Finalmente, a companheira Railza pôde realizar seu trabalho sobre as Diferentes Categorias de Mundos Habitados (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III) no último sábado, dia 19 de julho, contemplada pela presença de Marlene, Iva, Nilza, Isabel, Maria Luiza, Valquíria, Egnaldo, Fernanda, Ilca, Marilda, Fernando, Marilene, Eliene, Bonfim, Waldelice, Jaciara, Cristiano e Regina, além dos coordenadores Francisco e Creuza.
Como sempre, tudo começou com a abordagem de um capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel - Chico Xavier), desta vez cabendo considerarmos o de número 18, intitulado "Purificação íntima". Nesse texto, o autor espiritual se vale, na epígrafe, de uma recomendação epistolar do apóstolo Tiago constante dos Atos dos Apóstolos (Tiago, 4:8): "Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações."
De acordo com os comentários - especialmente os de Creuza -, pudemos entender que Emmanuel se refere às atitudes do homem (espírito encarnado em processo de aprimoramento) perante o mundo externo - limpar as mãos - e perante a própria consciência - limpar o coração; principalmente os de "ânimo duplo" necessitam fazer essa assepsia. Essa duplicidade de ânimo significa que, para fazermo-nos aceitos socialmente, valemo-nos de máscaras (personas): não nos mostramos inteiramente; na convivência com os mais próximos - familiares, principalmente -, porém, deixamos que aspectos doentios de nossa personalidade transpareçam, revelando o que intimamente somos. "De perto, ninguém é normal", disse alguém do grupo, repetindo verso de uma canção de Caetano Veloso...
Ao final dessa primeira etapa dos trabalhos, Creuza conclamou os participantes do "Jesus de Nazaré" a adotarem uma nova diretriz consoante a proposta da Cobem para os grupos de estudo do nível do nosso, preconizando a Educação dos Sentimentos, como forma de estimular a reforma íntima. Nesse sentido, ela salientou que ocasionalmente alguns mandamentos de Jesus serão colocados à apreciação de todos, com o propósito de cada um se observar no cumprimento dessas recomendações, analisando as dificuldades, para posterior devolução no âmbito do Grupo. Assim, nesse dia a turma recebeu a tarefa do perdão ("Perdoai para que Deus vos perdoe...").
Passamos, então, ao trabalho de Railza, desenvolvido em três fases e iniciado com uma pequena explicação, durante a qual ela pediu aos participantes que tivessem em mente as noções de lugar, território, identidade e empoderamento, porquanto é desse modo, disse, que nos tornaremos cocriadores junto a Deus. A companheira ressaltou que para se falar de lugar é preciso tratar do tempo, em suas duas vertentes: o cronológico e o psicológico, ou social; também a noção de lugar é ambivalente, significando a posição geográfica e a social. Nesse solilóquio, ela considerou estas questões: como transitar entre o mundo interior e o exterior? qual meu lugar nesses mundos? Por fim, antes de distribuir as tarefas ao grupo, ela citou o cientista Albert Einstein, para quem "a coisa mais incompreensível acerca do mundo é que ele pode ser compreendido".
A partir disso, o grupo passou a fazer estas reflexões: "Como tenho aproveitado meu tempo existencial? Que cuidado tenho tido com meu lugar?" E como pista para se chegar a uma possível conclusão, Railza fez esta outra citação: "Quem não vive com a cabeça no lugar, vive num entrelugar". Em seguida, ela ofereceu outra questão reflexiva, simbolizando nossa relação com as outras pessoas utilizando comprimidos efervescentes, sendo dois deles depositados em copos com água enquanto o último permaneceu intacto, representando os momentos em que somos indiferentes ao outro. Após isso, Railza procedeu à leitura do tópico do ESE referente a seu trabalho e ofereceu mais uma reflexão: "De que maneira liberto o planeta do mal existente?", iniciando em seguida a partilha grupal.
Isabel foi a primeira a falar, observando que "empurramos o tempo com a barriga, procrastinando o que precisa ser feito". Ela citou a si mesma - fiz coisas boas, mas outras deixei passar..." - e revelou suas preocupações com o planeta e a Humanidade, declarando sua angústia perante a guerra, reconhecendo estar "longe de melhorar para beneficiar a Terra e não sei quando isso será possível". Por sua vez, Waldelice explicou que sempre aproveitou o tempo, "menos quando estou cansada, divagando...", completando que quando está mais atenta percebe "coisas úteis", embora precise de modificar muito: "Sou um poço de coisas más, mas procuro melhorar ajudando os outros no que posso, fazendo minha parte".
Em seu depoimento, Eliene salientou que em seu trânsito por seu mundo íntimo é que se dá conta de sua identidade, chegando a várias conclusões, como o entendimento de que "o mal que predomina na Terra é o que predomina em nós", de modo que o mal feito a si mesmo prejudica o planeta. Egnaldo reparou que "tenho feito algo em meu trabalho, embora pouco..." (este companheiro tem atuação em atividades vinculadas à proteção do meio ambiente). Creuza observou que viver o bem é contribuir com o planeta, "mas temos de usar o discernimento", revelando que para isso dispomos de recursos preciosos, tais como o Evangelho e a Doutrina Espírita, acrescentando que "toda vez que não utilizo bem meu tempo, a consciência sinaliza".
