sábado, 31 de março de 2012

Trabalhadores da comunidade...

O seminário da presidente Creuza Lage constituiu a primeira parte do Encontro dos Trabalhadores da Cobem, ao qual acorreu um numeroso público que lotou o salão doutrinário. É claro que o Grupo de Estudo Jesus de Nazaré fez-se representar, através da presença dos coordenadores, Francisco Muniz e Maria Luiza Bahia, mais os companheiros Regina, Edward - fotógrafo oficial dos eventos da Casa -, Waldelice, Fernanda, Fernando, Maria do Carmo Sampaio, Ilca, Iva, Railza, Valquíria...
O trabalho de Creuza abordou a maneira como os trabalhadores veem a Casa Espírita, propondo atuarmos nela como numa verdadeira comunidade, nos moldes como o evangelista Lucas salienta em Atos dos Apóstolos (4,32) ao descrever a Casa do Caminho, dizendo ser esta "um só coração e o que era de cada um se tornava posse comum de todos". Para viver essa realidade, segundo Creuza, é preciso que todos compreendamos nossa condição de espíritas e vivamos a proposta pedagógica do Espiritismo, que preconiza nossa transformação moral, conforme delineou o Codificador: "Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que empreende para domar suas más inclinações".
Pela tarde, a tarefa ficou entregue a Ivete Belo.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Interregno


Com a realização do Encontro dos Trabalhadores da Cobem neste sábado, 31 de março, as atividades ordinárias do "Jesus de Nazaré" terão uma pausa, mas ninguém ficará inativo, uma vez que todos os integrantes do grupo, na condição de colaboradores da Casa, estamos todos convidados a participar do encontro.
Até lá.

sábado, 24 de março de 2012

"Protocletos"

O "palavrão" do título significa, em grego, o primeiro a ser chamado, condição que cabe ao apóstolo André, que teve a primazia de iniciar o colégio dos doze constituído por Jesus. Com esse espírito começamos nossas atividades deste sábado no Grupo Jesus de Nazaré, convidando os participantes para considerar e responder esta pergunta: "Em algumas situações da vida você é o primeiro a ser chamado. Como você procede?", com base tanto no aprendizado quanto nas próprias experiências.
Desta vez a frequência foi menor, em relação ao sábado anterior, estando presentes, além dos coordenadores Francisco e Maria Luiza, Railza, Carminha, Regina, Lígia, Jaciara, Roberto, Eliene, Iva, Bia, Waldelice, Fernanda, Fernando, Egnaldo, Isabel e Marilda. Antes da formação das duplas (formou-se também um trio) para as reflexões partilhadas, a Coordenação procedeu à leitura do texto do EADE.
Eis as conclusões individuais:

Eliene recordou o momento da reencarnação, quando disse "sim" a um processo doloroso afirmando que é preciso sair da zona de conforto, sendo necessária a aceitação; depois, referiu-se à chegada dos filhos, outros espíritos de volta à Terra, vendo tudo como novidade desde que aceitou a tarefa com vistas ao aprendizado - esse algo novo, segundo disse, pode ser um desafio e seu comportamento ora é de aceitação, ora de recusa, posto que costuma questionar algumas coisas; finalmente, declarou que todos os chamados são sempre o primeiro...

Egnaldo referiu-se ao chamado da Doutrina Espírita para a manifestação de práticas solidárias. (Depois que outras pessoas já haviam explanado, ele complementou sua fala dizendo que o ideal é não esperarmos nenhum chamado, mas tomarmos a iniciativa...)

Roberto considerou o chamado para formação da família, exigindo responsabilidade, razão pela qual muitos fogem...

Regina, por sua vez, declarou que o chamado são os desafios da atualidade. Também ela comentou a reencarnação sofrida, acrescentando que tem recebido convites da Vida dos quais não pode fugir.

Jaciara explicou que, apesar de muitas vezes sobrecarregas pelos deveres, atende mais aos chamados materiais - os do espírito, contudo, costuma fazer de conta que não é com ela, de modo que quer entender por que isso acontece.

Bia revelou ter preguiça espiritual tanto quanto física, o que a impede de atender aos convites da alma. Quando os problemas parecem maiores que os habituais, disse, ela costuma retrair-se, como que paralisada. Mas sabe que é chamada e acusa o cansaço para não responder...

Iva disse ser requisitava de várias formas: para atender, estar alerta, ajudar... Há algo em nós - palavras dela - que faz com que sejamos chamados; ela também revelou que uma presumida autoridade moral propicia os chamados, desde que haja disponibilidade íntima para servir.

Railza, sempre muito sincera - escrachadamente sincera - pontuou que muitas vezes se esconde dos chamados, lembrando que, no início, as tarefas eram pesadas, difíceis mesmo; ela resiste o quanto pode, conforme salientou, mas termina se envolvendo nas questões e afirmou que não queria nem mesmo reencarnar, porque "sabia" o que a esperava aqui; tinha medo das circunstâncias de sua provação e se fosse por sua vontade as escolhas recairiam na tranquilidade de um shopping center, buscando mesmo as facilidades da vida, em vez de atender aos "chamados violentos"...

