A Doutrina Espírita se expressa no tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião, que nos orientam clareando a mente no rumo das conquistas espirituais. Entretanto, a Ciência e a Religião não conseguem se entender, embora se saiba que são as alavancas da inteligência humana. Mas os tempos são chegados e os ensinamentos do Cristo devem receber novos esclarecimentos, feitos pela ciência e pela religião. Não nos esqueçamos de que o Espiritismo, sendo a ciência transcendental da vida, caminhará paralelamente à Ciência ortodoxa, de acordo com a observação de Allan Kardec. Segundo o físico Albert Einstein, considerado o maior cientista do século XX, "a religião sem a ciência é cega e a ciência sem a religião é manca".
Com essas palavras iniciais Carminha desenvolveu sua apresentação sobre o segundo tópico do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Não vim destruir a lei"), que versa sobre a aliança da ciência e da religião. Antes disso, porém, a coordenação fez a leitura, seguida dos comentários dos presentes, sobre o quinto capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel/Chico Xavier, intitulado "Bases", no qual o autor espiritual tece considerações acerca do discurso do cenáculo, ou da despedida, quando Jesus reúne seu colégio apostolar antes de ser preso, condenado e crucificado, e inicia a chamada última ceia lavando os pés desses discípulos, num ato de humildade. Segundo Emmanuel, esse gesto tem grande significado e, para que tenhamos bases seguras nos caminhamos que trilharemos a partir dos ensinos do Cristo, deveríamos pedir a Ele que nos lave não só os pés, mas também a cabeça e as mãos...
Dada a palavra a Carminha, ela distribuiu o texto ao participantes da atividade - Quito, Beatriz (em visita), Fernanda, Marilda, Luizinha, Magali, Fernando, Waldelice e Roberto (o feriadão explicou a ausência dos demais) - com as seguintes questões a serem respondidas: 1 - O que provocou o divórcio entre a Ciência e a Religião?; 2 - O que pode possibilitar a aliança entre a Ciência e a Religião?; 3 - Como você se posiciona nesse debate secular?; e 4 - O Espiritismo é ciência ou religião? A turma foi dividida em duplas (Luiza e Carminha se integraram com os coordenadores Francisco e Creuza) para os diálogos antes de apresentar as respectivas conclusões.
Aberta a partilha, a dupla formada por Fernanda e Quito lembrou o poder de manipulação da Religião, impondo-se pelo medo; mas o Iluminismo, no século XVIII, veio contrariar essa posição. Roberto, que fez dupla com Fernando, reparou que, enquanto no âmbito humano, uma instância se mostra à outra: "Quando a Ciência não encontra resposta para o que pesquisa, diz-se que isso está no campo do Divino"; já a Religião impõe-se pelo medo de um castigo de Deus... Magali, que dialogou com Beatriz, ponderou a dicotomia conhecimento versus fanatismo, de modo que a causa do divórcio entre Religião e Ciência é gerada pelo orgulho. Marilda, que havia trabalhado com Waldelice, recordou o fato de o conhecimento ser único no passado e que os abusos da Igreja provocaram a cisão, fomentando o desenvolvimento da Ciência: "As pessoas começaram a pensar de modo diferente da Religião", afirmou, acrescentando que o conhecimento não pode ficar nas mãos de uns poucos, em detrimento da maioria.
Para responder à segunda questão, Quito citou a necessidade do estudo aprofundado, para o qual é importante haver vontade. Fernando, por sua vez, argumentou que se o orgulho provocou a separação entre essas duas alavancas do saber humano, a aliança é só uma questão de tempo. Magali observou que a Ciência explica a Doutrina Espírita e Waldelice releu a ponderação de Kardec no ESE: "A fé dirigiu-se à razão, etc. etc.", enquanto Marilda afirmou que o conhecimento das leis divinas fará a aliança entre a Ciência e a Religião.
A terceira pergunta fez Quito colocar-se favoravelmente à essa propalada aliança. Roberto expôs que a consciência é o grande moderador nessas questões, afirmando ser necessário bom senso. Beatriz salientou have uma hora para a Ciência e outra para a Religião. Marilda disse não dissociar as duas correntes de pensamento.
E em resposta à última proposição, Fernanda declarou que no início Espiritismo era conceituado como ciência, ganhando no Brasil seu aspecto religioso, pela característica assistencialista que tomou no país. Roberto, Magali e Waldelice afirmaram que a Doutrina é tanto ciência quanto religião.
No encerramento da atividade, Carminha repetiu o conceito de Allan Kardec, bebendo também na fonte do Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita (EADE): "A ciência deve deixar de ser exclusivamente materialista e inteirar-se do elemento espiritual, e a religião deve aceitar as leis orgânicas e imutáveis da matéria. Dessa maneira caminharão juntas, fortalecidas, e uma nova luz resplandecerá, pois a fé se dirigiu à razão, e a razão não encontrando nada de ilógico na fé, o materialismo será vencido. É uma revolução que se opera e que deve ser cumprida, marcando uma nova era para a humanidade, porque são os desígnios de Deus, resultando na lei de progresso. A hora atual é a da vivência do Evangelho. Não mais como uma norma religiosa, superada e fanatizante, mas como cartilha de vida, um roteiro de redenção humana, no esforço continuado de cada um para aumentar a capacidade de amar, servir e compreender.
