Diálogo é importante nas descobertas científicas.
Quem constata é a revista Superinteressante, em sua edição de agosto de 2010, que traz uma entrevista com o professor de psicologia Kevin Dunbar (EUA), que entre outras respondeu a esta pergunta sobre como pesquisadores chegam a conclusões científicas: "Como fomentar descobertas acidentais?"
Eis a resposta:
"Com diálogo. Na ciência, o raciocínio é feito em conjunto. É nas conversas que o raciocínio espontâneo ocorre. E isso pode ajudar o cientista a mudar de ideia sobre um resultado. Por isso a diversidade do grupo de cientistas é crucial. É importante ter gente na equipe que tenha vindo de faculdades diferentes, por exemplo. Também é bom ter homens e mulheres no grupo."
***
Certamente, dá para notar, nas palavras de Dunbar, as noções de assertividade, empatia e alteridade, que são os pilares do diálogo, conforme as temos estudado no Grupo Jesus de Nazaré, não é?
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Pausa para meditação
Em função do Encontro Macrorregional 2010, quando a FEEB realizará atividades descentralizadas em quatro casas espíritas de Salvador, inclusive a Cobem, o Grupo de Estudos Jesus de Nazaré não vai funcionar neste sábado, dia 24 de agosto. Mas a equipe "Diálogo", formada pelos companheiros Edward, Egnaldo, Fernanda e Quito, já prepara o trabalho a ser apresentado no dia 31.
Até lá.
domingo, 18 de julho de 2010
Necessidade de aprimoramento
Com a ausência de Creuza, ocupada com suas responsabilidades perante a FEEB, o trabalho do "Jesus de Nazaré" realizado no sábado, 17 de julho, foi conduzido pela equipe MR, composta por Railza, Regina, Marilene e Marilda. Compareceram Fernanda, Fernando, Quito, Bonfim, Eliene, Iva, Faraildes, Valquíria, Egnaldo, Isabel, Roberto, Carminha Brandão, Cláudia, Magali, Waldelice e Edward, além dos coordenadores Chico e Maria Luiza.
Para desenvolver o trabalho sobre o tema "O escândalo" (conf. Mt 18:6-10), a equipe iniciou lembrando o mito de Eco, a deusa que usou suas qualidades para enganar Hera e alimentar os desvios extraconjugais de Zeus, atraindo sérias consequências para seus atos. Depois, solicitou que os presentes andassem pela sala embalados pela música suave, tendo preso às costas um cartão no qual um companheiro, a um sinal, deveria escrever uma qualidade positiva observada na pessoa e outra que julgasse dever ser aprimorada.
Fizeram assim durante três rodadas e por fim sentaram-se para partilhar com um colega a opinião do grupo a seu respeito, procurando também responder a estas indagações: 1 - Quando promovo o escândalo?; e 2 - Quem dos pequeninos de Jesus sofre com meu desprezo e indiferença?
Finda essa etapa, todos receberam o texto transcrito abaixo para reflexão, referenciado na Bíblia de Jerusalém, no Minidicionário Compacto de Mitologia Grega (ed. Rideel), na obra de Carlos Torres Pastorino "Sabedoria do Evangelho" (6. vol) e no livro de Adalberto de Paula Barreto "Terapia comunitária - passo a passo", após o que abriu-se a partilha.
**********************************************
"O vocábulo escândalo, que significa "pedra de tropeço", "armadilha para fazer alguém cair" ou "provocar a queda/escandalizar", aparece várias vezes no Novo Testamento. Em uma epístola aos Coríntios, refletindo sobre o que comer ou não, Paulo faz a seguinte observação: "(...) Por isso, se a comida serve de pedra de tropeço a um irmão, jamais comerei carne, para que não sirva de pedra de tropeço para meu irmão" (1.ª Cor. 8:4,8,13).
O exemplo de Paulo parece ingênuo, mas compreendemos que essa "pedra de tropeço" ou esse "escândalo" não se limita a ver ou admirar, mas o afrouxar a vigilância e imitar o ato, embora a consciência do escandalizado o condene por isso. O que torna má e prejudicial uma ação não é a ação em si, mas o como nossa consciência o julga. Se acreditamos que ingerir bebida alcoólica ou fumar não seja "pecado", mas o vizinho ao lado julga que seja, diante dele evitemos esses atos para não induzi-lo a imitar-nos e, depois, ficar com a consciência pesada. O sofrimento de desse fato lhe adviesse seria causado por nós. Como seres responsáveis, responderíamos por todas as consequências decorrentes de um ato que talvez, para nós, não tivesse representado nada ou quase nada.
