domingo, 18 de março de 2012

Últimas palavras do início...

Realizado o primeiro seminário, enfim!
Presentes: além dos coordenadores Francisco e Maria Luiza, compareceram Ana Beatriz (doravante chamada de Bia), Jaciara, Railza, Fernanda, Maria do Carmo, Fernando, Isabel, Roberto, Iva, Ilca, Marilda, Egnaldo,Valquíria, Eliene, Acely, Waldelice, Marilene, Regina e a recém-chegada Adrielle.
Após apresentar as carência materiais do Núcleo de Assistência à Pessoa com Câncer (Naspec), instituição a que o grupo se afeiçoou e ocasionalmente visita e presta auxílio, procedeu-se à execução da atividade, separando a turma em quatro subgrupos, cada um deles incumbido de analisar trechos de um capítulo do livro "Primícias do reino" (Ide e conquistai a Terra!), de Amélia Rodrigues (Espírito) e Divaldo Franco. A proposta era recapitular e fechar as discussões acerca da missão dos apóstolos, realizadas no final do ano passado, fazendo ponte com a própria vida como continuação da tarefa assumida com o Cristo.
Os quatro trechos são estes:

1 - "Embora a comunhão mantida com o Rabi, não se sentiam (os apóstolos) preparados pra o ministério. Sabiam-se inseguros."


2 - "(Pedro) ... Não mais o pescador das águas e reflexos prateados, hábil manipulador das redes.Sua palavra, seu coração, agora, eram rede e barco sublimes em mar de esperança. Estava em pesca nova: a de criaturas para o Reino de Deus."


3 - "Os espíritos de luz conduzi-los-iam pelos caminhos do mundo doravante, levantando os alquebrados, consolando os aflitos, libertando os obsidiados e pregando, esparzindo a luz, todos eles, na verdade, como o próprio Mestre fizera."


4 - Dali marchariam, como o fizeram, para a Terra toda, entoando e vivendo a excelsa canção das Boas Novas, que agora volta a vibrar em todos os rincões do Mundo, reconduzindo o homem ao coração do Altíssimo, através de Jesus, o Rei Inconquistado."

Os subgrupos formaram assim (pela ordem, a partir da numeração das questões aplicadas):
1 - Carminha, Egnaldo, Jaciara, Marilda e Acely;
2 - Waldelice, Marilene, Eliene e Valquíria;
3 - Bia, Iva, Ilca, Roberto, Fernando e Regina; e
4 - Railza, Isabel, Adrielle e Fernanda.

Aberta a partilha, após as reflexões e comentários, colheram-se os seguintes depoimentos:
Carminha, ponderando a insegurança frisada no texto, revelou ser essa sua característica no exercício do apostolado, nos vários aspectos da vida. A solução, disse, é dar o que se tem; mesmo o pouco deve ser dado com prazer.
Jaciara ressaltou sua dificuldade no relacionamento com a família, onde vê não ser fácil exercer o apostolado e o mais frequente é desistir várias vezes...
Para Acely, é no dia a dia que se vê a complicação: a insegurança é grande, a despeito da fé e do uso da oração, surgindo sempre a dúvida: "O que faço é o melhor e mais conveniente?", o que é mais visível nos relacionamentos.
Segundo Egnaldo, o importante é a dedicação, a prática constante e efetiva, apesar da insegurança.

Eliene colocou que toda mudança gera conflito e dor, mas deve ser efetuada primeiramente em nós mesmos, para depois refletir-se em outras esferas.
Por sua vez, Waldelice proferiu uma frase tão poética quanto misteriosa: "Diante do poder de Deus, tudo tem sua importância".
Valquíria entende que não devemos nos acomodar, tendo como meta o crescimento espiritual pela mudança que somos chamados a realizar.
E a opinião de Marilene é no sentido de que precisamos trabalhar mais para nos sentirmos pescadores de almas; enquanto isso não se dá, disse, repetindo a lição do Espírito Amélia Rodrigues sobre o apóstolo Pedro, devo "manipular bem minha rede".

Em sua vez de falar, Roberto contou uma história pessoal na qual enfocou a tolerância quanto a irmãos de outras crenças.
Ilca, a seu turno, afirmou que os Espíritos esperam nossa ação benemérita para nos assessorar, sendo aí imprescindível a vivência do Evangelho no lar.
Fernando não quis externar seu parecer, mas Iva salientou que, quando nossa vontade se abre, os Céus se abrem para nós; os apóstolos, disse, puderam fazer o que fizeram porque seguiram as recomendações do Cristo; desse modo, considerou, devemos trabalhar confiando, porque o trabalho é dos Espíritos, que não estão apenas olhando nossos defeitos. O esforço, pois, é imprescindível para que a fé transporte montanhas...
Regina, por fim, afirmou estar vivenciado o que aprende na teoria, observando as transformações em seu trânsito para luz...

Necessitamos de exemplos para sermos o que pregamos, disse Fernanda, completando que através de Jesus o homem poder ser reconduzido ao caminho de bem, que é de Deus.
Adrielle, em sua fala, comentou seu retorno à Cobem e, quanto à atividade, disse que o trecho lido calou fundo em sua alma, pela necessidade pessoal.
Railza observou no texto o verbo no modo condicional (marchariam), acrescentando que, de igual maneira, gostaríamos de fazer muitas coisas, mas não somos o ser perfeito, nem exemplo de perfeição em todas as áreas. Segundo disse, ela está tentando, fazendo como pode seu papel de apóstolo, mas consciente de que ainda não faz como Jesus espera.
E Isabel focou sua fala no trecho do texto que cita Jesus como o "Rei Inconquistado", levando-a a indagar sobre o que Jesus quer, e completando: "Ele está inconquistado por mim".

Encerrando a atividade da manhã, a Coordenação considerou a natureza mediúnica do trabalho dos apóstolos, sendo também nossa essa característica nos dias de hoje, consoante os apelos da Doutrina Espírita, porquanto os Espíritos necessitam de instrumentos encarnados para realizarem na Terra os deveres que o Cristo lhes confiou - tanto quanto a nós, de modo que devemos estabelecer conscientemente essa parceria.

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