Com essas palavras iniciais Carminha desenvolveu sua apresentação sobre o segundo tópico do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Não vim destruir a lei"), que versa sobre a aliança da ciência e da religião. Antes disso, porém, a coordenação fez a leitura, seguida dos comentários dos presentes, sobre o quinto capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel/Chico Xavier, intitulado "Bases", no qual o autor espiritual tece considerações acerca do discurso do cenáculo, ou da despedida, quando Jesus reúne seu colégio apostolar antes de ser preso, condenado e crucificado, e inicia a chamada última ceia lavando os pés desses discípulos, num ato de humildade. Segundo Emmanuel, esse gesto tem grande significado e, para que tenhamos bases seguras nos caminhamos que trilharemos a partir dos ensinos do Cristo, deveríamos pedir a Ele que nos lave não só os pés, mas também a cabeça e as mãos...
Dada a palavra a Carminha, ela distribuiu o texto ao participantes da atividade - Quito, Beatriz (em visita), Fernanda, Marilda, Luizinha, Magali, Fernando, Waldelice e Roberto (o feriadão explicou a ausência dos demais) - com as seguintes questões a serem respondidas: 1 - O que provocou o divórcio entre a Ciência e a Religião?; 2 - O que pode possibilitar a aliança entre a Ciência e a Religião?; 3 - Como você se posiciona nesse debate secular?; e 4 - O Espiritismo é ciência ou religião? A turma foi dividida em duplas (Luiza e Carminha se integraram com os coordenadores Francisco e Creuza) para os diálogos antes de apresentar as respectivas conclusões.
Aberta a partilha, a dupla formada por Fernanda e Quito lembrou o poder de manipulação da Religião, impondo-se pelo medo; mas o Iluminismo, no século XVIII, veio contrariar essa posição. Roberto, que fez dupla com Fernando, reparou que, enquanto no âmbito humano, uma instância se mostra à outra: "Quando a Ciência não encontra resposta para o que pesquisa, diz-se que isso está no campo do Divino"; já a Religião impõe-se pelo medo de um castigo de Deus... Magali, que dialogou com Beatriz, ponderou a dicotomia conhecimento versus fanatismo, de modo que a causa do divórcio entre Religião e Ciência é gerada pelo orgulho. Marilda, que havia trabalhado com Waldelice, recordou o fato de o conhecimento ser único no passado e que os abusos da Igreja provocaram a cisão, fomentando o desenvolvimento da Ciência: "As pessoas começaram a pensar de modo diferente da Religião", afirmou, acrescentando que o conhecimento não pode ficar nas mãos de uns poucos, em detrimento da maioria.
Para responder à segunda questão, Quito citou a necessidade do estudo aprofundado, para o qual é importante haver vontade. Fernando, por sua vez, argumentou que se o orgulho provocou a separação entre essas duas alavancas do saber humano, a aliança é só uma questão de tempo. Magali observou que a Ciência explica a Doutrina Espírita e Waldelice releu a ponderação de Kardec no ESE: "A fé dirigiu-se à razão, etc. etc.", enquanto Marilda afirmou que o conhecimento das leis divinas fará a aliança entre a Ciência e a Religião.
A terceira pergunta fez Quito colocar-se favoravelmente à essa propalada aliança. Roberto expôs que a consciência é o grande moderador nessas questões, afirmando ser necessário bom senso. Beatriz salientou have uma hora para a Ciência e outra para a Religião. Marilda disse não dissociar as duas correntes de pensamento.
E em resposta à última proposição, Fernanda declarou que no início Espiritismo era conceituado como ciência, ganhando no Brasil seu aspecto religioso, pela característica assistencialista que tomou no país. Roberto, Magali e Waldelice afirmaram que a Doutrina é tanto ciência quanto religião.
No encerramento da atividade, Carminha repetiu o conceito de Allan Kardec, bebendo também na fonte do Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita (EADE): "A ciência deve deixar de ser exclusivamente materialista e inteirar-se do elemento espiritual, e a religião deve aceitar as leis orgânicas e imutáveis da matéria. Dessa maneira caminharão juntas, fortalecidas, e uma nova luz resplandecerá, pois a fé se dirigiu à razão, e a razão não encontrando nada de ilógico na fé, o materialismo será vencido. É uma revolução que se opera e que deve ser cumprida, marcando uma nova era para a humanidade, porque são os desígnios de Deus, resultando na lei de progresso. A hora atual é a da vivência do Evangelho. Não mais como uma norma religiosa, superada e fanatizante, mas como cartilha de vida, um roteiro de redenção humana, no esforço continuado de cada um para aumentar a capacidade de amar, servir e compreender.
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