Como sempre, tudo começou com a abordagem de um capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel - Chico Xavier), desta vez cabendo considerarmos o de número 18, intitulado "Purificação íntima". Nesse texto, o autor espiritual se vale, na epígrafe, de uma recomendação epistolar do apóstolo Tiago constante dos Atos dos Apóstolos (Tiago, 4:8): "Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações."
De acordo com os comentários - especialmente os de Creuza -, pudemos entender que Emmanuel se refere às atitudes do homem (espírito encarnado em processo de aprimoramento) perante o mundo externo - limpar as mãos - e perante a própria consciência - limpar o coração; principalmente os de "ânimo duplo" necessitam fazer essa assepsia. Essa duplicidade de ânimo significa que, para fazermo-nos aceitos socialmente, valemo-nos de máscaras (personas): não nos mostramos inteiramente; na convivência com os mais próximos - familiares, principalmente -, porém, deixamos que aspectos doentios de nossa personalidade transpareçam, revelando o que intimamente somos. "De perto, ninguém é normal", disse alguém do grupo, repetindo verso de uma canção de Caetano Veloso...
Ao final dessa primeira etapa dos trabalhos, Creuza conclamou os participantes do "Jesus de Nazaré" a adotarem uma nova diretriz consoante a proposta da Cobem para os grupos de estudo do nível do nosso, preconizando a Educação dos Sentimentos, como forma de estimular a reforma íntima. Nesse sentido, ela salientou que ocasionalmente alguns mandamentos de Jesus serão colocados à apreciação de todos, com o propósito de cada um se observar no cumprimento dessas recomendações, analisando as dificuldades, para posterior devolução no âmbito do Grupo. Assim, nesse dia a turma recebeu a tarefa do perdão ("Perdoai para que Deus vos perdoe...").
Passamos, então, ao trabalho de Railza, desenvolvido em três fases e iniciado com uma pequena explicação, durante a qual ela pediu aos participantes que tivessem em mente as noções de lugar, território, identidade e empoderamento, porquanto é desse modo, disse, que nos tornaremos cocriadores junto a Deus. A companheira ressaltou que para se falar de lugar é preciso tratar do tempo, em suas duas vertentes: o cronológico e o psicológico, ou social; também a noção de lugar é ambivalente, significando a posição geográfica e a social. Nesse solilóquio, ela considerou estas questões: como transitar entre o mundo interior e o exterior? qual meu lugar nesses mundos? Por fim, antes de distribuir as tarefas ao grupo, ela citou o cientista Albert Einstein, para quem "a coisa mais incompreensível acerca do mundo é que ele pode ser compreendido".
A partir disso, o grupo passou a fazer estas reflexões: "Como tenho aproveitado meu tempo existencial? Que cuidado tenho tido com meu lugar?" E como pista para se chegar a uma possível conclusão, Railza fez esta outra citação: "Quem não vive com a cabeça no lugar, vive num entrelugar". Em seguida, ela ofereceu outra questão reflexiva, simbolizando nossa relação com as outras pessoas utilizando comprimidos efervescentes, sendo dois deles depositados em copos com água enquanto o último permaneceu intacto, representando os momentos em que somos indiferentes ao outro. Após isso, Railza procedeu à leitura do tópico do ESE referente a seu trabalho e ofereceu mais uma reflexão: "De que maneira liberto o planeta do mal existente?", iniciando em seguida a partilha grupal.
Isabel foi a primeira a falar, observando que "empurramos o tempo com a barriga, procrastinando o que precisa ser feito". Ela citou a si mesma - fiz coisas boas, mas outras deixei passar..." - e revelou suas preocupações com o planeta e a Humanidade, declarando sua angústia perante a guerra, reconhecendo estar "longe de melhorar para beneficiar a Terra e não sei quando isso será possível". Por sua vez, Waldelice explicou que sempre aproveitou o tempo, "menos quando estou cansada, divagando...", completando que quando está mais atenta percebe "coisas úteis", embora precise de modificar muito: "Sou um poço de coisas más, mas procuro melhorar ajudando os outros no que posso, fazendo minha parte".
Em seu depoimento, Eliene salientou que em seu trânsito por seu mundo íntimo é que se dá conta de sua identidade, chegando a várias conclusões, como o entendimento de que "o mal que predomina na Terra é o que predomina em nós", de modo que o mal feito a si mesmo prejudica o planeta. Egnaldo reparou que "tenho feito algo em meu trabalho, embora pouco..." (este companheiro tem atuação em atividades vinculadas à proteção do meio ambiente). Creuza observou que viver o bem é contribuir com o planeta, "mas temos de usar o discernimento", revelando que para isso dispomos de recursos preciosos, tais como o Evangelho e a Doutrina Espírita, acrescentando que "toda vez que não utilizo bem meu tempo, a consciência sinaliza".
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