A atividade de encerramento dos trabalhos do Grupo Jesus de Nazaré será realizada no dia 13 de dezembro, de modo que só teremos mais dois encontros, digamos, acadêmicos este ano, porquanto deveremos programar a reunião de confraternização. Por sugestão da Coordenação, o tema desse último trabalho versará sobre o equilíbrio, recordando o início das atividades, em março, quando firmou-se o compromisso de cada integrante do Grupo trabalhar essa qualidade em si mesmo, especialmente em relação ao próprio comportamento no "Jesus de Nazaré". Será, portanto, um momento de autoavaliação para uma futura e desejável tomada de consciência quanto ao papel de cada um num grupo que preconiza não somente a aquisição de conhecimentos, mas a renovação de postura perante a vida, e perante o próximo, perante o Cristo...
Vamos pensar?
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Encontro no desencontro
A segunda semana de folga do Grupo corresponde à realização, neste final de semana, do Encontro Estadual de Espiritismo, que a Federação Espírita do Estado da Bahia promove pelo 17.º ano seguido no Centro de Convenções, para onde convergirão as atenções dos integrantes do movimento espírita baiano. Será mais uma oportunidade para reavaliarmos nossos conhecimentos, reciclando conceitos e ampliando o entendimento acerca de muitos assuntos concernentes à Doutrina dos Espíritos e ao Evangelho de Jesus. O tema central do encontro é "Vivendo o Evangelho em comunidade espírita", que traz a Salvador expositores da Paraíba, Distrito Federal e São Paulo. Divaldo Franco está esclado para proferir uma conferência.
Vai perder?
Vai perder?
domingo, 16 de novembro de 2014
Sábado festivo
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Alô, Dezembro!
O mês de novembro acabou rapidinho para o Grupo de Estudos Jesus de Nazaré e por isso esta postagem louvando dezembro, ainda que no mês viundouro tenhamos de experimentar o inevitável recesso de fim de ano, a fim de planejarmos a programação do próximo ano. A interrupção das atividades em novembro deve-se aos eventos programados tanto pela Cobem quanto pela Federação Espírita do Estado da Bahia nos próximos fins de semana. Assim, neste sábado, dia 15, como parte das festividades comemorativas de mais um aniversário da Casa de Oração Bezerra de Menezes, todas as atividades doutrinárias serão realizadas pela manhã, inviabilizando nosso encontro semanal. No dia 22 começa o Encontro Estadual de Espiritismo, promovido pela FEEB no Centro de Convenções, para o qual convergirão as atenções do movimento espírita baiano. Por fim, o dia 29 está reservado para o Encontro de Trabalhadores da Cobem, do qual os integrantes do "Jesus de Nazaré" são convidados a participar. Como se vê, só voltaremos a nos reunir em dezembro, o que nos faz adiar a finalização dos estudos sobre o quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo...
sábado, 8 de novembro de 2014
Encarnar para comer e beber?
Com a ausência da coordenadora Creuza, às voltas com suas funções na Fedderaação Espírita do Estado da Bahia, o "Jesus de Nazaré" desenvolveu as atividades deste sábado, 8 de novembro, com a participação de Marilda, responsável pelo trabalho do dia, Eliene, Nilza, Roberto, Carminha, Luiza, Waldelice, Bonfim, Marlene, Cristiano, Marilene, Iva, Regina, Lígia, Fernando e Railza, além do coordenador Francisco. E tudo começou, mais uma vez, com a leitura do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), desta feita enfocando o capítulo 34, intitulado "Comer e beber", no qual o autor espiritual introduz comentário sobre as palavras de Jesus cosntantes do capítulo 13, versículo 34 do Evangelho de Lucas: "Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas ruas", frase esta tirada da passagem evangélica em que o Mestre pondera sobre quem terá presença ao seu lado no Reino dos Céus.
Mas antes que a Coordenação abrisse espaço para os comentários dos presentes, foi lido trecho do livro O Profeta, de Khalil Gibran, em que se argumenta, poética e filosoficamente acerca do comer e do beber, Em seu texto, Emmanuel, analisando nosso comportamento ante as lições e as propostas de renovação moral e espiritual que nos foram trazidas por Jesus, diz que "O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta". Essa vida mais alta, segundo se depreende da leitura, implica entender que "não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios". Assim, dentre os comentários ouvidos, ressaltamos o de Railza, para quem exercitamos a Doutrina Espírita como podemos: "O que aprendemos, um dia aplicaremos; nada está perdido e um dia a luz se fará", disse ela.
