A consciência de que somos espíritos e de que estamos na Terra para manifestar nossa compreensão e vivência da condição imortal parece estar ainda distante de nós, aprendizes do Espiritismo, a julgar pelo que o Grupo apresentou no sábado, 26 de abril, durante a apresentação do trabalho sobre A Nova Era, tópico das Instruções dos Espíritos fechando o primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Desta vez, a coordenadora Creuza Lage, atendendo a compromissos no Conselho Deliberativo da Federação Espírita do Estado da Bahia, não esteve presente às atividades, mas compareceram, além de Roberto e do coordenador Francisco, os companheiros Fernando, Railza, Bonfim, Eliene, Valquíria, Egnaldo, Marilda, Marlene, Lígia, Nilza, Waldelice, Ilca, Cristiano, Regina, Marilene e um visitante, Alessandro, que manifestou o interesse em fazer parte do "Jesus de Nazaré".
Do livro Caminho, Verdade e Vida, com que abrimos os trabalhos, coube-nos a leitura, seguida de comentários, do capítulo "Esforço e oração", no qual o Espírito Emmanuel diz-nos, através de Chico Xavier, que, além de rezarmos, subindo ao monte dos sentimentos nobres, devemos santificar nossas atitudes mais comezinhas. Na epígrafe de seu texto, o autor espiritual, repetindo passagem do Evangelho de Mateus (14:23), informa a solidão de Jesus durante o tempo em passa orando, em razão do que o coordenador Francisco aduziu que demoramos para ir ao Cristo, embora ele esteja conosco. Railza, contudo, afirmou que "vamos ao encontro de Jesus, sim, mas do nosso jeito"; Ilca revelou que lembra de Jesus na hora das dificuldades, como naquele célebre metáfora das "pegadas na areia"; Eliene questionou a necessidade da "presença física", comentando que "às vezes você está junto mas não está presente"; e Bonfim lembrou que, desde a partida física de Jesus deste mundo, "a humanidade não parou e Deus ajuda em nossa evolução"...
A distribuição dos textos integrais referentes às três mensagens espirituais constantes das Instruções dos Espíritos referentes à Nova Era iniciou o trabalho de Roberto, propondo a formação de respectivos subgrupos para leitura e análise das mensagens de Um Espírito Israelita, Fénelon e Erasto, com a incumbência de assinalarem o trecho mais significativo e, na partilha, informar o por quê. Os subgrupos formaram assim: 1 - Cristiano, Valquíria, Nilza, Railza, Ilca e Regina; 2 - Marilda, Fernando, Bonfim, Marlene, e Alessandro; e 3 - Egnaldo, Waldelice, Marilene, Lígia e Eliene. No entanto, todos passaram grande parte do tempo ocupados na leitura e reflexão acerca do texto e quando foram lembrados da tarefa coletiva não conseguiram cumpri-la a contento.
Aberta a partilha, o primeiro grupo destacou o trecho, na mensagem do Espírito Israelita, que trata do progresso da Humanidade, revelando que para isso são chegados os tempos demarcados por Deus; observaram, também, que "o Espiritismo é a alavanca da qual Deus se serve para fazer avançar a Humanidade"; assim, concluíram, espera-se o tempo em que as religiões sejam todas espiritistas. Ao segundo subgrupo coube a mensagem atribuída ao Espírito Erasto, tratando da conversão de Santo Agostinho como indício destes novos tempos e por isso destacou a mudança operada nesse que era considerado um dos pais da Igreja quando levava uma vida desregrada, o que levou essa turma a afirmar que "só se encontra a Espiritualidade, Jesus e Deus quando nos encontramos antes", de modo que "é necessário o preparo espiritual", como se deu com Paulo de Tarso, também citado na mensagem de Erasto, que foi discípulo do Apóstolo dos Gentios.