No fechamento, a Coordenação focalizou alguns pontos do Evangelho e dos comentários de Egnaldo e Railza para configurar o chamado do Cristo ao espírito imortal, com base nas parábolas de Jesus, especialmente a do festim de bodas (Mateus, 22:1 a 14) e a dos dois filhos (Mateus, 21:28-31)...

quarta-feira, 21 de março de 2012

André

Os dados biográficos dos apóstolos de Jesus entram na pauta das atividades do grupo a partir deste sábado, 24 de março. André, irmão de Pedro e pescador como este, inicia e estimula os comentários do trabalho teórico-vivencial. Haverá algo a aprender com um apóstolo que não é muito citado nos evangelhos sinóticos? "Sua atitude, durante toda a vida de Jesus, foi a de ouvir o Mestre, observar seus atos, estudar seus preceitos, seguindo-O sempre por toda parte..."

domingo, 18 de março de 2012

Últimas palavras do início...

Realizado o primeiro seminário, enfim!
Presentes: além dos coordenadores Francisco e Maria Luiza, compareceram Ana Beatriz (doravante chamada de Bia), Jaciara, Railza, Fernanda, Maria do Carmo, Fernando, Isabel, Roberto, Iva, Ilca, Marilda, Egnaldo,Valquíria, Eliene, Acely, Waldelice, Marilene, Regina e a recém-chegada Adrielle.
Após apresentar as carência materiais do Núcleo de Assistência à Pessoa com Câncer (Naspec), instituição a que o grupo se afeiçoou e ocasionalmente visita e presta auxílio, procedeu-se à execução da atividade, separando a turma em quatro subgrupos, cada um deles incumbido de analisar trechos de um capítulo do livro "Primícias do reino" (Ide e conquistai a Terra!), de Amélia Rodrigues (Espírito) e Divaldo Franco. A proposta era recapitular e fechar as discussões acerca da missão dos apóstolos, realizadas no final do ano passado, fazendo ponte com a própria vida como continuação da tarefa assumida com o Cristo.
Os quatro trechos são estes:

1 - "Embora a comunhão mantida com o Rabi, não se sentiam (os apóstolos) preparados pra o ministério. Sabiam-se inseguros."


2 - "(Pedro) ... Não mais o pescador das águas e reflexos prateados, hábil manipulador das redes.Sua palavra, seu coração, agora, eram rede e barco sublimes em mar de esperança. Estava em pesca nova: a de criaturas para o Reino de Deus."


3 - "Os espíritos de luz conduzi-los-iam pelos caminhos do mundo doravante, levantando os alquebrados, consolando os aflitos, libertando os obsidiados e pregando, esparzindo a luz, todos eles, na verdade, como o próprio Mestre fizera."


4 - Dali marchariam, como o fizeram, para a Terra toda, entoando e vivendo a excelsa canção das Boas Novas, que agora volta a vibrar em todos os rincões do Mundo, reconduzindo o homem ao coração do Altíssimo, através de Jesus, o Rei Inconquistado."

Os subgrupos formaram assim (pela ordem, a partir da numeração das questões aplicadas):
1 - Carminha, Egnaldo, Jaciara, Marilda e Acely;
2 - Waldelice, Marilene, Eliene e Valquíria;
3 - Bia, Iva, Ilca, Roberto, Fernando e Regina; e
4 - Railza, Isabel, Adrielle e Fernanda.

Aberta a partilha, após as reflexões e comentários, colheram-se os seguintes depoimentos:
Carminha, ponderando a insegurança frisada no texto, revelou ser essa sua característica no exercício do apostolado, nos vários aspectos da vida. A solução, disse, é dar o que se tem; mesmo o pouco deve ser dado com prazer.
Jaciara ressaltou sua dificuldade no relacionamento com a família, onde vê não ser fácil exercer o apostolado e o mais frequente é desistir várias vezes...
Para Acely, é no dia a dia que se vê a complicação: a insegurança é grande, a despeito da fé e do uso da oração, surgindo sempre a dúvida: "O que faço é o melhor e mais conveniente?", o que é mais visível nos relacionamentos.
Segundo Egnaldo, o importante é a dedicação, a prática constante e efetiva, apesar da insegurança.

Eliene colocou que toda mudança gera conflito e dor, mas deve ser efetuada primeiramente em nós mesmos, para depois refletir-se em outras esferas.
Por sua vez, Waldelice proferiu uma frase tão poética quanto misteriosa: "Diante do poder de Deus, tudo tem sua importância".
Valquíria entende que não devemos nos acomodar, tendo como meta o crescimento espiritual pela mudança que somos chamados a realizar.
E a opinião de Marilene é no sentido de que precisamos trabalhar mais para nos sentirmos pescadores de almas; enquanto isso não se dá, disse, repetindo a lição do Espírito Amélia Rodrigues sobre o apóstolo Pedro, devo "manipular bem minha rede".

