domingo, 26 de junho de 2016

Trabalhadores do Senhor

Este foi um sábado atípico no âmbito do "Jesus de Nazaré", mas em tudo semelhante a anos anteriores, quando nessa época boa parte da população de Salvador viaja para o interior, a fim de aproveitar os festejos juninos. Desse modo, somente quatro pessoas - o casal Fernando e Maria Luiza mais Quito e Railza - atenderam ao convite da Coordenação, fazendo-se presentes à roda de conversa sobre a consigna que mobilizou os trabalhadores da Cobem no encontro realizado no sábado anterior: "Qual a tua obra na Cobem?".
Essa conversa tinha ainda por mote o assunto do livro Perturbações Espirituais (Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco) e para suscitar reflexões mais profundas a Coordenação propôs a leitura do último tópico do Cap. XX ("Trabalhadores da última hora") de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Os obreiros do Senhor". Nesse texto, ditado pelo Espírito de Verdade, os religiosos comprometidos com o Cristo são exortados a trabalhar juntos, unindo esforços, "a fim de que o patrão encontre a obra acabada quando vier".
Assim, após a leitura, este Coordenador fez breve comentário recordando o Encontro de Trabalhadores e sugeriu que os presentes retomassem o espírito daquele evento. Tomando a palavra, Fernando declarou que a obra de Manoel Philomeno, Espírito, é um diário dos acontecimentos de uma Casa Espírita, onde se precisa conviver com as dificuldades, especialmente na convivência entre seus frequentadores, porque "quando as coisas estão bem no plano material, espiritualmente experimenta-se o caos".
Quito revelou-se partidário da política de auto-sustentabilidade da Casa Espírita, ao que Fernando e este Coordenador contrapuseram a informação de que isso seria dar vez ao materialismo que o Espiritismo veio combater; o companheiro, após ouvir a história do envolvimento de Fernando nas atividades da Cobem, há mais de 40 anos, confidenciou ter experimentado decepções quando esteve ligado a cargos e tarefas destacadas, embora tivesse tentado fazer o melhor.
Railza afirmou que sua obra é realizada pela palavra e pela letra, salientando que, quando chegou à Casa, observou seu funcionamento até se vincular ao então Departamento de Comunicação, passando a desenvolver a função de revisora, lendo tudo que se produzia ali; depois foi organizar a biblioteca, com outra colaboradora, antes de se tornar evangelizadora e integrar um dos grupos mediúnicos da Cobem.


6 comentários:

  1. Nenhuma casa espírita pode viver sem planejamento estratégico.
    Como pagar a folha , COELBA, EMBASÁ.

    A folha e serviços destas operadoras têm que serem pagos em dia

    Você já viu algum funcionário sem receber?

    Não queira.

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    1. Esse planejamento é necessário, mesmo, Quito, mas contando com o "sacrifício" por parte dos trabalhadores e frequentadores da instituição. Aliás, não se precisaria pagar funcionários de todos estivéssemos imbuídos da validade do trabalho voluntário, como forma de desenvolvermos as noções de fraternidade, cooperação e solidariedade tão propaladas em nossas exposições doutrinárias. Precisamos rever esses conceitos, não?

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  2. Na minha época só a folha eram mais ou menos 16.000.00

    Para seu governo tem um curso de gesta de casa espírita na FEEB.ORIENTANDO SOBRE ESTES PROCEDIMENTOS.

    VIVER SEM ESTES PLANEJAMENTOS É UTOPIA.

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  3. Imagine uma funcionária da creche mal humorada com problemas do cotidiano e com seu salário atrasado e cuidando de crianças.
    Elas com Os salários em dia já se bicam
    no ambiente de trabalho. Não quero dizer que farão o mau não. Elas simplesmente negligenciam e ficam omissas.



    O dia a dia

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  4. Estes conceitos já são previstos na Federação , tanto que já existem e são atribuidos nos cursos de gestão da casa Espírita .

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  5. A casa espírita pode ter isenção de pagamentos de serviços público , e outros,desde quando tenha o selo de Filantropia . Inclusive no caso da folha isenção de tributação sobre o salário A partir do momento em que o funcionário seja reconhecido como trabalhador voluntário no qual não deixa de receber em comum acordo com o Ministério do trabalho e da Previdência social.

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