Vale salientar o caráter sistêmico das relações: estamos interligados como numa teia. Cotidianamente, somos influenciados e influenciamos. A partir de uma atitude positiva forma-se uma cadeia positiva que, como num "efeito dominó", estende-se ad infinitum. Assim, na impossibilidade de evitar o escândalo, saibamos administrar as crises e os problemas causados por ele, conscientes de que todo o bem ou mal que acontece ao outro repercute em nós.
O pensamento sistêmico nos diz que as crises e os problemas só podem ser entendidos e resolvidos se os percebermos como partes integradas de uma rede complexa, cheia de ramificações que ligam e relacionam as pessoas num todo que envolve o corpo físico, o aspecto psicológico e a sociedade. Tudo está interligado e cada parte depende da outra. Somos um todo em que cada parte influencia e interfere na outra. Precisamos estar conscientes da globalidade em que estamos inseridos, sem perder de vista a relação entre as várias partes do conjunto a que pertencemos, pra vivenciarmos plenamento a noção de co-responsabildiade.
Exercitarmos a empatia evita causar males e atrasos aos companheiros de jornada terrena e recebermos pelo "choque do retorno" toda a carga que jogarmos sobre eles.
Reflitamos, agora, sobre o enfático conselho que comparativamente nos é dado: seria melhor o suicídio por afogamento que a provocação do escândalo (entre os israelitas, o afogamento era suplício inaceitável, porque privava a vítima de sepultura). O escândalo que induz ao mal na armadilha que preparamos escondendo um perigo traz resultados danosos aos outros, multiplicando nossa responsabilidade pelo número de pessoas que desviamos do caminho com nosso exemplo ou nossas palavras. Sofremos a dor de nosso erro e do carma dos erros de todos os que fizemos sair da estrada certa, numa reação em cadeia incalculável e imprevisível. A ignorância poderá atenuar, mas o peso será toral se o fizermos conscientemente, quer motivados por espíritos de maldade, só pra prejudicar, quer levados por orgulho ou pela vaidade ferida.
*
Comparamos as amputações da mão, do pé e da extração do olho com o significado do suicídio. Agredindo o corpo denso, amputando membros que acreditamos nos atrapalhem a evolução não evitaremos a "queda", porque as perturbações estão no espírito.
As correções devem ser feitas no corpo astral antes da reencarnação. COm efeito, "é melhor entrar na vida" - isto é, na vida física da matéria densa - coxo, manco ou cego de um olho que nascer aqui perfeito e ser lançado na "geena" dos vícios e das lutas que tanto nos fazem sofrer. Sim, porque ninguém poderia supor que essa "vida" de que fala Jesus fosse o "céu". Que adiantaria ficar nesse céu mitológico na condição de coxo, cego ou manco, se: 1 - lá não haveria mais perigo de cair; 2 - lá tudo é perfeito; 3 - lá não se produzem mais escândalos?"
Para desenvolver o trabalho sobre o tema "O escândalo" (conf. Mt 18:6-10), a equipe iniciou lembrando o mito de Eco, a deusa que usou suas qualidades para enganar Hera e alimentar os desvios extraconjugais de Zeus, atraindo sérias consequências para seus atos. Depois, solicitou que os presentes andassem pela sala embalados pela música suave, tendo preso às costas um cartão no qual um companheiro, a um sinal, deveria escrever uma qualidade positiva observada na pessoa e outra que julgasse dever ser aprimorada.
Fizeram assim durante três rodadas e por fim sentaram-se para partilhar com um colega a opinião do grupo a seu respeito, procurando também responder a estas indagações: 1 - Quando promovo o escândalo?; e 2 - Quem dos pequeninos de Jesus sofre com meu desprezo e indiferença?
Finda essa etapa, todos receberam o texto transcrito abaixo para reflexão, referenciado na Bíblia de Jerusalém, no Minidicionário Compacto de Mitologia Grega (ed. Rideel), na obra de Carlos Torres Pastorino "Sabedoria do Evangelho" (6. vol) e no livro de Adalberto de Paula Barreto "Terapia comunitária - passo a passo", após o que abriu-se a partilha.
