quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Prece de encerramento


Neste sábado, 1 de outubro, finalizando o módulo 9 do EADE, voltaremos a dialogar acerca do valor da oração, agora desdobrando os três tópicos referidos pelo Cristo quanto à nossa vinculação à Divindade através da prece: "Pedi e obtereis"; "Buscai e achareis"; e "Batei e abrir-se-vos-á".
Pedimos aos companheiros que estudem previamente e levem no sábado um exemplar de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Oremos!

A atividade vivencial sobre o valor da oração motivou o encontro de sábado, 24 de setembro, contando com a participação de Ilca, Edward, Egnaldo, Roberto, Fernanda, Jaciara, Acely, Carminha, Quito, Frank, Marilda, Lígia, Isabel e Cláudia. Valquíria chegou no início, precisou sair e retornou perto do final da reunião.
Observando o roteiro previamente estabelecido, os subgrupos se formaram e a cada um deles coube uma questão para, primeiramente, uma reflexão individual e, depois, o diálogo vivencial cuja síntese seria registrada por escrito, como segue:

Subgrupo 1 (Egnaldo, Marilda, Lígia e Jaciara) - "Que recompensa eu espero de Deus em minhas orações?":
- De forma geral, é o atendimento aos meus pedidos, às minhas necessidades, aos meus desejos. Essa recompensa pode ser material (o que é transitório) ou espiritual (abstrato), como paz, fé, equilíbrio, tranquilidade. O que fica claro é que sempre estamos usando a oração como meio de obter recompensa, a não ser nos momentos em que nos limitamos a agradecer a Deus as graças e recompensas obtidas.

Subgrupo 2 (Acely e Carminha) - "Qual a principal lição que eu vejo na oração do Pai Nosso?":
- Ao orar o "Pai Nosso" Jesus nos mostra:
a) o louvor a Deus, percebendo-o como o Criador do Universo, que é o Reino de Deus, onde estamos mergulhados (e portanto existe também dentro de nós esse reino);
b) a submissão à vontade do Pai;
c) a confiança, fé e esperança na Providência Divina;
d) a misericórdia de Deus;
e) a necessidade de também sermos misericordiosos;
f) a proteção divina, que existe sempre (embora às vezes não percebamos) e que fica claro quando O buscamos (fidelidade a Deus).
Resumindo: perceber Deus como nosso Pai, criador, misericordioso, soberanamente justo e bom. O "Pai Nosso" foi a oração que Jesus usou para se conectar com o Pai. Nisto ele nos deu o exemplo e a maneira de como também poderíamos conseguir essa conexão, mostrando ser "o Caminho, a Verdade e a Vida" e que "ninguém vai ao Pai e não for através de mim".

Subgrupo 3 (Roberto e Ilca) - "Por que a oração só tem valor se incluir o perdão?":
- Acreditamos que orar é pedir aos Céus clemência e instrução no acerto pelos nossos maus hábitos; entendemos que devemos também orar agradecendo por ter ajuda e compreensão nos nossos acertos. Entretanto, no nosso íntimo a culpa só perdura pela falta e carência do perdão entre as partes. Portanto, a oração será mais curativa e dinâmica e valorosa quando pedimos e agradecemos por tudo aquilo que passamos pela vida a fora e isto perpassa pela via do perdão.

Subgrupo 4 (Fernanda, Isabel, Quito, Edward, Cláudia e Frank) - "'A oração é divino movimento do espelho de nossa alma no rumo da Esfera Superior, para refletir-lhe a grandeza.' - Como entendo esse enunciado e o que minh'alma tem refletido habitualmente?"
- O movimento de religar sempre a Deus. Religar é orar com o coração, perceber-se como espírito e saber movimentar o fluido cósmico universal, agindo de acordo com as leis morais cristãs. Viver como os homens são, respeitando todas as diferenças da sociedade, dentro das margens das leis da moral cristã e do homem, pois estamos encarnados.
Aprendermos a orar e agirmos para não cairmos no fanatismo (um dos principais flagelos da humanidade), pois não somos propriedade particular de nenhuma religião, e, sim, buscarmos nosso aperfeiçoamento pela moral cristã, e assim também não deteriorarmos o espírito, o perispírito e a matéria.

