domingo, 27 de novembro de 2016

Considerações

Antes de dar a palavra a Iva, para o início da atividade do sábado, 26 de novembro, este Coordenador fez uma observação, recordando o fato de estarmos, outra vez, abordando os sinais do Céu pedidos a Jesus pelos fariseus, com o reforço do apóstolo Tomé, conforme o texto de Humberto de Campos, Espírito, em Boa Nova, por Chico Xavier. Segundo o Coordenador, esses sinais estão à disposição de todo aquele que tem "olhos de ver e ouvidos de ouvir", como disse o Cristo, e citou estes versos de uma composição de Arnaud Rodrigues e Chico Anísio: "Não há considerações gerais a fazer / tá tudo aí / tá tudo aí para quem quiser ver...".
Agora, vamos ao que aconteceu nesse sábado, com a participação de Carminha, Waldelice, Valquíria, Eliene, Fernando, Quito, Marilene, Railza, Marilda, Lígia, Cláudia e Magali. Desta vez, não foi necessário fazer a leitura, porquanto Iva decidiu dar mais tempo para as reflexões acerca das três consignas, com a distribuição de uma para cada subgrupo formado: 1 - Que tipo de sinal eu manifesto para corresponder ao convite do Cristo para o trabalho?; 2 - Que tenho de mim mesmo para sacrificar?; e 3 - Como vivo a lição de estar no mundo sem ser do mundo? Essas consignas faziam alusão àqueles três sinais apontados no texto de Humberto de Campos, conforme este Espírito fizera Jesus informar a Tomé: caridade para com o próximo, sacrifício de si mesmo e adequação à realidade espiritual.
Aberta a partilha, Waldelice considerou, em referência à primeira questão,ter na boa vontade seguida do compromisso e da assiduidade esse sinal aventado. Para Valquíria, sua senha é a paciência, que tem exercitado muito, segundo declarou, "principalmente agora, na velhice"; de acordo com a companheira, "quando minha parte animal aflora, paro e clamo por paciência; tomo um banho e me afasto da energia violenta - esse é o trabalho que faço comigo mesma". Por sua vez, Fernando reparou que, hoje, seu sinal de cristão são a obediência e a aceitação.
Para responder à segunda consigna, primeiro falou Eliene, salientando não ter nada de si para sacrificar, mas para transformar. Marilene apontou o orgulho a ser crucificado, porque ocasiona atitudes contrárias à proposta do Evangelho; ela disse não precisar viver mais esse sentimento destrutivo, devendo agora renunciar a essa postura. Já Lígia observou ser difícil, no decorrer da caminhada evolutiva começar a desapegar-se de certos comportamentos, embora reconheça ser imperioso transformar-se. E Magali destacou o orgulho e a vaidade, pelo fato "de acharmos que estamos certos" - "são chagas que precisamos extirpar", disse ela, acrescentando que sacrifício é uma palavra dura, "talvez para vermos que o trabalho é árduo".
Quito iniciou os comentários sobre a terceira questão, declarando que "vigiando e orando a gente tem que fechar a guarda, e não ficar passivo". Para Cláudia, a questão é equilibrar o ter e o ser, "não deixando que as coisas materiais sejam mais importantes que o fator espiritual". Também Marilda opinou, ressaltando que "quando se vive a vida interna com bem-estar, você está bem em qualquer lugar". De acordo com Railza, é muito difícil se comportar como não sendo do mundo, mas "não posso me deixar arrastar pelas coisas do mundo, mas não sou um ET".
No encerramento do trabalho, Iva sugeriu que a turma se questionasse sobre "quem sou eu?" e tentou responder as consignas a partir da última, dizendo-se Espírito encarnado que supera o ser de carne, que tem vida momentânea; para ela, o sacrifício a ser feito é o das coisas importantes da vida material, em prol do que é mais importante ainda na esfera espiritual - esse é o sentido do estágio evolutivo, salientou.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

De novo Tomé

O testemunho de Tomé voltará à baila neste sábado, dia 26, com a finalização do trabalho de Iva sobre os três sinais que a Coordenação observou no texto de Humberto de Campos, Espírito, no texto de Boa Nova (psicografia de Chico Xavier). Não estava nos planos esse desdobramento, mas Iva refletiu melhor e se dispôs e a levar ao Grupo sua percepção acerca desses pontos. Será, de qualquer forma, mais uma oportunidade para aprofundarmos nossos conhecimentos acerca das lições de Jesus, predispondo-nos a mais nos comprometermos no trabalho fraterno, ampliando nossa capacidade de auxiliar, compreender e realizar.
Vamos lá?