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"O vocábulo escândalo, que significa "pedra de tropeço", "armadilha para fazer alguém cair" ou "provocar a queda/escandalizar", aparece várias vezes no Novo Testamento. Em uma epístola aos Coríntios, refletindo sobre o que comer ou não, Paulo faz a seguinte observação: "(...) Por isso, se a comida serve de pedra de tropeço a um irmão, jamais comerei carne, para que não sirva de pedra de tropeço para meu irmão" (1.ª Cor. 8:4,8,13).
O exemplo de Paulo parece ingênuo, mas compreendemos que essa "pedra de tropeço" ou esse "escândalo" não se limita a ver ou admirar, mas o afrouxar a vigilância e imitar o ato, embora a consciência do escandalizado o condene por isso. O que torna má e prejudicial uma ação não é a ação em si, mas o como nossa consciência o julga. Se acreditamos que ingerir bebida alcoólica ou fumar não seja "pecado", mas o vizinho ao lado julga que seja, diante dele evitemos esses atos para não induzi-lo a imitar-nos e, depois, ficar com a consciência pesada. O sofrimento de desse fato lhe adviesse seria causado por nós. Como seres responsáveis, responderíamos por todas as consequências decorrentes de um ato que talvez, para nós, não tivesse representado nada ou quase nada.
Vale salientar o caráter sistêmico das relações: estamos interligados como numa teia. Cotidianamente, somos influenciados e influenciamos. A partir de uma atitude positiva forma-se uma cadeia positiva que, como num "efeito dominó", estende-se ad infinitum. Assim, na impossibilidade de evitar o escândalo, saibamos administrar as crises e os problemas causados por ele, conscientes de que todo o bem ou mal que acontece ao outro repercute em nós.
O pensamento sistêmico nos diz que as crises e os problemas só podem ser entendidos e resolvidos se os percebermos como partes integradas de uma rede complexa, cheia de ramificações que ligam e relacionam as pessoas num todo que envolve o corpo físico, o aspecto psicológico e a sociedade. Tudo está interligado e cada parte depende da outra. Somos um todo em que cada parte influencia e interfere na outra. Precisamos estar conscientes da globalidade em que estamos inseridos, sem perder de vista a relação entre as várias partes do conjunto a que pertencemos, pra vivenciarmos plenamento a noção de co-responsabildiade.
Exercitarmos a empatia evita causar males e atrasos aos companheiros de jornada terrena e recebermos pelo "choque do retorno" toda a carga que jogarmos sobre eles.
Reflitamos, agora, sobre o enfático conselho que comparativamente nos é dado: seria melhor o suicídio por afogamento que a provocação do escândalo (entre os israelitas, o afogamento era suplício inaceitável, porque privava a vítima de sepultura). O escândalo que induz ao mal na armadilha que preparamos escondendo um perigo traz resultados danosos aos outros, multiplicando nossa responsabilidade pelo número de pessoas que desviamos do caminho com nosso exemplo ou nossas palavras. Sofremos a dor de nosso erro e do carma dos erros de todos os que fizemos sair da estrada certa, numa reação em cadeia incalculável e imprevisível. A ignorância poderá atenuar, mas o peso será toral se o fizermos conscientemente, quer motivados por espíritos de maldade, só pra prejudicar, quer levados por orgulho ou pela vaidade ferida.
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Comparamos as amputações da mão, do pé e da extração do olho com o significado do suicídio. Agredindo o corpo denso, amputando membros que acreditamos nos atrapalhem a evolução não evitaremos a "queda", porque as perturbações estão no espírito.
As correções devem ser feitas no corpo astral antes da reencarnação. COm efeito, "é melhor entrar na vida" - isto é, na vida física da matéria densa - coxo, manco ou cego de um olho que nascer aqui perfeito e ser lançado na "geena" dos vícios e das lutas que tanto nos fazem sofrer. Sim, porque ninguém poderia supor que essa "vida" de que fala Jesus fosse o "céu". Que adiantaria ficar nesse céu mitológico na condição de coxo, cego ou manco, se: 1 - lá não haveria mais perigo de cair; 2 - lá tudo é perfeito; 3 - lá não se produzem mais escândalos?"
