domingo, 31 de julho de 2011

O Modelo

Neste sábado, aproveitando a proposta de um dos subgrupos na semana anterior, tivemos uma atividade vivencial ainda acerca do tema "Jesus, guia e modelo da humanidade", para a qual tivemos a participação de Carminha, Cláudia, Egnaldo, Fernanda, Fernando, Frank, Ilca, Isabel, Iva, Magali, Marilene, Railza, Regina, Roberto, Sérgio (visitante com a perspectiva de continuar), Valquíria e Waldelice.Mais tarde chegariam Edward e Eliene.
Os subgrupos ficaram formados assim:
1 - Egnaldo e Sérgio; 2 - Carminha, Waldelice, Valquíria, Marilene e Eliene; 3 - Ilca, Iva, Roberto, Fernando, Regina e Magali; e 4 - Fernanda, Frank, Isabel, Railza e Cláudia.

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O roteiro do trabalho especificava uma explanação sobre o que é ser guia e modelo, estabelecendo diferenças entre essas duas condições: guia é o que conduz, enquanto o modelo serve de parâmetro de comportamento, de modo que o guia bem sempre é modelo e vice-versa.
No tocante ao Cristo, lembramos algumas passagens evangélicas, inclusive uma observada em O Evangelho Segundo o Espiritismo e atribuída ao Espírito de Verdade, que é o Mestre de Nazaré: "Estou tocado demais de compaixão por vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender mão segura àqueles que, vendo o Céu, teimam em cair nos abismos do erro". Tal é o papel do guia, que no Evangelho vem dizer: "Estarei convosco até o fim dos tempos".
Já como modelo o Cristo, confiante na capacidade de seus tutelados, diz-nos: "Vós sois deuses; tudo que eu fiz podereis fazer e muito mais", dando-nos, em consequência, uma importante recomendação: "Ide e pregai".

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Após isso, constituídos os subgrupos distribuímos cópia do Salmo 23:

"O Senhor é nosso Pastor; nada nos faltará. 
Deitar-nos faz em refúgios de esperança, guia-nos suavemente às águas do repouso.
Refrigera-nos a alma, conduz-nos pelas veredas da justiça, na qual confiamos por amor ao seu nome.
Ainda que andemos pelo vale da sombra e da morte, não temeremos mal algum, porque Ele está conosco; a sua vontade e a sua vigilância nos consolam.
Prepara-nos mesa farta de bênçãos, ainda mesmo na presença dos inimigos que trazemos dentro de nós, unge-nos a cabeça de bom ânimo e o nosso coração transborda de júbilo.
Certamente que a bondade e a compaixão do Senhor nos seguirão em todos os dias da vida e habitaremos na sua Casa Divina, por longo tempo. Assim seja." 


reinterpretado no livro "Voltei" (Irmão Jacob/Francisco C. Xavier – FEB, 1949), com a seguinte consigna:


- Identifique uma situação específica em sua via e responda: Quando vi Jesus como meu modelo de comportamento e quando o tive por guia?


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Para os comentários finais, fizeram uso da palavra os companheiros Egnaldo; Eliene, que salientou uma situação de enfermidade em sua vida, assim como Roberto, que pontuou a comparação com o outro, mais necessitado, compreendendo a posição de Jesus a seu lado; Regina, que também ressaltou o momento atual relacionado a sua saúde física; Sérgio, que disse ter a oportunidade de identificar mais proximamente o Cristo quando começou a frequentar uma casa espírita; Carminha, que lembrou-se das dificuldades familiares, especialmente com os pais, além de uma situação de enfermidade e dos momentos de estudo da Doutrina que provocaram seu apaixonamento por Jesus, conforme disse; Isabel; Railza, que ressaltou sua busca pela verdade nos caminhos religiosos e também quando teve seu primeiro filho, o qual passou a apresentar distúrbios medianímicos e por isso teve, por sua resistência, algumas brigas com o Cristo; Iva, que considerou também o momento de sua chegada à casa espírita, igualmente motivada por problemas com os filhos; e Edward, que recordou o ano de 1998, marcado por um choque nervoso que teve, possibilitando-o tomar consciência de que é um espírito. 

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Conclusão:
Ao final da atividade, ponderamos acerca da expressão "guia e modelo da humanidade" argumentando que, em razão de nossa jornada evolutiva ainda próxima do ponto de partida, estamos no aprendizado de sermos verdadeiramente humanos, de modo que Jesus aparece não propriamente como guia e modelo da Humanidade, mas de humanidade, apontando o caminho a seguir e impulsionando-nos, com seu exemplo, para a conquista dessa condição em nós mesmos.

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