 

Três sinais

Coube a Iva apresentar o trabalho do sábado 19 de novembro, sobre "O testemunho de Tomé", um dos capítulos do livro Boa Nova, no qual o Espírito Humberto de Campos explora, pela mediunidade de Chico Xavier, a "mania" dos fariseus de pedirem "um sinal dos Céus" ao Cristo, tencionando obter provas cabais de que Jesus era mesmo o Filho de Deus. Nessa lição, Tomé aparece como "advogado" da causa dos fariseus e quer porque quer que o Mestre se levar por essa "onda". Mas Jesus nem "tchum" (quantas aspas!).
Bem, em seu trabalho Iva propôs uma atividade vivencial, colocando três consignas, uma cada subgrupo formado para a abordagem da questão relativa à nossa presença perante o Cristo. Dessa atividade participaram este Coordenador/escriba, Egnaldo, embora não até o fim, Marilene, Cláudia, Carminha, Nilza, Lígia, Luiza, Waldelice, Magali, Fernando, Augusta, Marilda, Cristiane, Cristiano, Eliene e Bonfim, em visita.
Uma vez feita a leitura do texto e a formação dos subgrupos, Iva distribuiu estas consignas: 1 - Que "sinal do Céu" me fez seguidor fiel do Cristo?; 2 - O que fundamenta minha crença como espírita?; e 3 - A realidade material em mim aceita o "sobrenatural"?. Procedidas as reflexões compartilhadas, ouvimos então os comentários dos participantes.
Para Fernando, todos ainda temos Tomé na alma e o sinal que o tornou um fiel seguidor do Nazareno, no caso pessoal desse companheiro, "foi e é a dor, mas, graças a Deus, ela está hoje mesclada com a alegria proporcionada pelo conhecimento da Doutrina Espírita". Segundo Augusta, "é preciso saber viver, senão a gente acaba maluca"; esse saber viver, disse ela, é apegar-se à lei de Causa e Efeito para manifestar algum equilíbrio.
Por sua vez, Eliene, respondendo à segunda consigna, apontou a imortalidade da alma como o ponto fundamental para sua adesão ao Espiritismo, acrescentando que desse modo vê a diferença entre a fé e a crença: "Acredito que o Espiritismo transforma o ser humano", disse. Já Bonfim foi um pouco mais além declarando que não só a imortalidade o convenceu, mas também o intercâmbio mediúnico, a noção de crescimento espiritual e o ato de servir (caridade) foram importantes para seu despertamento.
Também abordando a essa consigna, Marilda considerou ter nas bem-aventuranças o fator principal de sua crença como espírita, salientando o quanto foi tocada pelas palavras de Jesus: "Muito do que hoje vejo não acredito, mas o que não vejo, mas sinto, é muito mais forte", disse ela, acrescentando que, "mesmo sendo rebelde", se lê essas lições reconhece a validade delas: "Minha postura é a de não julgar os outros, embora possa", concluiu.
Do subgrupo que abordou a terceira consigna, Waldelice foi a primeira a falar. Segundo ela, é desnecessário "aceitar" o sobrenatural porque este é natural, conforme assim o conceitua o Espiritismo. Em seguida, Carminha observou que ainda hoje se valoriza a riqueza e o poder nas hostes religiosas; para ela, o Espiritismo explica o sobrenatural mostrando que ele faz parte da Natureza. Luiza também negou existir o sobrenatural e citou os benfeitores espirituais: "Há pessoas do outro lado que nos ajudam bastante e isso é muito natural".
No encerramento da atividade, Iva externou seu sentimento de felicidade por compreender o Evangelho ao estudar a Doutrina Espírita, cujos ensinamentos possibilitam a transformação íntima. Ela também referiu os três sinais apontados pelo Espírito Humberto de Campos em seu texto - caridade para com o próximo, sacrifício de si mesmo e reconhecimento da realidade espiritual -, conforme lhe revelou a Coordenação.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Ceticismo e algo mais

Neste sábado, 19 de novembro, se o Universo conspirar favoravelmente, apreciaremos o trabalho que Iva deverá apresentar sobre as contradições de Tomé, o apóstolo incrédulo, cético e "cientista" perante o Ressuscitado. Trata-se de mais uma abordagem de um dos capítulos de Boa Nova, que tanto tem servido como reflexão para nossas vivências evangélico-espíritas. O "se" colocado lá na frente é porque nessa data o Departamento de Infância e Juventude da Cobem (DIJ) estará realizando seu seminário, no mesmo horário das reuniões do "Jesus de Nazaré".
Mas vamos em frente.


