A chuva forte que se abateu sobre Salvador desde a noite da sexta-feira e continuou até o meio da manhã deste sábado impediu a participação maciça dos integrantes do "Jesus de Nazaré" na atividade realizada pela Coordenação. Para abrilhantar o trabalho, compareceram, além deste escriba, Carminha, Nilza, Marlene, Creuza, Valquíria, Waldelice e Marilda. Assim, sob as bênçãos líquidas que nos desciam do Céu, procedemos à leitura do texto de Joanna de Ângelis no sétimo capítulo de Momentos de Saúde e de Consciência ("Posses"), no qual a autora espiritual, servindo-se da mediunidade psicográfica de Divaldo Franco, chama nossa atenção para o perigo do apego aos bens materiais, afirmando que quem vive assim está "encarcerado na insatisfação". Segundo Joanna, se soubermos ser desprendidos viveremos tranquilamente e disporemos de tudo quanto é necessário, sem o tormento dispensável do supérfluo.
Carminha iniciou os comentários, afirmando estar ainda longe de dispensar o supérfluo e apegada ao dinheiro, embora reconheça que o pouco que ganha lhe seja suficiente; mais tarde ela diria que a manifestação do apego independe de que sejamos ricos ou pobres. A Coordenação recordou o ensinamento do filósofo Huberto Rohden, para quem "não se pode gozar o mundo de Deus sem o Deus do mundo", acrescentando que todo quanto julgamos nosso nos é dado por empréstimo e disso um dia prestaremos conta. Creuza propôs uma reflexão, perguntando quais são, do ponto de vista espiritual, nossas verdadeiras posses. Então Waldelice falou de sua honestidade, Valquíria revelou outra virtude e a Coordenação, interferindo, informou que um de nossos principais tesouros da alma é o conhecimento - e questionou: o que fazemos com ele?
Após Carminha contar a história de um homem fortemente apegado a suas riquezas, ao ponto de ser apontado como um avarento, a Coordenação ponderou que a questão do apego não se prende unicamente às coisas, mas também e talvez principalmente ao corpo que nos abriga momentaneamente. Nesse aspecto, Creuza ressaltou a condição do corpo como instrumento do Espírito na realização de suas tarefas no plano material; "mas não se deve esquecer", disse ela, "que devemos cuidar da manutenção do corpo", que deve ser muito bem cuidado, do mesmo modo como somos chamados a ser bons administradores dos recursos dispensados pela Divindade para nosso crescimento espiritual.
Finda essa parte, foi feita a leitura do item 13 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, completando o arrazoado de Allan Kardec sobre os "Motivos de resignação", no qual o Codificador salienta ser preciso ver os acontecimentos da vida terrestre do ponto de vista da vida espiritual: "O resultado dessa maneira de encarar a vida é diminuir a importância das coisas deste mundo, de levar o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com sua posição sem invejar a dos outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta", diz Kardec, dentre outras coisas.
A propósito, Waldelice revelou que às vezes chora ante as aflições, "mas depois entendo que devo me resignar e peço perdão a Deus". Creuza observou que pior é quando cometemos nossos erros e utilizamos desculpas: a carne é fraca, eu sou humano, etc. Marlene considerou que falar a verdade - e vivê-la - permite-nos viver bem, no caminho do equilíbrio. E Valquíria, por fim, declarou sua dificuldade em vivenciar a resignação em família...
Carminha iniciou os comentários, afirmando estar ainda longe de dispensar o supérfluo e apegada ao dinheiro, embora reconheça que o pouco que ganha lhe seja suficiente; mais tarde ela diria que a manifestação do apego independe de que sejamos ricos ou pobres. A Coordenação recordou o ensinamento do filósofo Huberto Rohden, para quem "não se pode gozar o mundo de Deus sem o Deus do mundo", acrescentando que todo quanto julgamos nosso nos é dado por empréstimo e disso um dia prestaremos conta. Creuza propôs uma reflexão, perguntando quais são, do ponto de vista espiritual, nossas verdadeiras posses. Então Waldelice falou de sua honestidade, Valquíria revelou outra virtude e a Coordenação, interferindo, informou que um de nossos principais tesouros da alma é o conhecimento - e questionou: o que fazemos com ele?
Após Carminha contar a história de um homem fortemente apegado a suas riquezas, ao ponto de ser apontado como um avarento, a Coordenação ponderou que a questão do apego não se prende unicamente às coisas, mas também e talvez principalmente ao corpo que nos abriga momentaneamente. Nesse aspecto, Creuza ressaltou a condição do corpo como instrumento do Espírito na realização de suas tarefas no plano material; "mas não se deve esquecer", disse ela, "que devemos cuidar da manutenção do corpo", que deve ser muito bem cuidado, do mesmo modo como somos chamados a ser bons administradores dos recursos dispensados pela Divindade para nosso crescimento espiritual.
Finda essa parte, foi feita a leitura do item 13 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, completando o arrazoado de Allan Kardec sobre os "Motivos de resignação", no qual o Codificador salienta ser preciso ver os acontecimentos da vida terrestre do ponto de vista da vida espiritual: "O resultado dessa maneira de encarar a vida é diminuir a importância das coisas deste mundo, de levar o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com sua posição sem invejar a dos outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta", diz Kardec, dentre outras coisas.
A propósito, Waldelice revelou que às vezes chora ante as aflições, "mas depois entendo que devo me resignar e peço perdão a Deus". Creuza observou que pior é quando cometemos nossos erros e utilizamos desculpas: a carne é fraca, eu sou humano, etc. Marlene considerou que falar a verdade - e vivê-la - permite-nos viver bem, no caminho do equilíbrio. E Valquíria, por fim, declarou sua dificuldade em vivenciar a resignação em família...