Em sua vez de falar, Roberto contou uma história pessoal na qual enfocou a tolerância quanto a irmãos de outras crenças.
Ilca, a seu turno, afirmou que os Espíritos esperam nossa ação benemérita para nos assessorar, sendo aí imprescindível a vivência do Evangelho no lar.
Fernando não quis externar seu parecer, mas Iva salientou que, quando nossa vontade se abre, os Céus se abrem para nós; os apóstolos, disse, puderam fazer o que fizeram porque seguiram as recomendações do Cristo; desse modo, considerou, devemos trabalhar confiando, porque o trabalho é dos Espíritos, que não estão apenas olhando nossos defeitos. O esforço, pois, é imprescindível para que a fé transporte montanhas...
Regina, por fim, afirmou estar vivenciado o que aprende na teoria, observando as transformações em seu trânsito para luz...

Necessitamos de exemplos para sermos o que pregamos, disse Fernanda, completando que através de Jesus o homem poder ser reconduzido ao caminho de bem, que é de Deus.
Adrielle, em sua fala, comentou seu retorno à Cobem e, quanto à atividade, disse que o trecho lido calou fundo em sua alma, pela necessidade pessoal.
Railza observou no texto o verbo no modo condicional (marchariam), acrescentando que, de igual maneira, gostaríamos de fazer muitas coisas, mas não somos o ser perfeito, nem exemplo de perfeição em todas as áreas. Segundo disse, ela está tentando, fazendo como pode seu papel de apóstolo, mas consciente de que ainda não faz como Jesus espera.
E Isabel focou sua fala no trecho do texto que cita Jesus como o "Rei Inconquistado", levando-a a indagar sobre o que Jesus quer, e completando: "Ele está inconquistado por mim".

Encerrando a atividade da manhã, a Coordenação considerou a natureza mediúnica do trabalho dos apóstolos, sendo também nossa essa característica nos dias de hoje, consoante os apelos da Doutrina Espírita, porquanto os Espíritos necessitam de instrumentos encarnados para realizarem na Terra os deveres que o Cristo lhes confiou - tanto quanto a nós, de modo que devemos estabelecer conscientemente essa parceria.

domingo, 11 de março de 2012

Seminário? Que seminário?

Ao contrário do que a Coordenação planejou fazer no sábado, dia 10, o grupo tomou as rédeas da situação e promoveu uma espécie de avaliação do que se passou no ano anterior. Tudo porque recebemos duas novas ex-integrantes, Núbia e Ana Beatriz, às quais perguntamos sobre as perspectivas nessa volta ao "Jesus de Nazaré". Bia afirmou estar disposta a encarar as tarefas com responsabilidade, ao passo que Núbia relatou sua participação num outro grupo de estudo da Cobem, deixado por causa de sua atividade familiar na condição de avó, estabelecendo o compromisso de "engrenar" este ano conosco.
O fato de alguns componentes do grupo estarem vivenciando a função de avô/avó suscitou muitos comentários, resultando em felicitações a Maria do Carmo Sampaio, que em janeiro tornou-se a feliz vovó dos trigêmeos Cauã, Luan e Sofia. Após isso, tivemos os depoimentos em tom de queixa, como o de Fernando, que acusou a falta da convivência com o grupo durante as férias, dizendo-se frustrado por não ver a maior parte dos integrantes na Casa, nesse período de recesso. "O fariseu que eu era antes reclamaria", disse ele, que hoje vê que deve ligar-se efetivamente a quem se faz presente.
A partir da provocação de Fernando, diversos relatos voluntários se fizeram, abordando o(s) compromisso(s) pessoal e o trabalho na Cobem. Fernanda, contudo, enfocou o que chamou de desmotivação no grupo, algo observado desde o ano passado, revelando a necessidade coletiva de uma reflexão profunda a esse respeito. A Coordenação, entretanto, fez lembrar o antigo compromisso firmado com o grupo por cada um de seus integrantes, apontando para o fato de que tal compromisso implica atuação também na Casa.
Desse modo, a aplicação do seminário pretendido vai ficar para o próximo sábado, 17 de março.
Estiveram presentes a esse primeiro encontro os coordenadores Maria Luiza e Francisco mais Eliene, Valquíria, Waldelice, Magali, Egnaldo, Isabel, Regina e Iva.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Seminário de abertura

Neste sábado, dia 10 de março, quando (re)começam as atividades do grupo, a Coordenação ministrará um seminário voltado para ambientar os novos integrantes (se houver) e fazer recordar aos frequentadores habituais a essência do trabalho do discipulado junto ao Cristo, nos dias de hoje, atendendo aos apelos que ecoam desde a Palestina dos tempos apostólicos e messiânicos. Para esse seminário serão aproveitadas as palavras sensibilizadas do Espírito Amélia Rodrigues ditadas ao médium Divaldo P. Franco no livro "Primícias do Reino".

sexta-feira, 2 de março de 2012

Reinício

Será no próximo sábado, dia 10 de março, o reinício das atividades do Grupo Jesus de Nazaré. Já há gente ansiosa pelo recomeço, assim como gente disposta a voltar a participar do grupo, a exemplo da "primeira dama" Ana Beatriz, esposa do coordenador Francisco Muniz, que desde o nascimento dos netos decidira afastar-se dos diálogos em torno do Evangelho para vivê-lo na prática, na intimidade sacrossanta do próprio lar...