domingo, 13 de novembro de 2016

Visões espirituais e um engano

O engano deveu-se à preguiça deste escriba, que anunciou uma abordagem sobre outro roteiro do EADE, mas o equívoco pôde ser corrigido e tudo resultou favoravelmente na atividade realizada neste sábado, 12 de novembro, data do aniversário de fundação da Cada de Oração Bezerra de Menezes, que completa seus 48 anos de bons serviços prestados à comunidade de Salvador. Ao trabalho compareceram, além dos coordenadores - Isabel e Francisco - também Cristiano, Railza, Marilene, Cristiane, Lígia, Magali, Waldelice, Iva, Carminha, Quito, Maria Augusta, Fernando, Marilda, Cláudia e Regina.
A leitura do texto certo - "Interpretação do Novo Testamento" - iniciou a atividade, com os participantes sendo convidados a emitir opinião a partir de breve comentário introdutório por parte da Coordenação. Quito iniciou a partilha, argumentando que não se vive o Espiritismo somente na Casa Espírita, mas no dia a dia: "Aqui não é nosso único educandário, que prossegue pela vida a fora, em todas as nossas atividades, que devem ser marcadas pela vivência do Evangelho"; para ele, "devemos buscar a excelência do Evangelho pela interpretação espírita, apesar de nossa imperfeição".
Em seguida, Waldelice comentou ser importante lermos os livros e participarmos de encontros como os congressos espíritas, "mas saibamos interpretar e viver as lições recebidas"; segundo a companheira, "algo que me incomoda é algumas pessoas, espíritas, exigirem bom comportamento dos outros, em vez de manifestarem um pouco de compaixão". Por sua vez, Railza preferiu relatar a visão espiritual que teve naquela manhã sobre a Cobem do futuro, algo auspicioso em razão do transcurso do 48º. aniversário da Casa.
Já Marilene declarou que costuma mais reagir que agir no bem, especialmente em casa, apesar das preces e do conhecimento espírita e evangélico: "Mas tenho certeza de que a Terra é o campo de trabalho do Cristo e minha dificuldade é cooperar com Ele". Tomando a palavra, Regina também relatou uma visão espiritual envolvendo a Cobem, só que em sonho; sobre o estudo do dia, ela destacou um trecho e afirmou estar tentando mergulhar nas mensagens purificadoras de Jesus, "pois só agora consigo entender a leveza do jugo e a suavidade do fardo".
"A mensagem do Cristo é muito valiosa por enfocar o amor e a necessidade de trabalharmos nossos sentimentos para atuarmos no bem", disse Iva, acrescentando ver-se questionadora, mas não rebelde, e que o altar de suas orações "é qualquer lugar onde eu chegue". Para Carminha, o trabalho reeducador baseado no Evangelho significa mudança de comportamento; ela disse não ter ainda apreendido o que já conquistou pelo intelecto e por isso não se sente liberta dos atavismos que condicionam nossa presente existência.
De acordo com Fernando, "ninguém melhor que Chico Xavier para sentir as lições do Evangelho, que não é só um tratado filosófico, acima de tudo, é a terapia maior e melhor, tanto preventiva quanto curadora para todos os males que afligem o homem"; para este companheiro, "não posso ter folga (na prática das lições), é castigo ficar sem as reuniões do Grupo e a mediúnica; não há saída a não ser viver o Evangelho", disse. Por fim, Isabel salientou ser necessário correspondermos ao que recitamos na oração do Pai Nosso...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

De volta à teoria

Finda a última e derradeira folga do ano (será?), eis que retornaremos, neste sábado, dia 12 de novembro, às abordagens teóricas, enfocando, desta vez, o segundo tópico do Roteiro 5 do módulo II do Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita (EADE), produzido pela Federação Espírita Brasileira (FEB). E isto porque ninguém do Grupo se apresentou para continuar os trabalhos em torno das belas narrativas do Espírito Humberto de Campos enfeixadas no livro Boa Nova, ditado à mediunidade psicográfica de Chico Xavier. O texto do EADE, a propósito, continua enfocando a interpretação do texto evangélico, levando-nos a refletir, desta vez, acerca da condição de gentios e judeus sobre a importância de vivermos as lições do Novo Testamento.
Dito isto, vamos à tarefa.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Folga importante

O Grupo de Estudo Jesus de Nazaré dá mais uma parada em suas atividades, neste sábado, dia 5 de novembro, em função de um evento importante para toda a comunidade espírita baiana, o XVIII Encontro Estadual de Espiritismo, que se realizará desde esta sexta-feira, dia 4, até o domingo, dia 6. No vídeo abaixo, o diretor-presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia, André Luiz Peixinho, dá detalhes do encontro, ao tempo em que reforça o convite aos integrantes do movimento espírita baiano.