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O escândalo
Tal é o tema do trabalho deste sábado, 17 de julho, no "Jesus de Nazaré", sob a condução da equipe MR, formada por Marilda, Marilene, Railza e Regina. Elas beberam em Pastorino e outras fontes para interpretar a lição tirada do evangelista Mateus (Mt 18:6-10) e parte do Discurso da Comunidade pronunciado pelo Cristo.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Descontentamento
Os discípulos andavam descontentes. Jesus já havia anunciado que não ficaria muito tempo entre eles e era preciso, então, que fosse apontado um substituto, alguém que liderasse o colégio apostolar e se encarregasse de manter o movimento iniciado pelo Messias. Mas quem? Quem reuniria as qualidades necessárias ao empreendimento? E assim as discussões ganhavam corpo até que o Cristo os reuniu e recebeu deles a indagação sobre quem seria o maior no Reino dos Céus, ou Reino de Deus.
Em resposta, o Mestre abraça uma criança e a aponta como modelo comportamental para se ter acesso ao Reino de Deus: é preciso ser pequeno como uma criança. Ou seja: é preciso ter a estatura moral de uma criança, que simbolicamente representa a pureza de coração. Pois não havia dito Jesus, no Sermão do Monte, que são bem-aventurados aqueles de coração puro porque verão a Deus? Também não se referiu Ele aos pobres de espírito como os que detêm o Reino dos Céus?
Eis a lição da simplicidade, portanto, a indicar sobre a grandeza que melhor agrada a Deus. Mas como alcançar essa condição? O próprio Jesus aponta o caminho. Seus discípulos notavam a predileção do Mestre por Pedro e com isso surgiam a inveja e o ciúme, afinal, entendiam, havia gente mais qualificada, mais competente que o pescador que dava abrigo ao Messias em Cafarnaum. E o que era isso de sobre Pedro Jesus construir sua igreja?
Quando os homens usarem como regra de comportamento ensinos como a Regra de Ouro, "e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade e ferão reinar entre eles a paz e a justiça; não haverá mais ódios nem divergências de opiniões, mas união, concórdia e benevolência mútua".
***
Com esse texto, baseado em Carlos Torres Pastorino (Sabedoria do Evangelho) e Allan kardec (O Evangelho Segundo o Espiritismo), desenvolveu-se o trabalho do último sábado no "Jesus de Nazaré", com uma participação reduzida de membros do grupo, o que causou alguma dificuldade na formação dos subgrupos - muitos dos que estavam no trabalho anterior não compareceram. Ficamos assim:
Subgrupo 1 - Regina, Marilene e Valquíria;
2 - Roberto, Egnaldo, Fernanda e Edward;
3 - Fernando, Vaneska, Simão e Carminha Brandão;
4 - Isabel, Carminha Sampaio, Lígia e Waldelice.
Lida a passagem evangélica (Mateus 18:1), distribuíram-se cópias do texto-base com a consigna para reflexão, conforme o roteiro previamente estabelecido ("Quando é que somos discípulos descontentes, pretendendo ter autoridade sobre os outros, desrespeitando critérios e regulamentos do trabalho que somos chamados a realizar?"). Passado o tempo do diálogo, iniciou-se a partilha, quando se falou da necessidade de se vencer o egoísmo, da luta contra o orgulho, da capacidade de amar e fazer-se amado, tornando-nos como crianças, até que a coordenadora Creuza Lage tomou a palavra.
Segundo ela, o descontentamento nasce das frustrações quanto aos desejos e expectativas, quando se projeta no outro a visão quanto à própria competência; somos, nessa condição, literalmente os donos da verdade, lembrando a raposa da fábula de La Fontaine que, por não alcançar as uvas reclamou que estavam verdes; ou seja, quando não conseguimos o objeto desejado tendemos a desqualificar o outro no que ele é ou no que tem. Com nossas paixões, tiramos do outro a pureza e a espontaneidade, posto que tais qualidades nos faltam.
Em resposta, o Mestre abraça uma criança e a aponta como modelo comportamental para se ter acesso ao Reino de Deus: é preciso ser pequeno como uma criança. Ou seja: é preciso ter a estatura moral de uma criança, que simbolicamente representa a pureza de coração. Pois não havia dito Jesus, no Sermão do Monte, que são bem-aventurados aqueles de coração puro porque verão a Deus? Também não se referiu Ele aos pobres de espírito como os que detêm o Reino dos Céus?