O terceiro subgrupo, por fim, abordou a comunicação do Espírito Fénelon e comentou que "o que é de ordem divina tem objetivo grandioso e útil"; também se ponderou aí que o aspecto religioso da Revelação deve ser preponderante, pois "voltando-nos à ciência ligamo-nos aos bens materiais e nos perdemos nas perturbações do mundo". Que é preciso fazer então? Eles disseram: "Temos de evitar nos dizermos pequenos e que não temos tempo (para o trabalho do Cristo), porquanto essas expressões não devem existir no vocabulário do espírita", uma vez que, conforme ressaltou Fénelon em seu texto, "o mundo está abalado em suas bases", exigindo uma nova postura dos seres conscientes desse processo.
Finda essa etapa da atividade, Roberto ofereceu à turma uma questão para reflexão e nova partilha: "De que modo uma revelação constitui uma revolução?" Para os comentários finais, a ordem de apresentação dos grupos se inverteu e os integrantes do terceiro subgrupo teve a primazia da palavra e referiram quatro passagens do Evangelho nas quais as palavras de Jesus provocaram alguma revolução: quando disse "não vim trazer a paz, mas a espada"; ao proferir o Sermão do Monte; ao explicar quem eram sua mãe, suas irmãs e seus irmãos; e quando declarou que os mortos enterrassem seus mortos; "tudo isso provoca uma revolução interna", disseram.
Em resposta à pergunta proposta por Roberto, em seu trabalho, o segundo subgrupo declarou que tal acontece quando se alteram os princípios e os conceitos vigentes, de modo que quanto maior o impacto da revelação, maior a revolução; a revelação, ponderaram, traz em si a verdade e nem todo mundo está preparado para ela. O Espiritismo, afirmaram, ainda é visto com reservas pela má compreensão do que a Doutrina representa, embora a preciosa colaboração de Chico Xavier junto aos Imortais tenha ajudando bastante para melhorar nesse entendimento. E o primeiro subgrupo, por sua vez, respondeu que a revolução se instala quando a revelação influencia nosso modo de ser, "ainda que nos encontremos como crianças espirituais"...
No fechamento do trabalho, Roberto considerou que através da leitura de certos textos e também da intuição vê hoje que o caminho é a seguir é o da prática da caridade, posto que "o Cristo veio nos chamar à reflexão sobre o que é amar verdadeiramente". Assim, disse ele, "vamos percorrer a via que leva ao ecumenismo, proclamando uma só religião, embora tenhamos ainda muitas questões a resolver e mazelas a sanar". Ele também recordou algumas palavras proferidas por Allan Kardec na célebre viagem realizada em 1862 pelo interior da França e algumas localidades da Bélgica para divulgação da Doutrina Espírita. Segundo Roberto, o Codificador declarou, na ocasião, que o movimento organizado pelos Espíritos revive as lições do Cristo...
Do livro Caminho, Verdade e Vida, com que abrimos os trabalhos, coube-nos a leitura, seguida de comentários, do capítulo "Esforço e oração", no qual o Espírito Emmanuel diz-nos, através de Chico Xavier, que, além de rezarmos, subindo ao monte dos sentimentos nobres, devemos santificar nossas atitudes mais comezinhas. Na epígrafe de seu texto, o autor espiritual, repetindo passagem do Evangelho de Mateus (14:23), informa a solidão de Jesus durante o tempo em passa orando, em razão do que o coordenador Francisco aduziu que demoramos para ir ao Cristo, embora ele esteja conosco. Railza, contudo, afirmou que "vamos ao encontro de Jesus, sim, mas do nosso jeito"; Ilca revelou que lembra de Jesus na hora das dificuldades, como naquele célebre metáfora das "pegadas na areia"; Eliene questionou a necessidade da "presença física", comentando que "às vezes você está junto mas não está presente"; e Bonfim lembrou que, desde a partida física de Jesus deste mundo, "a humanidade não parou e Deus ajuda em nossa evolução"...
A distribuição dos textos integrais referentes às três mensagens espirituais constantes das Instruções dos Espíritos referentes à Nova Era iniciou o trabalho de Roberto, propondo a formação de respectivos subgrupos para leitura e análise das mensagens de Um Espírito Israelita, Fénelon e Erasto, com a incumbência de assinalarem o trecho mais significativo e, na partilha, informar o por quê. Os subgrupos formaram assim: 1 - Cristiano, Valquíria, Nilza, Railza, Ilca e Regina; 2 - Marilda, Fernando, Bonfim, Marlene, e Alessandro; e 3 - Egnaldo, Waldelice, Marilene, Lígia e Eliene. No entanto, todos passaram grande parte do tempo ocupados na leitura e reflexão acerca do texto e quando foram lembrados da tarefa coletiva não conseguiram cumpri-la a contento.
