Poucos companheiros puderam comparecer ao trabalho desse sábado, 18 de agosto, mas nem por isso a atividade deixou de ser enriquecedora para Egnaldo, Valquíria, Jaciara, Roberto, Fernando, Magali, Waldelice, Quito, Iva, Marilda, Lígia e Francisco - o coordenador. Falamos sobre a coragem necessária para vivenciarmos a autoridade e a liderança a partir das determinações do Cristo, qual Pedro fora chamado e manifestar.
Para início de conversa, fizemos outra vez a leitura do tópico do EADE sobre os dados biográficos do apóstolo, com ênfase na informação acerca da autoridade de Pedro junto à comunidade cristã nascente e sua liderança na obra de continuação da tarefa missionária de Jesus, para o que ele teve de manifestar coragem, como observado na postagem anterior intitulada "Autoridade e liderança". Em razão disso, a Coordenação propôs a seguinte reflexão: "O que estou fazendo para manifestar a coragem de servir valorosamente ao Cristo?"
Valquíria tomou a palavra para indagar se servimos ao Cristo ou a nós mesmos, talvez para ressaltar as conveniências da vida material, que nos faculta o egoísmo, isto é, o domínio da matéria sobre o espírito, perturbando a compreensão e vivência da Verdade. Já Waldelice pontuou a função do médium a serviço de Jesus, enquanto Roberto lembrou da lição de humildade do Mestre ao se deixar batizar por João, sendo, por isso, necessário para cada um de nós nos submetermos a seu doce convite: "Vinde a mim...".
Waldelice também argumentou o medo que muitas vezes temos na hora de tomar decisões importantes, observando que a coragem aparece quando a necessidade é premente. Quito, por sua vez, ressaltou que a coragem é a sublimação do medo, ao passo que Egnaldo considerou estarmos entre dois tipos de autoridade: a formal e a natural; a primeira seria aquela que decorre das imposições mundanas enquanto a outra nasceria do carisma, a atração magnética que algumas pessoas exercem espontaneamente sobre outras, tornando-se por isso lideranças natas.
Fernando trouxe outro questionamento: "O que é ser cristão verdadeiro?", fazendo-nos ponderar acerca do que diz Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ao que Valquíria salientou, como resposta ao companheiro, que o verdadeiro espírita é reconhecido pelos esforços que faz para sua transformação moral. Fernando foi mais além e colocou o pensamento do Espírito Joanna de Ângelis, para quem ser espírita autêntico equivale a à condição de cristão verdadeiro, que se manifesta pela ação benemérita sempre: servir ao Cristo é fazer o bem da forma mais digna possível, em todos os setores da vida prática: na família, no trabalho, na sociedade, na casa espírita...
Quito, voltando a opinar, disse não adiantar querermos ter tudo de bom, seja material ou espiritual, sem a coragem que nos mobiliza para a conquista. Fernando argumentou sobre a diferença entre coragem e temeridade, afirmando que "pecamos" por não termos coragem de combater os vícios morais. A esse respeito, Valquíria ponderou: "Servimos ao Cristo promovendo nossa melhora individual, que resulta em benefício para todo o mundo".
De acordo com Iva, o serviço é a si mesmo e à coletividade, pelo aprendizado que se faz, e a Deus, através da ajuda ao próximo - e relatou sua vivência pessoal como contadora de histórias, quando necessita ter coragem para vencer as limitações próprias, de ordem física. Já Marilda é de opinião que vivenciando o amor, cujo exercício envolve todos os demais sentimentos, pode-se vencer tudo.
Jaciara, por sua vez, propôs um desafio: o que pensar de um profissional que seja excelente em sua área de atuação, mas opera contrariamente às leis divinas? Fernando tenta responder citando, dentre outras coisas, uma história contada pelo médium Divaldo Franco, sobre um certo espírito, e Valquíria comentou que a noção de ética deve basear a atuação profissional. Magali contou um fato de seu conhecimento, sobre um homem que estava em depressão por ter sido demitido do emprego na empresa em que ele por muito tempo desejou trabalhar; seus familiares recorreram ao Espiritismo e foram informados, por via mediúnica que esse trabalhador havia recebido, pela demissão, um acréscimo de misericórdia, uma vez que a empresa não era tão idônea quanto se pensava e ele havia sido poupado dos tormentos funcionais que poderia enfrentar a partir de investigações policiais. Por fim, Egnaldo, que é jornalista, considerou que é dever do bom profissional denunciar as mazelas sociais e cobrar soluções que melhorem a vida de todos, e que a proposta doutrinária do Espiritismo promove ações nesse sentido.
No sábado passado participei das oficinas da macrorregional da FEEB no C.E. Deus, Cristo, Caridade das 8 ás 17h. Participando através do blog, quero comentar que tenho me esforçado muito para servir ao Cristo. No momento, a minha meta é esquecer de mim, aprender a servir e praticar os ensinamentos que tenho aprendido. Não tem sido fácil, mas acredito estar no caminho certo. Se não for o caminho mais adequado, não voltarei a desanimar como das outras vezes. Vou tentar encontrar o caminho certo. Por enquanto, estou feliz comigo mesma. Embora saiba que tudo que tenho conseguido é pela misericórdia divina.
ResponderExcluirAproveito para agradecer aos companheiros do Jesus de Nazaré, grupo onde tenho aprendido muito.
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Fernanda
Sigamos juntos, Fernanda. Muita paz.
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