sábado, 17 de setembro de 2011

Escândalos e que-tais

Neste sábado, o trabalho idealizado sobre o valor da oração, em seu aspecto vivencial, não pode ser aplicado, em função da necessidade de o grupo abordar uma outra questão para cujo entendimento a oração demonstrará seu valor. Motivados - ou provocados - por uma conversa prévia acerca de palavrões e reações quanto ao comportamento de pessoas envolvidas em casos de corrupção, promovendo escândalos sobre escândalos na história recente de nosso país.
Com a participação de Quito, Jaciara, Fernanda, Frank, Fernando, Isabel, Iva, Lígia, Egnaldo, Acely, Waldelice, Marilda, a coordenadora Maria Luiza, Edward, Eliene e Magali, além deste coordenador, Francisco Muniz, discutimos o papel da mídia e a atuação dos jornalistas, a partir da indagação sobre se é válido nos indignarmos, especialmente se somos cristãos espíritas que pautamos nossas atitudes pelo conhecimento evangélico.
Os diálogos, que tentamos não deixar que se transformassem em debate e discussão, giraram em torno de nossa responsabilidade na condução dos noticiários violentos principalmente na TV, ponderando quanto à ética que envolve os interesses de jornalistas e empresários do setor de comunicação, aparentemente muito atentos ao que o povo "gosta". Questionamos ainda a condição da família, que parece não ser considerada em sua importância para a sociedade, sofrendo a violência sobre os princípios morais norteadores da boa convivência.
Por fim, concluímos pela necessidade de vivenciarmos o Evangelho, atentos às palavras do Cristo em lições como a que diz ser o escândalo necessário, embora aqueles por quem venha o escândalo sofram as consequências de seus atos. Lembramos ainda que Jesus pede que não nos escandalizemos, porquanto, conforme observamos, a vida é uma sucessão de acontecimentos cíclicos que contribuem para nosso aperfeiçoamento moral ou espiritual, estando, portanto sob a diretriz da vontade de Deus, através da aplicações das sábias leis divinas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Meandros da oração

Eis o roteiro do trabalho deste sábado, dia 17 de setembro:


1 - Prece;
2 - Separar os subgrupos;
3 - Desenvolvimento:
3.1 - Explicar a atividade a partir dos subsídios do texto do EADE;
3.2 - Distribuir questões para reflexão individual e comentários entre os membros dos subgrupos;
3.2.1 - Que recompensa eu espero de Deus em minhas orações?
3.2.2 - Qual a principal lição que eu vejo na oração do "Pai Nosso"?
3.2.3 - Por que a oração só tem valor se incluir o perdão?
3.2.4 - "A oração é divino movimento do espelho de nossa alma no rumo da Esfera Superior, para refletir-lhe a grandeza." - Como entendo esse enunciado e o que minh'alma tem refletido habitualmente?
4 - Partilha;
5 - Fechamento;
6 - Avisos e prece final.

domingo, 11 de setembro de 2011

Vamos orar

A atividade de sábado, dia 10 de setembro, tentou seguir o seguinte roteiro:

1. Prece;
2. Desenvolvimento;
2.1. Falar um pouco da dinâmica da prece e da condução eletroquímica do pensamento e da participação do sentimento na oração;
2.2. Solicitar que todos deem contribuição para o entendimento do assunto;
3. Fechamento;
4. Prece final.