Passada a palavra a Marilda, para a realização de seu trabalho a respeito dos últimos itens do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Ninguém poder ver o reino de Deus se não nascer de novo"/ "Necessidade da encarnação", ela procedeu à leitura do texto, que inclui uma interessante pergunta do Codificador - expondo uma dúvida ainda presente em muitos de nós ("A encanação é uma punição, e não há senão Espíritos culpados que a ela estejam obrigados?") -, a consequente resposta pelo Espírito São Luís, protetor de França, e por fim uma Nota de Allan Kardec. Em seguida, a companheira colocou a primeira consigna, pedindo alguma reflexão por parte do pessoal, antes da partilha de opiniões: "Qual a finalidade da encarnação?"
No entanto, o trabalho não rendeu, a atividade não foi muito à frente e por isso combinamos retomar essa conversa no primeiro sábado de dezembro, quando o Grupo voltará a se encontrar. Esse prazo tão dilatado se deve aos eventos programados pela Cobem e também pela FEEB nos três próximos fins de semana: os festejos comemorativos do 46.º aniversário da Casa, o Encontro Estadual de Espiritismo e o Encontro de Trabalhadores da Casa de Oração Bezerra de Menezes. E o trabalho não rendeu, embora o encontro em si tenho sido enriquecedor, somente porque os integrantes, por uma necessidade qualquer, preferiram tecer considerações acerca do tema "comer e beber" e outras peculiaridades observadas no seio do movimento espírita.
Ainda assim, a consigna colocada por Marilda mereceu algumas considerações: Eliene, por exemplo, observou que a encarnação facilita ao Espírito seu aprendizado: "Àmedida que ele reencarna, vai se graduando", disse ela, referindo-se à evolução. Já Bonfim revelou que a finalidade da encarnação é colocarmos em prática o que já sabemos, a fim de adquirirmos sabedoria e manifestarmos a perfeição: "É preciso fazer isso de maneira excelente", afirmou, acrescentando que "quando fazemos pela metade ou mal feito, repetimos a lição". Por sua vez, Railza opinou que "encarnamos para aprimorar a questão moral e refinar o caráter"...
Mas antes que a Coordenação abrisse espaço para os comentários dos presentes, foi lido trecho do livro O Profeta, de Khalil Gibran, em que se argumenta, poética e filosoficamente acerca do comer e do beber, Em seu texto, Emmanuel, analisando nosso comportamento ante as lições e as propostas de renovação moral e espiritual que nos foram trazidas por Jesus, diz que "O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta". Essa vida mais alta, segundo se depreende da leitura, implica entender que "não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios". Assim, dentre os comentários ouvidos, ressaltamos o de Railza, para quem exercitamos a Doutrina Espírita como podemos: "O que aprendemos, um dia aplicaremos; nada está perdido e um dia a luz se fará", disse ela.
Passada a palavra a Marilda, para a realização de seu trabalho a respeito dos últimos itens do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Ninguém poder ver o reino de Deus se não nascer de novo"/ "Necessidade da encarnação", ela procedeu à leitura do texto, que inclui uma interessante pergunta do Codificador - expondo uma dúvida ainda presente em muitos de nós ("A encanação é uma punição, e não há senão Espíritos culpados que a ela estejam obrigados?") -, a consequente resposta pelo Espírito São Luís, protetor de França, e por fim uma Nota de Allan Kardec. Em seguida, a companheira colocou a primeira consigna, pedindo alguma reflexão por parte do pessoal, antes da partilha de opiniões: "Qual a finalidade da encarnação?"
No entanto, o trabalho não rendeu, a atividade não foi muito à frente e por isso combinamos retomar essa conversa no primeiro sábado de dezembro, quando o Grupo voltará a se encontrar. Esse prazo tão dilatado se deve aos eventos programados pela Cobem e também pela FEEB nos três próximos fins de semana: os festejos comemorativos do 46.º aniversário da Casa, o Encontro Estadual de Espiritismo e o Encontro de Trabalhadores da Casa de Oração Bezerra de Menezes. E o trabalho não rendeu, embora o encontro em si tenho sido enriquecedor, somente porque os integrantes, por uma necessidade qualquer, preferiram tecer considerações acerca do tema "comer e beber" e outras peculiaridades observadas no seio do movimento espírita.
