quinta-feira, 17 de julho de 2014

Nossos débitos

Como esperado, o jogo da Seleção Brasileira na tarde do último sábado, 12 de julho, mais uma vez impediu a volta à normalidade de nossas atividades, embora tivéssemos até mesmo a presença da coordenadora Creuza Lage. Assim, novamente mantivêmo-nos atentos unicamente à leitura e comentários acerca do capítulo 17 do livro Caminho, Verdade e Vida, intitulado "Por Cristo" e no qual o autor espiritual, Emmanuel, exorta-nos a avaliar nossa condição de devedores perante o Mestre, tanto quanto a Deus. Através da mediunidade psicográfica de seu tutelado, o saudoso Chico Xavier, Emmanuel cita primeiramente uma recomendação do apóstolo Paulo a seu amigo e discípulo Filemom (1:18) a respeito de alguém, Onésimo, que ele envia ao destinatário de sua epístola: "E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta".
Desse encontro fizeram parte, além dos dois coordenadores, também Carminha, Regina, Eliene, Bonfim, Railza - que teve de sair para, convocada, integrar a reunião mediúnica -, Egnaldo, Fernanda. Marlene, Iva, Nilza, Maria Luiza, Isabel e uma visitante, Bruna, interessada em realizar esses estudos conosco.
Após a leitura, a Coordenação iniciou a rodada de comentários com a seguinte questão: "Que temos feito para quitar nossos imensos débitos contraídos junto às sábias leis, quando elas nos impõem dividir o que temos - e sabemos - com os necessitados do caminho, a fim de multiplicarmos os recursos recebidos da Divindade?" Segundo Emmanuel, estamos todos empenhados à inesgotável misericórdia do Cristo, de modo que devemos estar sempre dispostos ao trabalho abnegado de doação de nós mesmos em favor do próximo.
Se somos do Cristo, como diz o autor espiritual nesse citado capítulo, isso entender que tudo quanto nos façam deve ser colocado à conta do Senhor, sofrendo os reveses sem queixumes, porquanto seguramente fizemos por merecer tais ações reconhecendo que no passado praticamos algo bem pior do que aquilo que estamos experimentando nos embates relacionais. É preciso compreender, assim, que não devemos nada a ninguém - nem ninguém nos deve coisa alguma -, mas ao Cristo - e isto sem qualquer noção de pessoalidade -, razão pela qual o princípio da Contabilidade na Terra vem ao nosso auxílio neste momento: quem recebe, deve; quem paga tem crédito. É preciso, pois, modificarmos nosso modo de pensar para que as atitudes de cada um correspondam, enfim, às suaves determinações do Criador, consoante os ensinamentos do Mestre Jesus.

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