Eis a lição da simplicidade, portanto, a indicar sobre a grandeza que melhor agrada a Deus. Mas como alcançar essa condição? O próprio Jesus aponta o caminho. Seus discípulos notavam a predileção do Mestre por Pedro e com isso surgiam a inveja e o ciúme, afinal, entendiam, havia gente mais qualificada, mais competente que o pescador que dava abrigo ao Messias em Cafarnaum. E o que era isso de sobre Pedro Jesus construir sua igreja?
Quando os homens usarem como regra de comportamento ensinos como a Regra de Ouro, "e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade e ferão reinar entre eles a paz e a justiça; não haverá mais ódios nem divergências de opiniões, mas união, concórdia e benevolência mútua".
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Com esse texto, baseado em Carlos Torres Pastorino (Sabedoria do Evangelho) e Allan kardec (O Evangelho Segundo o Espiritismo), desenvolveu-se o trabalho do último sábado no "Jesus de Nazaré", com uma participação reduzida de membros do grupo, o que causou alguma dificuldade na formação dos subgrupos - muitos dos que estavam no trabalho anterior não compareceram. Ficamos assim:
Subgrupo 1 - Regina, Marilene e Valquíria;
2 - Roberto, Egnaldo, Fernanda e Edward;
3 - Fernando, Vaneska, Simão e Carminha Brandão;
4 - Isabel, Carminha Sampaio, Lígia e Waldelice.
Lida a passagem evangélica (Mateus 18:1), distribuíram-se cópias do texto-base com a consigna para reflexão, conforme o roteiro previamente estabelecido ("Quando é que somos discípulos descontentes, pretendendo ter autoridade sobre os outros, desrespeitando critérios e regulamentos do trabalho que somos chamados a realizar?"). Passado o tempo do diálogo, iniciou-se a partilha, quando se falou da necessidade de se vencer o egoísmo, da luta contra o orgulho, da capacidade de amar e fazer-se amado, tornando-nos como crianças, até que a coordenadora Creuza Lage tomou a palavra.
Segundo ela, o descontentamento nasce das frustrações quanto aos desejos e expectativas, quando se projeta no outro a visão quanto à própria competência; somos, nessa condição, literalmente os donos da verdade, lembrando a raposa da fábula de La Fontaine que, por não alcançar as uvas reclamou que estavam verdes; ou seja, quando não conseguimos o objeto desejado tendemos a desqualificar o outro no que ele é ou no que tem. Com nossas paixões, tiramos do outro a pureza e a espontaneidade, posto que tais qualidades nos faltam.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Lição da simplicidade
A partir das reflexões sobre o primeiro versículo do capítulo 18 do Evangelho de Mateus, que trata de quem é o maior no Reino de Deus, o Grupo Jesus de Nazaré vai trabalhar neste sábado, 10 de julho, a lição da simplicidade. Eis o roteiro:
1 - Meditação e prece;
2 - Desenvolvimento:
2.1 - formação dos subgrupos conforme o critério estabelecido no último encontro;
2.2 - leitura do texto evangélico;
2.3 - distribuição do texto-base para reflexão nos subgrupos, com seguinte consigna: quando é que somos discípulos descontentes, pretendendo ter autoridade sobre os outros, desrespeitando critérios e regulamentos do trabalho que somos chamados a realizar?
3 - Partilha;
4 - Fechamento;
5 - Avisos e prece final.
domingo, 4 de julho de 2010
Os talentos de cada um
Muita chuva, pouca gente. O trabalho do sábado, 3 de julho, começa com Regina, Railza, Quito, Fernanda, Iva, Marilene, Marilda, Magali, Egnaldo e Valquíria - que levaram o neto Guilherme -, além dos coordenadores, Creuza, Chico e Maria Luiza. Depois chegaram Cláudia e Edward.
Pediu-se que os presentes andassem pela sala, olhando os cartazes com as palavras identificadoras dos três pilares do diálogo: empatia, assertividade e alteridade. Em seguida, que todos se sentassem e em silêncio procurassem dialogar com os respectivos mentores espirituais.