No entanto, abrimos um parêntese, logo no início, para comentarmos um fato que tem provocado incômodo no grupo. Trata-se das saídas intempestivas de alguns companheiros para reuniões de outros setores da Cobem. Além do incômodo, concordamos que há também prejuízo, especialmente para os retirantes, que ficam sem a parte mais valiosa (teoricamente) do estudo do dia, que é a conclusão; para os que ficam, há a perturbação momentânea, impedindo a concentração.
Em razão disso, os coordenadores solicitaram aos integrantes que oferecessem subsídios para as reivindicações feitas à Coordenação de Grupos de Estudo, o que estimulou um proveitoso diálogo, embora alguns companheiros preferissem justificar tanto a atitude dos dirigentes de outros setores que marcam suas reuniões no horário de funcionamento do "Jesus de Nazaré" quanto o próprio comportamento no atendimento de tais solicitações, o que é compreensível e inquestionável, mas a proposta era a de apenas colhermos sugestões com vistas a compatibilizar essas necessidades sem provocar desarmonia no grupo.
Desse modo, todos concordamos em observar três pontos, a partir das opiniões emitidas por cada um (os que fizeram uso da palavra: Jaciara, Eliene, Marilene, Carminha, Edward, Frank, Valquíria, Fernando, Railza, Isabel, Iva, Magali, Maria Luiza e Waldelice):
1 - levar o descontentamento do grupo à Coordenação de Grupos de Estudo com propostas de harmonização com vistas à compatibilidade dos horários;
2 - conscientizar os participantes acerca do modo como sair da sala durante a realização das atividades; e
3 - identificação, por parte dos companheiros, das prioridades eleitas em relação às próprias necessidades de esclarecimento ou aperfeiçoamento e ao compromisso assumido com o Grupo Jesus de Nazaré.

***

Além dos companheiros já citados, estavam presentes também ao estudo de sábado Roberto, Cláudia, Fernanda, Egnaldo e Lígia, mais o coordenador Francisco Muniz.
Retomado o roteiro do trabalho, fizemos a leitura do texto do EADE sobre o valor da oração, obtendo importantes reflexões pelo diálogo estabelecido, antes da realização das abordagens vivencial e teórica, nas próximas semanas. E antes da conclusão da atividade foi lido também o primeiro tópico das "Instruções dos Espíritos" do capítulo XXVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Pedi e obtereis"), mensagem do Espírito V. Monod intitulada "Modo de orar". E também contamos esta historinha com a finalidade de facilitar tanto o entendimento quanto o direcionamento das reflexões: "Certa vez dois anjos, um novato e outro mais velho, desceram à Terra para ajudar mais diretamente aos homens em nome do Senhor. Do alto, divisaram, em pontos diferentes de uma auto-estrada, dois automóveis parados, com defeito, e os dois motoristas em apuros: um deles concentrou-se numa oração, pedindo a Deus que o tirasse da dificuldade fazendo o motor do carro voltar a funcionar; o outro, ao contrário, queixa-se e xingava, revoltado, enquanto abria o porta-malas do automóvel para retirar as ferramentas com que pretendia identificar o defeito e saná-lo. O anjo mais velho falou: "Vamos ajudar àquele!" Justamente o que blasfemava. O novato, intrigado, quis saber por que auxiliar ao revoltado em vez do outro, que implorava a ajuda dos Céus. O anjo sábio explicou: "Porque ele está se esforçando".
A partir das orientações, indagamos sobre o que é a oração e o que é orar, como se processa em nós a ação de ligação com a Divindade pelo pensamento, como resultado de algo de que se tem necessidade.
Segundo Railza, trata-se de um processo de reestruturação interna com vista à própria cura, uma vez que estamos todos enfermos. Egnaldo, a seu turno, disse ser a oração a busca pelo equilíbrio.
Fechando os comentários, lembramos do caráter positivo do Espiritismo, que nos convida à fé raciocinada a fim de compreendermos as lições evangélicas, especialmente, no presente caso, aquela em que Jesus nos ensina ser necessário não só orar como também vigiar, a fim de não recairmos nas antigas tentações da ignorância, da fé cega, dos impulsos agressivos do ego. Raciocinando assim logramos até mesmo afastar de nossos contatos com o Criador o caráter místico em que a prece ainda se vê envolvida, levando-nos mais um pouco ao progresso espiritual por sabermos aliar à força do pensamento o necessário sentimento da fé sólida que faz com que as orações saiam de nossa esfera pessoal, egóica, e suba aos altiplanos celestiais, predispondo-nos ao real atendimento de nossos pedidos, conforme as orientações evangélicas e espíritas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Hora da prece