Aberta a partilha, o primeiro grupo destacou o trecho, na mensagem do Espírito Israelita, que trata do progresso da Humanidade, revelando que para isso são chegados os tempos demarcados por Deus; observaram, também, que "o Espiritismo é a alavanca da qual Deus se serve para fazer avançar a Humanidade"; assim, concluíram, espera-se o tempo em que as religiões sejam todas espiritistas. Ao segundo subgrupo coube a mensagem atribuída ao Espírito Erasto, tratando da conversão de Santo Agostinho como indício destes novos tempos e por isso destacou a mudança operada nesse que era considerado um dos pais da Igreja quando levava uma vida desregrada, o que levou essa turma a afirmar que "só se encontra a Espiritualidade, Jesus e Deus quando nos encontramos antes", de modo que "é necessário o preparo espiritual", como se deu com Paulo de Tarso, também citado na mensagem de Erasto, que foi discípulo do Apóstolo dos Gentios.
O terceiro subgrupo, por fim, abordou a comunicação do Espírito Fénelon e comentou que "o que é de ordem divina tem objetivo grandioso e útil"; também se ponderou aí que o aspecto religioso da Revelação deve ser preponderante, pois "voltando-nos à ciência ligamo-nos aos bens materiais e nos perdemos nas perturbações do mundo". Que é preciso fazer então? Eles disseram: "Temos de evitar nos dizermos pequenos e que não temos tempo (para o trabalho do Cristo), porquanto essas expressões não devem existir no vocabulário do espírita", uma vez que, conforme ressaltou Fénelon em seu texto, "o mundo está abalado em suas bases", exigindo uma nova postura dos seres conscientes desse processo.
Finda essa etapa da atividade, Roberto ofereceu à turma uma questão para reflexão e nova partilha: "De que modo uma revelação constitui uma revolução?" Para os comentários finais, a ordem de apresentação dos grupos se inverteu e os integrantes do terceiro subgrupo teve a primazia da palavra e referiram quatro passagens do Evangelho nas quais as palavras de Jesus provocaram alguma revolução: quando disse "não vim trazer a paz, mas a espada"; ao proferir o Sermão do Monte; ao explicar quem eram sua mãe, suas irmãs e seus irmãos; e quando declarou que os mortos enterrassem seus mortos; "tudo isso provoca uma revolução interna", disseram.
Em resposta à pergunta proposta por Roberto, em seu trabalho, o segundo subgrupo declarou que tal acontece quando se alteram os princípios e os conceitos vigentes, de modo que quanto maior o impacto da revelação, maior a revolução; a revelação, ponderaram, traz em si a verdade e nem todo mundo está preparado para ela. O Espiritismo, afirmaram, ainda é visto com reservas pela má compreensão do que a Doutrina representa, embora a preciosa colaboração de Chico Xavier junto aos Imortais tenha ajudando bastante para melhorar nesse entendimento. E o primeiro subgrupo, por sua vez, respondeu que a revolução se instala quando a revelação influencia nosso modo de ser, "ainda que nos encontremos como crianças espirituais"...
No fechamento do trabalho, Roberto considerou que através da leitura de certos textos e também da intuição vê hoje que o caminho é a seguir é o da prática da caridade, posto que "o Cristo veio nos chamar à reflexão sobre o que é amar verdadeiramente". Assim, disse ele, "vamos percorrer a via que leva ao ecumenismo, proclamando uma só religião, embora tenhamos ainda muitas questões a resolver e mazelas a sanar". Ele também recordou algumas palavras proferidas por Allan Kardec na célebre viagem realizada em 1862 pelo interior da França e algumas localidades da Bélgica para divulgação da Doutrina Espírita. Segundo Roberto, o Codificador declarou, na ocasião, que o movimento organizado pelos Espíritos revive as lições do Cristo...