sábado, 8 de novembro de 2014

Encarnar para comer e beber?

Com a ausência da coordenadora Creuza, às voltas com suas funções na Fedderaação Espírita do Estado da Bahia, o "Jesus de Nazaré" desenvolveu as atividades deste sábado, 8 de novembro, com a participação de Marilda, responsável pelo trabalho do dia, Eliene, Nilza, Roberto, Carminha, Luiza, Waldelice, Bonfim, Marlene, Cristiano, Marilene, Iva, Regina, Lígia, Fernando e Railza, além do coordenador Francisco. E tudo começou, mais uma vez, com a leitura do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), desta feita enfocando o capítulo 34, intitulado "Comer e beber", no qual o autor espiritual introduz comentário sobre as palavras de Jesus cosntantes do capítulo 13, versículo 34 do Evangelho de Lucas: "Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas ruas", frase esta tirada da passagem evangélica em que o Mestre pondera sobre quem terá presença ao seu lado no Reino dos Céus.
Mas antes que a Coordenação abrisse espaço para os comentários dos presentes, foi lido trecho do livro O Profeta, de Khalil Gibran, em que se argumenta, poética e filosoficamente acerca do comer e do beber, Em seu texto, Emmanuel, analisando nosso comportamento ante as lições e as propostas de renovação moral e espiritual que nos foram trazidas por Jesus, diz que "O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta". Essa vida mais alta, segundo se depreende da leitura, implica entender que "não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios". Assim, dentre os comentários ouvidos, ressaltamos o de Railza, para quem exercitamos a Doutrina Espírita como podemos: "O que aprendemos, um dia aplicaremos; nada está perdido e um dia a luz se fará", disse ela.
Passada a palavra a Marilda, para a realização de seu trabalho a respeito dos últimos itens do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Ninguém poder ver o reino de Deus se não nascer de novo"/ "Necessidade da encarnação", ela procedeu à leitura do texto, que inclui uma interessante pergunta do Codificador - expondo uma dúvida ainda presente em muitos de nós ("A encanação é uma punição, e não há senão Espíritos culpados que a ela estejam obrigados?") -, a consequente resposta pelo Espírito São Luís, protetor de França, e por fim uma Nota de Allan Kardec. Em seguida, a companheira colocou a primeira consigna, pedindo alguma reflexão por parte do pessoal, antes da partilha de opiniões: "Qual a finalidade da encarnação?"
No entanto, o trabalho não rendeu, a atividade não foi muito à frente e por isso combinamos retomar essa conversa no primeiro sábado de dezembro, quando o Grupo voltará a se encontrar. Esse prazo tão dilatado se deve aos eventos programados pela Cobem e também pela FEEB nos três próximos fins de semana: os festejos comemorativos do 46.º aniversário da Casa, o Encontro Estadual de Espiritismo e o Encontro de Trabalhadores da Casa de Oração Bezerra de Menezes. E o trabalho não rendeu, embora o encontro em si tenho sido enriquecedor, somente porque os integrantes, por uma necessidade qualquer, preferiram tecer considerações acerca do tema "comer e beber" e outras peculiaridades observadas no seio do movimento espírita.
Ainda assim, a consigna colocada por Marilda mereceu algumas considerações: Eliene, por exemplo, observou que a encarnação facilita ao Espírito seu aprendizado: "Àmedida que ele reencarna, vai se graduando", disse ela, referindo-se à evolução. Já Bonfim revelou que a finalidade da encarnação é colocarmos em prática o que já sabemos, a fim de adquirirmos sabedoria e manifestarmos a perfeição: "É preciso fazer isso de maneira excelente", afirmou, acrescentando que "quando fazemos pela metade ou mal feito, repetimos a lição". Por sua vez, Railza opinou que "encarnamos para aprimorar a questão moral e refinar o caráter"...


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