sábado, 25 de julho de 2015

Mea culpa

O texto de Joanna de Ângelis constante do capítulo 9 do livro Momentos de Saúde e de Consciência (psicografia do médium Divaldo P. Franco), intitulado "Perante a consciência", abordou neste sábado, 25 de julho, especificamente nossa consciência de culpa, fazendo-nos refletir acerca dos comportamentos equivocados do passado com a responsabilidade de corrigi-los no presente, a fim de que o futuro não se nos apresente com os mesmos tormentos de antes. Para essa atividade compareceram Railza, Carminha, Waldelice, Quito, Valquíria, Marlene, Marilene, Magali, Luiza, Eliene, Roberto, Isabel, Lígia, Marilda e Fernando, mais este escriba dublê de Coordenador.
Feita a leitura, passou-se aos comentários e seguiu-se uma proveitosa conversa acerca de muitos pontos, nem todos vinculados ao tema em estudo, o que levou a Coordenação a frisar o sentido das palavras da Benfeitora Espiritual, afirmando ser preciso eliminar o que nos provoca a consciência de culpa, presente nos seres cuja mente ainda vibra na dimensão inferior da Vida. Disse ainda que a psicologia transpessoal identifica três níveis de consciência nos homens: a de sono, referente àqueles que não conhecem nem se interessam pela Verdade, manifestada nos homens materiais; a semidesperta, relativa àqueles que já vislumbram a Verdade e se esforçam por alcançá-la, manifestada pelos homens psíquicos; e, enfim, a consciência desperta, presente naqueles que não apenas conhecem, mas vivem a Verdade, sendo portanto os homens espirituais.
E porque os comentários enveredassem sobre a vida alheia, Valquíria observou que "quando olhamos o comportamento do outro é porque não queremos nos enxergar" e Luiza considerou que "falta-nos indulgência". Marilene procurou contemporizar, dizendo que "até fazemos contato com nossos defeitos, mas é difícil a mudança".
Depois, passou-se à leitura e abordagem do tópico 18 do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Bem-aventurados os aflitos"), abrindo as Instruções dos Espíritos: "Bem e mal sofrer", lição do Espírito Lacordaire que enaltece a resignação, virtude ativa tanto quanto a obediência às leis (ou à vontade) de Deus, e recrimina o desencorajamento frente às dificuldades da vida física. Esse desencorajamento, ou desânimo, atualmente se apresenta como depressão, a doença da alma que atinge níveis epidêmicos, grassando em vários países, desafiando o poder da Medicina e a capacidade dos terapeutas.
Mas a esse respeito os Espíritos nos dizem que o melhor remédio para a depressão é a vassoura, isto é, a ocupação da mente em atividades físicas realmente úteis, que vem a ser a dedicação ao serviço voluntário e abnegado em favor de alguém, de uma instituição, uma causa... A resignação, questionada por alguém no Grupo, como se trata, segundo Allan Kardec, de uma virtude ativa, constitui a forma de bem sofrer, contrapondo-se à lamentação e à revolta que caracterizam o mal sofrer.

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