Sim, o último encontro do ano foi festivo e o "Jesus de Nazaré" reuniu-se duas vezes: primeiro, para sua atividade habitual, no sábado, dia 12, com os integrantes que puderam ou quiseram participar, e, depois, no domingo, 13, festejando com um culto do Evangelho as bodas de ouro do casal amigo Fernando e Maria Luiza, membros do Grupo, na Mansão Mascarenhas, com alguns de nós: Creuza, Carminha - que levou Aurélio -, este escriba, Waldelice, Magali, Railza - que levou Inês -, Isabel e, chegando mais tarde, Valquíria e Egnaldo. No sábado, a participação envolveu, além de Carminha e este Coordenador, também Regina Mendes, Cristiano, Roberto, Eliene, Bonfim, Lígia, Marilene, Marilda, Iva, Magali, Waldelice, Railza, Valquíria e Andrea, convidada especial que teria um papel importante a desempenhar no trabalho.
Assim, após a prece, Carminha introduziu o assunto recordando trechos do texto alusivo a Maria no livro Boa Nova, enfatizando a expressão acessória "ser mãe é ter para sempre o coração fora do peito", e colocando depois as duas consignas: 1 - "Como você lida com suas perdas?" e 2 - "Você se tem feito mãe (e pai) dos filhos alheios?". Em seguida, ela propôs que os presentes se reunissem em duplas para a abordagem dessas questões, antes dos comentários individuais.
"Graças a Deus, procuro ser mãe de todos", começou Waldelice, acrescentando, porém, não saber lidar com as perdas afetivas: "Todo mundo é meu parente, mas quando alguém me fere, é como se jogasse um balde d'água fria na relação, acabando com um afeto que não consigo resgatar, e fico triste por perder a amizade", disse ela, salientando que esse o fim desse sentimento é como cristal que se quebra e não pode mais ser colado: "Tenho ainda essa dificuldade", finalizou. Marilene, por sua vez, declarou que, em geral, "buscamos não ter ressentimentos no seio da família, mas não esqueço das mágoas; preciso entender a condição dos outros, que são meus companheiros de viagem"; em seguida, ela indagou de si mesma "perdi algo?", tentando responder à primeira consigna: "Sim", concluiu, ressaltando que ficaram as lembranças, embora compreenda que tudo passa; para essa companheira, "minha fé no Criador e minha vontade de melhorar permanecem, pois as alimento sempre!"; mas ela, que é diretora da creche mantida pela Cobem, externou uma dúvida relativa à segunda questão proposta: "Não sei se sou mãe dos outros, sou só uma intermediária; busco passar para todos os meus sentimentos; lendo (sobre) Maria, me comovi bastante, porque ela toca no coração, principalmente o das mães".
Já Eliene afirmou ser mãe de muitos filhos "que temos durante a encarnação", porquanto, para ela, os filhos espirituais se reencontram com seus pais na existência, "aqueles que deixamos em outras oportunidades", para o refazimento dos laços afetivos: "Os filhos sempre acham sua mãe e as mães sempre encontram seus filhos e isso me conforta por ter nascido mulher; sermos mães nos deixa felizes e agradecidas", ressaltou; quanto às perdas, ela assegurou lidar muito bem com essa situação, pois "não tenho apego a mais nada, nem a dinheiro, que não devo guardar porque as traças roem...". Falando em seguida, Bonfim também disse não ligar muito para o dinheiro, observando que, na economia espiritual, não há lucro nem perdas, só experiências, tanto as vividas quanto as que serão vivenciadas; para ele, "resta a consciência de ter feito o melhor possível", observando que "o resultado de nosso trabalho não é nosso, não precisamos nos preocupar com isso".
Iva, a seu turno, considerou que "Maria sofreu e usava a razão", de modo que ela mesma, como mãe, "ainda não tenho o coração fora do peito, mas recebo como filho todo aquele que me procura"; ela salientou que o medo não a ajuda a lidar bem com as perdas, por isso busca compreender tanto o outro quanto a situação desconfortável, "mas o sentimento fica lá dentro...". Chegada a vez de Railza, esta companheira sugeriu que Grupo estudasse, no próximo ano, o significado do conceito de "espiritualidade" e depois, entrando no trabalho, revelou não lidar bem com as perdas e que só se apega às pessoas ("Não quero que ninguém sofra."), embora saiba que essa situação seja algo "que não vou resolver nesta encarnação"; quanto à segunda questão, ela afirmou não ser mãe dos filhos de ninguém, do mesmo modo que, sendo professora, não é tia de seus alunos.
"Não suporto perder", declarou Egnaldo, salientando que nem mesmo consegue aceitar mudanças e separações; disse ele ainda que "quase sempre sou pai de filhos alheios", acrescentando que isso "é endógeno": "Na condição do professor, ele se revela paternal sempre, a vida é assim", concluiu. E como já era o momento de encerrar a atividade, Carminha voltou a citar trechos do capítulo de Boa Nova, agora emocionando-se, mais ainda quando, ao referir a passagem em que Maria Santíssima, desencarnada, visita o circo onde em Roma os mártires iam para o sacrifício e pede a uma mocinha que cante. Nesse momento, Andrea entoou as notas inicias da "Ave Maria", completando-as após a facilitadora do trabalho repetiu a conclamação final do Espírito Humberto de Campos, no sentido de silenciarmos sempre que ouvirmos, nos templos religiosos ou onde quer que seja, a bela homenagem que a Música faz à mãe de Jesus e nossa Mãe também.