Ainda assim, a consigna colocada por Marilda mereceu algumas considerações: Eliene, por exemplo, observou que a encarnação facilita ao Espírito seu aprendizado: "Àmedida que ele reencarna, vai se graduando", disse ela, referindo-se à evolução. Já Bonfim revelou que a finalidade da encarnação é colocarmos em prática o que já sabemos, a fim de adquirirmos sabedoria e manifestarmos a perfeição: "É preciso fazer isso de maneira excelente", afirmou, acrescentando que "quando fazemos pela metade ou mal feito, repetimos a lição". Por sua vez, Railza opinou que "encarnamos para aprimorar a questão moral e refinar o caráter"...
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Encarnar para quê?
A resposta que o Espírito São Luís oferece à pergunta de Allan Kardec, no último tópico do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, discorrendo sobre a necessidade da encarnação, subsidiará, junto com o comentário de Kardec, a atividade deste sábado no "Jesus de Nazaré", sob a condução da companheira Marilda. Será uma ótima oportunidade para relermos e melhor compreendermos o que os Espíritos Superiores nos informam em O Livro dos Espíritos, especialmente na questão 132 formulada pelo Codificador. Com esse trabalho encerraremos o estudo desse capítulo do ESE, sem pretendermos esgotar o assunto reencarnação, princípio que constitui uma das bases de perquirição da ciência e da filosofia espíritas. Como se percebe, teremos muito a observar no sábado, dia 8 de novembro. Até lá, portanto.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
domingo, 2 de novembro de 2014
Recapitulando lições
Com a presença de Valquíria Nilza, Railza, Egnaldo, Fernanda, Egnaldo, Marlene, Carminha, Marilene, Luiza, Roberto, Marilda, Iva, Cristiano, Magali, Waldelice, Fernando, Lígia e os coordenadores - Francisco e Creuza -, as atividades do primeiro sábado de novembro enriqueceram um pouco mais os participantes do "Jesus de Nazaré". Como sempre, o trabalho começou com a leitura sequenciada, seguida de comentários, do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), desta vez abordando o capítulo 33.
Nesse texto, cuja epígrafe é retirada do Evangelho de João (12:43) - 'Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." - o autor espiritual observa o quanto nós atentamos para a feição fenomênica da vida em detrimento das lições por trás dela, deixando de aproveitar a oportunidade das realizações espirituais, até nos surpreendermos no dia da despedida da vida física. Nesse sentido, vale recordar o pensamento de Paulo de Tarso que explica nossa quase imobilidade e flagrante oscilação entre querer e realizar. Disse o apóstolo dos gentios: "O bem que eu quero não faço, mas o mal que não quero eu faço". Por isso é que temos de recapitular as lições até que possamos consolidar o aprendizado...
Para o trabalho sobre o tópico "Limites da encarnação" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV), a coordenação promoveu a leitura do texo específico e depois convidou a turma para uma reflexão silenciosa sobre as três consignas programadas, realizando a partilha logo após cada uma delas. As consignas foram estas: 1 - Considerando minhas condições de saúde física, quanto tempo eu penso ter ainda nesta encarnação?"; 2 - "Que mundo espiritual espero encontrar após minha desencarnação?"; e 3 - Estou preparado para desencarnar? Quais são os investimentos que faço para minha desencarnação?"
Eis alguns depoimentos:
Roberto disse pensar mais no compromisso mantido com a Espiritualidade do que no pouco que quer relativamente ao tempo aqui na Terra, afirmando que tem algumas patologias, outras surgirão, "mas o que mereço não importa", ressaltou, alimentando porém uma dúvida: "Será que o que preciso me será concedido?" Luiza, por sua vez, considerou ter aproximadamente cinco anos mais pela frente até sua partida deste plano, avaliando que seus irmãos se despediram por volta dos 70 anos: "Às vezes, morremos de repente", disse ela.
Para Carminha, é interessante "essa coisa de tempo", porque, tendo que se submeter a três cirurgias cardíacas, ouviu dos médicos três diferentes prazos de sobrevida: "Mas estou aqui ainda, acho que sou eterna", brincou, revelando esperar herdar a longevidade de sua mãe centenária, embora se preocupe mais com a qualidade de vida. Railza também tem idêntico receio e declarou que, por conta das condições de saúde, já deveria estar "do outro lado" há muito tempo, mas procura melhorar seus dias ajudando "às pessoas que precisam de mim".