Proposta uma partilha sobre essa reflexão, Quito declarou que aproveitou para pensar no próprio comportamento; Valquíria só pediu; Egnaldo agradeceu. Creuza ressaltou que frequentemente nos acomodamos na oração, reportando-nos a Deus ou ao Cristo, e bem pouco nos lembramos do mentor, que é a energia mais próxima de nós.
Após isso, procedeu-se à distribuição do questionário de avaliação e explicação de Creuza quanto à técnica aplicada. O questionário constou da apresentação de sete talentos da comunicação dialógica e de um diagrama que, preenchido conforme o nível de domínio de cada um sobre esses talentos - nenhum, básico, médio e pleno -, indicaria o estágio de compreensão e prática dos pilares do diálogo referidos.
Houve uma certa confusão no preenchimento do diagrama, mas quando todos terminaram o exercício pediu-se que avaliassem as respectivas competências dialógicas, agora partilhando nos subgrupos, os quais doravante são fixos e denominados para a execução do segundo módulo das atividades do grupo, a partir do próximo sábado, 10 de julho, utilizando-se o Discurso da Comunidade, constante do Evangelho de Mateus, em seu capítulo 18.
Um dos grupos, composto por Iva, Valquíria, Cláudia, Carminha Brandão e Magali, foi batizado de "Anjos"; outro, com Edward, Fernanda, Quito e Egnaldo, chamou-se "Diálogo"; e o terceiro, integrado por Railza, Marilda, Marilene e Regina, designou-se "MR".
A partir dessa definição, estabeleceu-se o esquema de trabalho futuro, de modo que o grupo "Anjos" vai se ocupar do tema "O escândalo" (Mt, 18:5) no dia 17; o "Diálogo" cuidará da "Ovelha desgarrada" (Mt, 18:12) no dia 31 de julho; enquanto o "MR" estará responsável pela "Correção fraterna" (Mt, 18:15) no dia 7 de agosto, com a recomendação de prepararem juntos a atividade e construir um texto base a ser submetido à Coordenação antes da realização do trabalho.
Pediu-se que os presentes andassem pela sala, olhando os cartazes com as palavras identificadoras dos três pilares do diálogo: empatia, assertividade e alteridade. Em seguida, que todos se sentassem e em silêncio procurassem dialogar com os respectivos mentores espirituais.
Proposta uma partilha sobre essa reflexão, Quito declarou que aproveitou para pensar no próprio comportamento; Valquíria só pediu; Egnaldo agradeceu. Creuza ressaltou que frequentemente nos acomodamos na oração, reportando-nos a Deus ou ao Cristo, e bem pouco nos lembramos do mentor, que é a energia mais próxima de nós.
Após isso, procedeu-se à distribuição do questionário de avaliação e explicação de Creuza quanto à técnica aplicada. O questionário constou da apresentação de sete talentos da comunicação dialógica e de um diagrama que, preenchido conforme o nível de domínio de cada um sobre esses talentos - nenhum, básico, médio e pleno -, indicaria o estágio de compreensão e prática dos pilares do diálogo referidos.
Houve uma certa confusão no preenchimento do diagrama, mas quando todos terminaram o exercício pediu-se que avaliassem as respectivas competências dialógicas, agora partilhando nos subgrupos, os quais doravante são fixos e denominados para a execução do segundo módulo das atividades do grupo, a partir do próximo sábado, 10 de julho, utilizando-se o Discurso da Comunidade, constante do Evangelho de Mateus, em seu capítulo 18.
Um dos grupos, composto por Iva, Valquíria, Cláudia, Carminha Brandão e Magali, foi batizado de "Anjos"; outro, com Edward, Fernanda, Quito e Egnaldo, chamou-se "Diálogo"; e o terceiro, integrado por Railza, Marilda, Marilene e Regina, designou-se "MR".
A partir dessa definição, estabeleceu-se o esquema de trabalho futuro, de modo que o grupo "Anjos" vai se ocupar do tema "O escândalo" (Mt, 18:5) no dia 17; o "Diálogo" cuidará da "Ovelha desgarrada" (Mt, 18:12) no dia 31 de julho; enquanto o "MR" estará responsável pela "Correção fraterna" (Mt, 18:15) no dia 7 de agosto, com a recomendação de prepararem juntos a atividade e construir um texto base a ser submetido à Coordenação antes da realização do trabalho.
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