Assim, após a prece, Carminha introduziu o assunto recordando trechos do texto alusivo a Maria no livro Boa Nova, enfatizando a expressão acessória "ser mãe é ter para sempre o coração fora do peito", e colocando depois as duas consignas: 1 - "Como você lida com suas perdas?" e 2 - "Você se tem feito mãe (e pai) dos filhos alheios?". Em seguida, ela propôs que os presentes se reunissem em duplas para a abordagem dessas questões, antes dos comentários individuais.
"Graças a Deus, procuro ser mãe de todos", começou Waldelice, acrescentando, porém, não saber lidar com as perdas afetivas: "Todo mundo é meu parente, mas quando alguém me fere, é como se jogasse um balde d'água fria na relação, acabando com um afeto que não consigo resgatar, e fico triste por perder a amizade", disse ela, salientando que esse o fim desse sentimento é como cristal que se quebra e não pode mais ser colado: "Tenho ainda essa dificuldade", finalizou. Marilene, por sua vez, declarou que, em geral, "buscamos não ter ressentimentos no seio da família, mas não esqueço das mágoas; preciso entender a condição dos outros, que são meus companheiros de viagem"; em seguida, ela indagou de si mesma "perdi algo?", tentando responder à primeira consigna: "Sim", concluiu, ressaltando que ficaram as lembranças, embora compreenda que tudo passa; para essa companheira, "minha fé no Criador e minha vontade de melhorar permanecem, pois as alimento sempre!"; mas ela, que é diretora da creche mantida pela Cobem, externou uma dúvida relativa à segunda questão proposta: "Não sei se sou mãe dos outros, sou só uma intermediária; busco passar para todos os meus sentimentos; lendo (sobre) Maria, me comovi bastante, porque ela toca no coração, principalmente o das mães".
Já Eliene afirmou ser mãe de muitos filhos "que temos durante a encarnação", porquanto, para ela, os filhos espirituais se reencontram com seus pais na existência, "aqueles que deixamos em outras oportunidades", para o refazimento dos laços afetivos: "Os filhos sempre acham sua mãe e as mães sempre encontram seus filhos e isso me conforta por ter nascido mulher; sermos mães nos deixa felizes e agradecidas", ressaltou; quanto às perdas, ela assegurou lidar muito bem com essa situação, pois "não tenho apego a mais nada, nem a dinheiro, que não devo guardar porque as traças roem...". Falando em seguida, Bonfim também disse não ligar muito para o dinheiro, observando que, na economia espiritual, não há lucro nem perdas, só experiências, tanto as vividas quanto as que serão vivenciadas; para ele, "resta a consciência de ter feito o melhor possível", observando que "o resultado de nosso trabalho não é nosso, não precisamos nos preocupar com isso".
Iva, a seu turno, considerou que "Maria sofreu e usava a razão", de modo que ela mesma, como mãe, "ainda não tenho o coração fora do peito, mas recebo como filho todo aquele que me procura"; ela salientou que o medo não a ajuda a lidar bem com as perdas, por isso busca compreender tanto o outro quanto a situação desconfortável, "mas o sentimento fica lá dentro...". Chegada a vez de Railza, esta companheira sugeriu que Grupo estudasse, no próximo ano, o significado do conceito de "espiritualidade" e depois, entrando no trabalho, revelou não lidar bem com as perdas e que só se apega às pessoas ("Não quero que ninguém sofra."), embora saiba que essa situação seja algo "que não vou resolver nesta encarnação"; quanto à segunda questão, ela afirmou não ser mãe dos filhos de ninguém, do mesmo modo que, sendo professora, não é tia de seus alunos.
"Não suporto perder", declarou Egnaldo, salientando que nem mesmo consegue aceitar mudanças e separações; disse ele ainda que "quase sempre sou pai de filhos alheios", acrescentando que isso "é endógeno": "Na condição do professor, ele se revela paternal sempre, a vida é assim", concluiu. E como já era o momento de encerrar a atividade, Carminha voltou a citar trechos do capítulo de Boa Nova, agora emocionando-se, mais ainda quando, ao referir a passagem em que Maria Santíssima, desencarnada, visita o circo onde em Roma os mártires iam para o sacrifício e pede a uma mocinha que cante. Nesse momento, Andrea entoou as notas inicias da "Ave Maria", completando-as após a facilitadora do trabalho repetiu a conclamação final do Espírito Humberto de Campos, no sentido de silenciarmos sempre que ouvirmos, nos templos religiosos ou onde quer que seja, a bela homenagem que a Música faz à mãe de Jesus e nossa Mãe também.
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