Em seguida, Egnaldo observou que somos hoje o somatório das ações de ontem e por isso "é bom ser comedido e orar bastante". Por sua vez, Waldelice ressaltou estar se cuidando muito para não dar trabalho aos guias espirituais (porque a Coordenação havia dito que, de duas coisas, uma pode acontecer em nosso retorno ao plano espiritual, quando observaremos melhor a continuidade da vida: ou continuamos a trabalhar ou continuaremos a dar trabalho...).
Quanto à segunda consigna, Iva garantiu saber que "não vou para mundos e umbral". Semelhante opinião teve Creuza, dizendo estar investindo para não ir para o tal Umbral: "Se eu continuar trabalhando na Casa, já é lucro", afirmou. Também Marilene manifestou idêntica pretensão: "Peço a Deus para ficar aqui, na Cobem, trabalhando". Já Valquíria revelou procupação com as pendências junto aos familiares e Fernando declarou que encontrará "o mundo que vivo hoje, não há alternativa".
Em relação à terceira e última consigna da atividade, Luiza foi a primeira a falar: "Tenho procurado fazer melhor para não me preocupar" com a morte, Para desencarnar, Creuza disse estar investindo no desapego quanto às coisas materiais e às pessoas, especialmente os familiares, mas principalmente em referência às certezas adquiridas: "Tenho a habilidade de ver onde as coisas apresentam erro", disse ela, acrescentando que se isso é bom por um lado, possibilitando a tomada de providências, por outro é ruim, devido às críticas ao comportamento alheio; mas a companheira salientou que já consegue dar ao outro o direito de errar, reconhecendo que ele pode fazer as coisas de um modo diferente do dela.
Railza, igualmente a Creuza, disse trabalhar o desapego como passaporte para sua desencarnação, ressaltando que, apra isso, só falta decidir o que fazer da casa onde mora; sua intenção, conforme declarou é combinar a venda com os filhos para posterior doação à Casa Espírita: "Mas não vou esperar e farei a doação do valor para as obras assistenciais daqui", completou. Roberto, a seu turno, diz estar trabalhando "a questão dos desafetos pregressos", referindo-se ao perseguidores invisíveis: "Tenho orado por eles", frisou, salientando querer limpar essa mácula de sua jornada evolutiva: "Sei que errei, mas peço perdão; se não fizer isso aqui, eu os encontrarei lá e serei cobrado".
No fechamento do trabalho, a Coordenação reparou que as atividades de preparação para esse significativo momento são importantes, mas não se deve esquecer a avaliação dos conhecimentos adquiridos, muitos dos quais precisam ser reciclados e, de certa forma, "esquecidos", uma vez que estamos encarnados com o propósito não de preparar uma bagagem para a "viagem de volta", mas para desfazermos essa bagagem, consoante o que Jesus pondera no Evangelho de Tomé: "Para o lugar aonde ireis, não devereis levar coisa alguma, porque o que levardes poderá impedir vossa passagem pela porta estreita".
Se nada levamos de material, porquanto chegamos aqui nus e ao sairmos deeixamos o próprio corpo, algo assemelhado à realidade material segue conosco e isto são os pensamentos, as ideias e conceitos que alimentamos a partir dos conhecimentos obtidos, de modo que devemos renunciar também a isso, mesmo considerando-os importantes, para não sofrermos surpresas desagradáveis, concluindo,inconscientemente, que simplesmente morremos, e não desencarnamos ainda...
Nesse texto, cuja epígrafe é retirada do Evangelho de João (12:43) - 'Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." - o autor espiritual observa o quanto nós atentamos para a feição fenomênica da vida em detrimento das lições por trás dela, deixando de aproveitar a oportunidade das realizações espirituais, até nos surpreendermos no dia da despedida da vida física. Nesse sentido, vale recordar o pensamento de Paulo de Tarso que explica nossa quase imobilidade e flagrante oscilação entre querer e realizar. Disse o apóstolo dos gentios: "O bem que eu quero não faço, mas o mal que não quero eu faço". Por isso é que temos de recapitular as lições até que possamos consolidar o aprendizado...
Para o trabalho sobre o tópico "Limites da encarnação" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV), a coordenação promoveu a leitura do texo específico e depois convidou a turma para uma reflexão silenciosa sobre as três consignas programadas, realizando a partilha logo após cada uma delas. As consignas foram estas: 1 - Considerando minhas condições de saúde física, quanto tempo eu penso ter ainda nesta encarnação?"; 2 - "Que mundo espiritual espero encontrar após minha desencarnação?"; e 3 - Estou preparado para desencarnar? Quais são os investimentos que faço para minha desencarnação?"
