda bastante; tendo escolhido o papel, em detrimento do pedaço de pão, ela explicou ter optado pela letra, pelo conhecimento, pela busca do crescimento espiritual, embora reconheça que ainda lhe falte a base teórica.
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