sábado, 28 de maio de 2016

A letra e o espírito

Choveu forte na manhã deste sábado, 28 de maio, e talvez por isso poucas pessoas estivessem presentes ao início das atividades e por conta disso entabulamos com Railza, Quito, Waldelice, Luiza e Marilda uma conversa breve sobre por que Jesus falava por parábolas e o que é esse recurso linguístico. Aproveitamos, nesse primeiro momento, as palavras do Espírito Joanna de Ângelis, em artigo publicado na revista Presença Espírita. Enquanto isso, chegaram Valquíria, Cristiano, Egnaldo, Fernando, Regina e Jaciara, quando então pudemos dar sequência ao trabalho conforme a programação. Para tanto, procedemos à leitura do primeiro tópico do Roteiro 4 do EADE, que trata da extração do espírito da letra no exercício de interpretação do Evangelho, e sugerimos a formação de duplas (o número ímpar condicionou um trio) para as discussões em torno de alguma das 11 questões propostas pela Coordenação, com o propósito de "fazer cócegas no cérebro":
1 - Letra tem espírito?
2 - O que é o espírito da letra?
3 - Mortos conseguem enterrar cadáveres?
4 - Jesus falava de modo perfeitamente claro?
5 - Como a consciência adormece?
6 - Quando nos vemos com a consciência adormecida?
7 - Como ver além das aparências?
8 - Como posso interpretar símbolos?
9 - Eu sou um símbolo?
10 - O que é o simbolismo?
11 - O ensino de Jesus é simbólico?

Aberta a partilha, Egnaldo foi o primeiro a falar e priorizou as questões que tratam da consciência, salientando que esta acormece "quando começamos a empurrar com a barriga" os nossos problemas. "O espírito da letra é o significado dela", disse Waldelice, enquanto Fernando, que também fez abordagem sobre a consciência, ressaltou que Jesus tratou da consciência adormecida ao falar dos mortos que devem enterrar seus mortos; para ele, as consciências estão adormecidas quando se voltam para os interesses mundanos, "mas quando me abro para as coisas espirituais, a consciência desperta". Jaciara seguiu igualmente por esse caminho e revelou que "estamos presos às questões materiais e por isso a consciência ainda se encontra adormecida", de modo que "não compreendemos muito bem os símbolos usados por Jesus em seus ensinos".
O tema da consciência também inspirou Railza; ela observou que "as pessoas passam a vida entorpecidas", referindo-se àquelas que, desconhecendo o que são e o papel do próprio corpo, tomam vários remédios para diversos problemas de ordem mental: "Eu não tomo nada além de um chá de alface", disse, acrescentando que consciências assim, entorpecidas, justificam a existência, ainda hoje, de mortos que sepultam cadáveres. Cristiano preferiu propor uma questão para que pudesse entender o propósito do trabalho e indagou: "Como entender que os outros estejam adormecidos?", recebendo a ponderação deste Coordenador. Por último, Regina considerou ter sede de pôr sua luz para fora, porque houve um tempo em que julgou haver perdido a própria identidade.,.



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