Eis alguns depoimentos:
Roberto disse pensar mais no compromisso mantido com a Espiritualidade do que no pouco que quer relativamente ao tempo aqui na Terra, afirmando que tem algumas patologias, outras surgirão, "mas o que mereço não importa", ressaltou, alimentando porém uma dúvida: "Será que o que preciso me será concedido?" Luiza, por sua vez, considerou ter aproximadamente cinco anos mais pela frente até sua partida deste plano, avaliando que seus irmãos se despediram por volta dos 70 anos: "Às vezes, morremos de repente", disse ela.
Para Carminha, é interessante "essa coisa de tempo", porque, tendo que se submeter a três cirurgias cardíacas, ouviu dos médicos três diferentes prazos de sobrevida: "Mas estou aqui ainda, acho que sou eterna", brincou, revelando esperar herdar a longevidade de sua mãe centenária, embora se preocupe mais com a qualidade de vida. Railza também tem idêntico receio e declarou que, por conta das condições de saúde, já deveria estar "do outro lado" há muito tempo, mas procura melhorar seus dias ajudando "às pessoas que precisam de mim".
Em seguida, Egnaldo observou que somos hoje o somatório das ações de ontem e por isso "é bom ser comedido e orar bastante". Por sua vez, Waldelice ressaltou estar se cuidando muito para não dar trabalho aos guias espirituais (porque a Coordenação havia dito que, de duas coisas, uma pode acontecer em nosso retorno ao plano espiritual, quando observaremos melhor a continuidade da vida: ou continuamos a trabalhar ou continuaremos a dar trabalho...).
Quanto à segunda consigna, Iva garantiu saber que "não vou para mundos e umbral". Semelhante opinião teve Creuza, dizendo estar investindo para não ir para o tal Umbral: "Se eu continuar trabalhando na Casa, já é lucro", afirmou. Também Marilene manifestou idêntica pretensão: "Peço a Deus para ficar aqui, na Cobem, trabalhando". Já Valquíria revelou procupação com as pendências junto aos familiares e Fernando declarou que encontrará "o mundo que vivo hoje, não há alternativa".
Em relação à terceira e última consigna da atividade, Luiza foi a primeira a falar: "Tenho procurado fazer melhor para não me preocupar" com a morte, Para desencarnar, Creuza disse estar investindo no desapego quanto às coisas materiais e às pessoas, especialmente os familiares, mas principalmente em referência às certezas adquiridas: "Tenho a habilidade de ver onde as coisas apresentam erro", disse ela, acrescentando que se isso é bom por um lado, possibilitando a tomada de providências, por outro é ruim, devido às críticas ao comportamento alheio; mas a companheira salientou que já consegue dar ao outro o direito de errar, reconhecendo que ele pode fazer as coisas de um modo diferente do dela.
Railza, igualmente a Creuza, disse trabalhar o desapego como passaporte para sua desencarnação, ressaltando que, apra isso, só falta decidir o que fazer da casa onde mora; sua intenção, conforme declarou é combinar a venda com os filhos para posterior doação à Casa Espírita: "Mas não vou esperar e farei a doação do valor para as obras assistenciais daqui", completou. Roberto, a seu turno, diz estar trabalhando "a questão dos desafetos pregressos", referindo-se ao perseguidores invisíveis: "Tenho orado por eles", frisou, salientando querer limpar essa mácula de sua jornada evolutiva: "Sei que errei, mas peço perdão; se não fizer isso aqui, eu os encontrarei lá e serei cobrado".
No fechamento do trabalho, a Coordenação reparou que as atividades de preparação para esse significativo momento são importantes, mas não se deve esquecer a avaliação dos conhecimentos adquiridos, muitos dos quais precisam ser reciclados e, de certa forma, "esquecidos", uma vez que estamos encarnados com o propósito não de preparar uma bagagem para a "viagem de volta", mas para desfazermos essa bagagem, consoante o que Jesus pondera no Evangelho de Tomé: "Para o lugar aonde ireis, não devereis levar coisa alguma, porque o que levardes poderá impedir vossa passagem pela porta estreita".
Se nada levamos de material, porquanto chegamos aqui nus e ao sairmos deeixamos o próprio corpo, algo assemelhado à realidade material segue conosco e isto são os pensamentos, as ideias e conceitos que alimentamos a partir dos conhecimentos obtidos, de modo que devemos renunciar também a isso, mesmo considerando-os importantes, para não sofrermos surpresas desagradáveis, concluindo,inconscientemente, que simplesmente morremos, e não desencarnamos ainda...
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