Neste sábado, dia 10 de setembro, o tema de nossos estudos, no âmbito do módulo do EADE, será o valor da oração, quando tentaremos compreender algumas das recomendações de Jesus nesse sentido, como esta: "E quando orardes, não sejais como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão."

sábado, 3 de setembro de 2011

Mais uma ida à fonte

O trabalho deste sábado obedeceu ao seguinte roteiro:

1 - Prece;
2 - Desenvolvimento:
2.1 - Formação dos subgrupos;
2.2 - Distribuição das questões;
3 - Partilha grupal;
4 - Fechamento e prece final.

As questões formuladas foram estas>

1 - Indique no texto sobre o amor ao próximo:
a) a explicação do porque amarmo-nos uns aos outros nos revela como discípulos do Cristo;
b) o significado das palavras de João Evangelista em sua epístola (1 João, 4:7);
c) de que maneira os principais mandamentos da Doutrina de Jesus resumem toda a lei e os profetas.

2 - Do texto sobre o reino de Deus:
a) informe o que seria a aparência exterior desse reino;
b) explique por que é paradoxal "uma extensão modificada do egoísmo" na vivência do reino de Deus.

3 - No texto sobre a necessidade do perdão:
a) destaque a melhor forma de exercitarmos o perdão conforme a advertência de Jesus;
b) explique o porque de se perdoar "até sete vezes" conforme o entendimento de Pedro;
c) informe de que modo é possível esquecer as ofensas.

A dinâmica consistiu na distribuição de uma folha de papel com as três questões a cada subgrupo.

Estavam presentes, no início da atividade, os companheiros Fernando - que se retiraria logo após a prece para  uma reunião com trabalhadores de outro setor da Cobem, seguido mais tarde por Valquíria, Waldelice, Marilene, Eliene e Magali -, Fernanda, Acely, Carminha, Jaciara, Lígia, Egnaldo, Ilca, Iva, Regina, Quito - que também não ficou até o final -, Frank, Roberto, Isabel, Eliene, Marilda, Railza e Cláudia. Edward chegaria já no fim do trabalho.

Os comentários, durante a partilha, foram feitos por relatores escolhidos por cada subgrupo: Egnaldo (1), Acely (2), Regina (3) e Fernanda (4). Também usaram da palavra Marilda, Railza e Edward.

***

De acordo com o texto do EADE, as respostas à primeira questão seriam estas:
a) e b) Antes do avento do Cristo, "o órfão era posto à escravidão, as mulheres sem títulos eram objeto de escárnio, os doentes eram atirados aos despenhadeiros da imundície e os fracos e os velhos eram condenados à morte sem comiseração. Aparece Jesus, porém, e a paisagem social se modifica. O povo começa a envergonhar-se de encaminhar os enfermos ao lixo, de decepar as mãos dos prisioneiros, de vender mães escravas, de cegar os cativos utilizados nos trabalhos de rotina doméstica, de martirizar os anciãos e zombar dos humildes e dos tristes...";
c) "Entendemos, assim, que esse ensino de Jesus representa '[...] a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão do que devemos fazer aos outros aquilo que para nós desejamos'".

Para a segunda, o texto responde assim:
a) e b) "[...] a pregação de Jesus gira em torno da noção básica do Reino de Deus, que ele estabelece como meta a atingir, objetivo pelo qual devem convergir todos os esforços, sacrifícios, renúncias e anseios. O caminho para o Reino de Deus não é largo, amplo e fácil, contudo: é estreito e difícil. O instrumento para sua realização é o amor a Deus e ao próximo, tanto quando a si mesmo, um amor total, universal, paradoxalmente uma extensão modificada do egoísmo, uma transcendência, uma sublimação do egoísmo, pois amando aos outros tanto quanto a nós mesmos estaremos doando o máximo, em termos humanos, tão poderosa é a forma da auto-estima em nós."

Para a terceira e última questão, eis as respostas oferecidas:
a) e c) "O [...] ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir."
b) "Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta de seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância."