quarta-feira, 30 de junho de 2010

Competências


Depois de agradecer, é hora de fazer avaliação. O trabalho deste sábado, portanto, pretende avaliar o que já se aprendeu sobre as técnicas do diálogo.

Eis o roteiro:

1 - Meditação e prece - Maria Luiza;
2 - Desenvolvimento:
2.1 - Questionamento sobre diálogo com o mentor - Chico;
2.2 - Aplicação da técnica sobre competências dialógicas - Creuza;
3 - Partilha;
4 - Avaliação;
5 - Fechamento;
6 - Avisos e prece final.

domingo, 27 de junho de 2010

Modos de gratidão

Tempo de férias escolares, de festas juninas e visitas a familiares no interior, o fato é que o clima do último encontro do Grupo Jesus de Nazaré foi diferente, com a frequência reduzida, marcada pelo retorno de Simão Pedro e Vaneska. Além deles e dos coordenadores Creuza Lage, Maria Luiza e Francisco Muniz, estavam presentes Iva, Faraildes, Fernando, Quito, Railza, Fernanda e Marilda. Quando o trabalho, enfocando o último capítulo do livro "Jesus no Lar", estava em desenvolvimento chegaram Edward, Cláudia e Magali.
Feita a leitura do texto intitulado "Oração", pediu-se que os participantes andassem pela sala, enquanto ouviam música e Creuza rememorava o teor da lição, uma rogativa de Jesus ao Pai por todos os que se esqueceram da bênção de divina luz. Recordou também as lições anteriores, importantes para as reflexões do grupo quanto às mudanças de atitude, para nos fazermos merecedores das alegrias espirituais. Em meio a essas recomendações veio a questão: "Quais os níveis de agradecimento que consigo manifestar?"
Ao fim da música, cada um passou a compartilhar suas impressões com um companheiro, após o que abriu-se espaço para a partilha em grupo. Eis trechos dos depoimentos:

Edward - Agradeço pela vida que tenho, familiares. O agradecimento é necessário na oração e também na ação, cooperando com as leis divinas.
Marilda - Agradeço por minha lucidez, por saber o que faço, sendo coerente com o aprendizado, pondo minha lucidez a benefício de outras pessoas.
Fernando - Agradece por estar, como disse, se desanimalizando ("essa palavra fui eu que criei, não foi Kardec, não" - completou).
Quito - Agradece por perceber que hoje está muito melhor que há cinco anos, graças à Doutrina Espírita, ao trabalho na casa espírita, ao grupo de estudo...
Vaneska - Também agradece pela lucidez, posto que antes só lamentava, achando que nada era bom para ela. Hoje sabe que tudo passa, porque Deus sabe o que é o melhor para cada um. O Espiritismo possibilitou conviver melhor com os familiares.
Simão - Agradece por mais um dia de vida. "Devemos agradecer por tudo, até pela existência do Espiritismo, que me fez crescer muito, aprendi a lidar com meus medos e fantasmas, a lidar com a perda de entes queridos". Agradece ainda pelo ambiente fraterno da casa espírita, "onde não há vaidades nem hierarquia".
Faraildes - Agradece por tudo: pela casa, o estudo, os companheiros do grupo, por conhecer a Doutrina, pelo alimento da alma e do corpo, pela família, pelo amparo para suportar dores, mágoas e mentiras, por estar livre de acidentes, por poder amparar os doentes, pelo sofrimento que experimenta, por ter saúde "até o dia em que Deus resolver me tirar daqui".
Iva - Agradece por hoje já ter melhor entendimento a respeito do desapego, área em que precisou ser muito testada, em decorrência da morte de três familiares diretos. Deu-se conta do poder que é a ação, a capacidade de fazer por si, que é, diz, uma maneira de agradecer a Deus.
Railza - Agradece pela consciência de sua força e fraqueza, pois há momentos em que se vê gigante e em outros é pequena. Observa a força dos outros para avaliar a própria, vendo o quanto ainda tem a crescer.
Magali - Agradece por ver a mãe e a avó agradecerem, aprendizado intensificado a partir do conhecimento do Espiritismo. Aprendo com as dificuldades dos outros e agradece à natureza.
Cláudia - Agradece por tudo que lhe acontece,por nunca lhe ter faltado nada na vida, tendo sempre boas oportunidades. Quando, segundo disse, esteve a ponto de perder a vida, passou a dar mais valor às coisas e a agradecer mais. O trabalho na casa espírita lhe possibilitou controlar manifestações de ironia, ajudando aos outros.
Fernanda - Agradece também pelos momentos difíceis - "é fácil agradecer pelo que é bom". De tanto passar por complicações é que agora vê melhor e já consegue agradecer pela condição de saúde que apresenta.
Luiza - Agradece a Deus por tudo, pela família, filhos e o marido, que são instrumentos de seu aperfeiçoamento.
Chico - Agradece por ter oportunidade de se emocionar vendo a filha e os netos dormindo na mesma cama, quase toda manhã...
Creuza - Recorda lições do Evangelho sobre pedir e obter, buscar e achar: precisamos pedir e agradecer a Deus por aquilo que é bom e pelo que não é. E agradecer pela atitude renovada, tendo lucidez quanto aos desígnios de Deus, refletindo sobre o que o Pai espera de cada um de nós. Quando perdemos a lucidez do papel que representamos neste mundo, as pessoas não nos respeitam, como disse Marilda. Ficamos tristes quando alguém que ajudamos dá um passo atrás, mas isso é da experiência de cada um. "Não podemos viver esquecidos do Supremo Senhor, mas o Pai amoroso sempre continuará conosco" (trecho da lição estudada no dia).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Hora de agradecer


A última lição do livro Jesus no Lar, de Neio Lúcio (Espírito) e Chico Xavier (médium), trata da "Oração", em que Jesus é mostrado agradecendo e ensinando seus discípulos a manifestar a gratidão a Deus.
O roteiro do trabalho deste sábado, 26 de junho, vai enfatizar o agradecimento:

1 - Meditação e prece;
2 - Desenvolvimento:
2.1 - leitura do texto;
2.2 - aplicação de técnica e reflexão sobre esta questão: "Quais seus níveis de agradecimento?"
3 - Partilha;
4 - Fechamento pela Coordenação;
5 - Avisos e prece final.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Culminâncias

Estamos chegando ao final da etapa de estudos com o livro "Jesus no lar". A turma já está informada quanto ao assunto do segundo semestre, o Discurso da Comunidade por Jesus, constante do capítulo 18 de Mateus em seu Evangelho. Até lá, contudo, ainda teremos mais uma aula com a última lição de "Jesus no lar".
O trabalho de sábado passado, 19 de junho, contou com uma participação reduzida, provavelmente em razão da proximidade das festas juninas, quando muita gente aproveita para viajar ao interior do estado. Além dos coordenadores, estiveram presentes Roberto, Fernanda, Fernando, Regina, Egnaldo, Ormalinda, Waldelice, Magali, Maria do Carmo Sampaio (Carminha), Faraildes, Valquíria, Iva, Isabel, Jaciara e Edward.
A atividade consistiu de cartazes afixados nas paredes e no chão, desde o corredor que dá acesso à sala, com frases para reflexão. Convém notar que nem todos os integrantes perceberam esses cartazes no percurso até a sala e tiveram que voltar para fazer a leitura, levando a coordenação a ponderar que nós ainda seguimos padrões comportamentais que nos impedem de observar detalhes diferentes em nosso caminho.
As frases foram estas:
1 - Em que ponto de sua caminhada evolutiva você se encontra?
2 - Que orientadores têm lhe ajudado em sua caminhada evolutiva?
3 - Que tipo de obstáculos você enfrenta nessa caminhada?
4 - Qual o padrão das atitudes presente neste seu momento evolutivo?
5 - Quais alegrias você experimenta ao atingir a culminância de seus objetivos?
Além dos cartazes, fizemos também uma representação do "monte Sião" referido no texto de Neio Lúcio, disposta no chão da sala, junto ao cartaz das "alegrias".
Após a leitura do texto, pediu-se que escrevessem numa folha de papel as reflexões individuais (desta vez não houve a subdivisão do grupo) feitas a partir do que compreenderam desde os cartazes.

Durante a partilha, Carminha declarou que, em casa, anteriormente, achama a lição "muito chata", com muito sofrimento. No entanto, ante a necessidade do grupo, teve uma nova visão e mais esclarecimento quanto às oportunidades divinas, entendendo que "temos tudo para chegar lá", ou seja, à construção do Reino de Deus em nós mesmos.
Isabel disse que inicialmente pensou na revolta, característica inexistente na personagem da história de Neio Lúcio, reconhecendo que nela mesma o que há é o melindre, a facilidade em se deixar magoar, o que sabe ser ruim. Remói as angústias dos momentos difíceis, acumula dores acreditando que a culpa é dos outros. "É mais que revolta", diz, admitindo que isso tira suas energias de bem viver, paralisando sua caminhada. "Tenho uma grande catarata", reconhece.
Valquíria salientou que o texto analisado mostra nossa própria história. Temos muitos obstáculos na vida, disse, ressaltando que, pela reencarnação, vimos à Terra para melhorar, para o crescimento espiritual. É preciso, pois - completou -, perseverar e ter fé, ser paciente e agir sempre.
Quem também se pronunciou foi Waldelice, afirmando ter a impressão de estar no início de sua caminhada, aprendendo através das palestras, livros e contato com as pessoas. Os obstáculos para o crescimento são muitos, disse, revelando que ás vezes se magoa mas logo esquece e segue adiante. Isso ajuda a viver, a fazer o bem, ponderou.
Por sua vez, Edward ressaltou estar longe do exemplo da lição: "Ainda estou cego, preso às imperfeições", disse, sabendo que é preciso crescer e por isso faz tentativas renunciando às ilusões, sem fanatismo.
Regina disse que o texto a fez refletir sobre dois aspectos: primeiro, somente uma pessoa, na lição, se dispôs a seguir a recomendação do anjo; depois, o caminho é feito em solitário. "É o que acontece com cada um de nós", lembrou. "Encontramos quem nos ajude e também os obstáculos - aqueles que nos cobram e os que são indiferentes, que também ajudam, tanto quanto o que nos dá a mão", disse, afirmando que já não se sente cega, mas vendo a luz e enxergando suas provas e expiações.
Por sua vez, Egnaldo lembrou que somos todos suscetíveis ao erro, de forma que fica feliz ao conseguir vitórias; ele citou que o idela é caminhar junto com o outro, mudando o padrão de comportamento.
Por fim, Iva avaliou que nos prendemos muito aos obstáculos e que ela tem trabalhado a auto-aceitação, sem preocupar-se com chegar "lá em cima". Não saímos daqui perfeitos, disse, acrescentando que também não chegaremos "lá" de uma hora para outra e que para isso é importante lançar mão da coragem.

Fechando o trabalho, a coordenadora Creuza Lage explicou que primeiro é preciso reconhecermos nossa cegueira, uma vez que não conseguimos enxergar tudo - para isso contamos com os orientadores, começando pela família. Quanto aos padrões comportamentais, ela disse que sua mudança é muito trabalhosa e demanda muito tempo: às vezes temos de repetir lições na vida e por isso precisamos rver os padrões em que nos movimentamos. Pode ser, observou Creuza, que o outro não queira andar conosco, mas podemos andar com o outro, embora nossa caminhada seja individual. Algo que precisamos perceber é que temos muitas alegrias na vida e elas muitas vezes são indicativos de crescimento. Não vamos, portanto, focar unicamente os obstáculos, posto que a jornada, como diz Neio Lúcio, é de redenção, que denota alegria e progresso.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Caminhada

"A jornada redentora" é o penúltimo capítulo do livro Jesus no Lar a ser estudado pelo Grupo Jesus de Nazaré, neste sábado, 19 de junho.
Eis o roteiro:

1 - (Prece);
2 - Desenvolvimento do trabalho;
3 - Partilha;
4 - Fechamento;
5 - Avisos da Coordenação;
6 - Prece final.

***

Está próximo o tempo da mudança temática, posto que o grupo estudará, a partir de julho, o discurso da comunidade (eclésia), das pregações do Cristo. Para tanto, será importante que cada componente do grupo tenha em mãos seu exemplo do Novo Testamento, especialmente se for a Bíblia de Jerusalém, que recomendamos.

domingo, 13 de junho de 2010

Da lama fétida ao pessegueiro em flor

As atividades do sábado foram marcadas pela menor participação dos integrantes do Jesus de Nazaré, talvez em função dos jogos da Copa do Mundo, talvez por causa das reuniões setoriais realizada na Casa de Oração Bezerra de Menezes nesse dia. Mas a coordenadora Creuza Lage, que teve sua reunião transferida, pode comparecer. Além dos coordenadores, estavam presentes Quito, Fernanda, Fernando, Iva, Roberto, Faraildes, Lígia, Regina, Maria do Carmo Sampaio, Egnaldo, Valquíria, Isabel, Magali, Waldelice, Marilda e Bonfim.
O trabalho seguiu conforme o roteiro, sob a condução de Maria Luiza, após a meditação e prece por Chico Muniz.
As palavras e expressões colocadas à disposição dos participantes, após a leitura e análise da lição 48 de "Jesus no lar", foram estas: pântano, lamaçal, árvore nua e pessegueiros em flor, representativas das situações criadas pelo Espírito Neio Lúcio.

Iniciada a partilha voluntária, Bonfim, que tirou a palavra "pântano", disse se sentir nessa condição quando invigilante, julgando, censurando e cometendo outros deslizes, mas aberto à "chuva divina" que quando nele cai provoca primeiro a vergonha, depois se recompõe e encontra força para levantar e agir, servindo sempre. A finalidade de cada reencarnção, disse, é o serviço, que faculta a aquisição de virtudes.
Fernanda ("lamaçal") revelou ter tido a impressão de estar no início do aprendizado ao analisar a lição. Segundo ela, muito do que tem aprendido no grupo já consegue praticar, ao ponto de sua família já perceber diferenças em seu comportamento. "Trabalho com afinco esperando o desabrochar dos lírios", completou.
Marilda ("pessegueiro em flor") só se sente assim aos sábados, quando está no grupo, conforme explicou,ou quando está manifestando o que aprendeu. É bom, disse, quando pode transmitir o que tem estudado e em razão disso contou uma experiência bem-sucedida em seu ambienbte de trabalho profissional.
Waldelice, por sua vez, retirou a expressão "árvore nua" e ela, que chegou quando o trabalho já estava iniciado, primeiro achou estranho, mas buscando o texto no livro disse ter entendido o que seria o bem futuro. Explicou ser uma pessoa sem conhecimentos, sem muito para dar e busca na Doutrina Espírita esses recursos para partilhar, de modo que a árvore que ela é vai refolhar e florir, conforme disse.
Iva tinha se identificado, antes do desenvolvimento das tarefas, com o "pessegueiro", mas tendo tirado o papel inscrito "pântano" ponderou que tal condição não é tão má, pois se vê com muitas qualidades. A "chuva" é que a ajuda a se purificar, no entendimento dos "martelos" ao lado. Ela sabe, segundo disse, que a "chuva divina" vem para o burilamento interior, uma vez que o objetivo é a transformação.
Egnaldo ("árvore nua") sintetizou sua opinião num poema:

"O homem só é como
árvore nua
sem folhas,
sem fruto
é mero espectro
de um ser de luto

nua, desnuda
carente de tudo
de carinhos
cuidados
de água e
adubo

desertos
se formam
pela devastação
são árvores abatidas
a virarem carvão

plantemos e semeemos
boas sementes
amando, amando
as flores e os pântanos"

Roberto ("lamaçal") lembrou Leonardo da Vinci, que via arte em tudo. Para ele, é necessário olhar a vida assim, aceitando a realidade e persistindo no melhoramento.
A seu turno, Regina ("pessegueiro em flor") declarou que neste momento de sua vida passa por um processo de burilamento, intensificando sua proposta de servir a Deus nas grandes como nas pequenas coisas, para que as flores de seu esforço sejam frutos um dia.
E Valquíria ("pessegueiro") comentou que a flor tem paciência para esperar o fruto, sendo esta uma necessidade do momento.
Creuza chamou a atenção para o simbolismo da lição revelando que a "chuva divina" são os ensinamentos do Cristo e os recursos da divindade postos à disposição dos homens, que os recebem de acordo com a condição evolutiva de cada um. Todos nós, disse ela, somos ora "pântano", ora "lamaçal", ora "árvore nua", ora "pessegueiro em flor". O problema é que julgamos o a situação do outro. Com os familiares, queremos que eles sejam "pessegueiros em flor" e nos incomodamos quando se mostram "pântano" e "lamaçal". No entanto, segundo Creuza, não temos de nos preocupar com o resultado dos outros, mas com a resposta que damos à "chuva divina", uma vez que "pântano", "lamaçal" ew "árvore nua" são condições de quem não acolhe o outro. Precisamos semear sempre, mas o resultado pertence a cada um, completou.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aproveitamento


Estamos finalizando o livro "Jesus no lar" e a partir de julho vamos trabalhar com a Bíblia de Jerusalém, razão pela qual solicitamos àqueles nossos companheiros que ainda não a possuem adquirirem logo seu exemplar.
Nesta sábado "dos namorados", 12 de junho, o tema a ser enfocado é o da lição 48 da obra de Neio Lúcio/Chico Xavier, intitulada "O proveito comum". Mais uma vez, não teremo a participação de Creuza Lage, posto que ela, além de integrar a coordenação do Grupo Jesus de Nazaré, acumula funções de presidente da Cobem e vice-presidente da FEEB.
Eis o roteiro:

1 - Meditação e prece, por Chico;
2 - Desenvolvimento do trabalho, por Luiza:
2.1 - formar os subgrupos;
2.2 - ler a lição 48;
2.3 - analisar a frase "Jamais censures o manancial do socorro celeste. Cada homem lhe recebe o valor no plano em que se encontra." constante do texto;
2.4 - refletir em silêncio, individualmente, sobre esta questão: Como tenho aproveitado os dons celestes?
2.5 - retirar da caixa um pedaço de papel com uma palavra ou expressão impressa;
2.6 - refletir sobre a correspondência entre a palavra escolhida e a reflexão feita anteriormente;
2.7 - partilhar com os companheiros do subgrupo essas impressões;
3 - Partilha grupal voluntária;
4 - Fechamento pela Coordenação;
5 - Avisos e prece final.

domingo, 6 de junho de 2010

Posturas educativas

Conforme o roteiro elaborado na quarta-feira, o trabalho do sábado desenvolveu-se normalmente, mas enriquecido pela colaboração da coordenadora Creuza Lage, que introduziu um exercício vivencial que fez os participantes compreenderem melhor a lição 47 de "Jesus no Lar".
Os subgrupos formaram-se com leve diferença em relação à semana passada, em virtude da ausência de alguns integrantes e da chegada tardia de outros. Desta vez tivemos a participação de Taís. Eis os grupos:
1 - Railza, Quito, Bonfim, Edward e Waldelice;
2 - Egnaldo, Fernando, Fernanda, Magali e Cláudia;
3 - Maria do Carmo Sampaio, Eliene, Taís, Iva e Isabel;
4 - Faraildes, Lígia, Valquíria, Roberto, Sinedite e Jaciara.

***
Para os comentários, inscreveram-se Edward, Isabel e Fernanda. Segundo Edward, deixamos de ser indulgentes em nossa tarefa de educadores quando perdemos a paciência e já não há amor ao próximo, quando não percebemos nem respeitamos o momento do outro, quando enxergamos o cisco no olho dele e não vemos a trave no nosso. Entretanto, disse, estamos fazendo as tentativas necessárias.
Para Isabel, não somos indulgentes quando nos colocamos como donos da verdade. É preciso, disse ela, dar o exemplo, fazendo com que o outro se modifique a partir da compreensão de como nos transformamos.
Fernanda também concorda com os pontos de vista dos companheiros acima e salienta que não há indulgência quando não observamos o esforço do outro e procuramnos impor nossa condição.

***

Após essa partilha, procedemos ao exercício sugerido por Creuza, consistindo na confrontação dos participantes, em pares, para troca de impressões a partir da proposta de se colocarem primeiro na condição de educandos e, depois, na de educadores, com a seguinte consigna: no primeiro momento o "educando" expõe seus problemas, o "educador" ouve e só depois oferece algum conselho.

Abertos os comentários pertinentes a essa atividade, Eliene ressaltou a importância do exemplo, colocando que antes de querermos modificar os outros é preciso usar o "martelo" em nós mesmos, referindo-se à primeira parte do trabalho. Quanto ao exercício, ela falou que foi mais educadora que educanda, mas "é uma experiência fantástica colocar-se no lugar do outro".
Bomfim, por sua vez, salientou que a atividade mostrou uma situação comum ao educador, que é o diálogo entre mestre e aprendiz.
Carminha lembrou-se de quando seu companheiro estava doente e ela dava-lhe apoio e todo carinho com vistas à recuperação da saúde, incluindo aí as mensagens de incentivo. Quando chegou a vez dela, esperou receber igual tratamento e não o obteve. Mas encontrou no livro Jesus no Lar a compreensão de que tudo estava nela mesma, "lá dentro". Teve de repetir a leitura para a necessária conscientização. Foram momentos de conturbação, disse, revelando que os olhos de sua neta foram os instrumentos para esse entendimento.
Já Egnaldo ressaltou o estabelecimento do diálogo, afirmando que não se sentiu só reivindicando e que lhe chamou a atenção o instrumental para se atingir esse objetivo.
Por sua vez, Iva recordou sua formação de educadora salientando que, como tal, sempre seguiu o ritmo do diálogo, ouvindo sem atrapalhar a fala do outro. Depois, no exercício, na posição de educanda, reparou que quis ser a salvadora da pátria, embora não se visse como "martelo", mas com o desejo sincero de ajudar.

***

No fechamento, Creuza começou com esta pergunta talvez retórica ao grupo: "em que papel me senti melhor?", referindo-se ao exercício proposto. Aproveitando a deixa, Fernando relatou uma experiência pessoal na qual Divaldo Franco teve participação providencial.
Ela frisou a indulgência como mote da lição e reafirmou a necessidade de paciência e amor no trato das questões alheias.
Para sermos educadores, disse, pensamos que só temos de analisar e oferecer palavras bonitas - e isso não é caridade. Caridade, diz Creuza, é usar amor para dizer "não" na hora certa, para utilizar a lixa, o martelo e a enxó quando necessário. "Mas nós não gostamos dessas coisas", ponderou, aduzindo que preferimos muito mais que nos passem a mão pela cabeça.
Ainda de acordo com ela, a lição do "Educador conturbado" faz lembrar a fala de Jesus que nos pede não turbarmos nosso coração, mas que observemos nosso comportamento, principalmente lembrando da existência do Educador Maior, o Cristo, cujos exemplos e ensinos devemos incluir em nossa vida. "Como educadores, sejamos indulgentes e não rigorosos para com os outros", concluiu.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Educação, por favor


"O educador conturbado" é o título da lição que o grupo vai estudar neste sábado, 5 de junho. O texto corresponde ao 47.º capítulo do livro "Jesus no lar".
Eis o roteiro:

1 - Meditação e prece, por Luiza;
2 - Desenvolvimento, por Chico Muniz:
2.1 - Dividir a turma em subgrupos;
2.2 - Ler o texto e analisá-lo;
2.3 - Ler o item 18 do cap. X do ESE ("A indulgência") e compará-lo com as reflexões feitas sobre a lição de Jesus no Lar;
2.4 - Ponderar sobre esta questão: "Quando é que falta a indulgência em minha tarefa de educador?";
3 - Partilha;
4 - Fechamento pela Coordenação (Creuza);
5 - Avisos e prece final.