terça-feira, 7 de maio de 2013

Circunstância

A atividade do sábado, 4 de maio, começou com a presença de Railza, Quito, Iva e os dois coordenadores, mas após a prece os demais integrantes foram chegando: Egnaldo, Valquíria, Isabel, Cristiano, Waldelice, Magali, Regina, Marilda, Lígia, Eliene, Cláudia - que sairia pouco depois para uma outra reunião -, Edward Jr. e Jaciara. O início do trabalho propriamente dito teve que esperar cerca de 15 minutos até que se fizesse o necessário silêncio, que só aconteceu quando o volume alto do disco que tocava fez ouvir-se na sala a mensagem com o Sermão da Montanha. Após isto a Coordenação fez considerações acerca das leis morais, em especial a de Adoração, lembrando que a tradição religiosa determina um dia da semana para a devoção a Deus, o que aparentemente faz com que nos outros dias se perca o foco da condição essencial de cada indivíduo, levando a cuidar de uma série de questões voltadas para seu papel no mundo... Aberta a palavra, recolheram-se os seguintes depoimentos (em excerto):

Railza foi a primeira a falar, dizendo que não consegue transformar sua vida numa oração, embora venha lutando para melhorar: "Mas não acredito que consigamos", salientou, apontando o contraponto dos monges tibetanos que passam a vida inteira dedicados às preces cotidianas. "Ainda labuto entre a loucura e a lucidez", completou.
Em seguida, Jaciara comentou as dificuldades enfrentadas com a condição de saúde de sua genitora, diagnosticada com o Mal de Alzheimer.
"E a espiritualização?", inquiriu Eliene, por sua vez, para comentar sobre as pessoas que não frequentam templo religioso algum e são profundamente espiritualizadas, conforme mostram suas atitudes, marcadas por uma certa obediência à vontade de Deus. Segundo ela, "no grupo encontro tranquilidade, mas não é ele que possibilita minha ligação com o Divino; não importa onde eu esteja, tenho que manifestar isso", disse, completando que "minha casa é um templo, assim como eu mesma".
Iva ressaltou que estar num templo é uma bênção: "O importante é o interior, que promove os bons pensamentos"; para ela, suas ações configuram uma oração a Deus.
"O templo sou eu", confirmou Isabel, salientando que se só tem o domingo para a devoção, em verdade está diariamente em contato com a Divindade, escutando a recomendação de Santo Agostinho em O Evangelho Segundo o Espiritismo quanto a examinar a consciência ao final de cada dia. Ela também recordou o aviso de Jesus sobre não valer dizer-se "Senhor, Senhor"...
A seu turno, Quito procurou responder a pergunta da Coordenação sobre "o que estamos fazendo no grupo?". Segundo ele, "estamos aqui porque queremos, vemos uma luz que a todo momento pedimos que entre em nosso coração". Ele disse ainda que não podemos ser espíritas somente na Casa Espírita: "A rua é extensão do Centro Espírita e estamos aqui para nos educarmos"...
Valquíria propôs uma reflexão: "Se vivêssemos isolados, que templo seria eu?". Ela salientou que precisa estar no Grupo e na Casa, que estamos buscando o aperfeiçoamento diariamente: "Principalmente no grupamento familiar temos ocasião de por em prática o aprendizado e a Casa Espírita facilita esse trabalho", disse, ressaltando precisar da Causa que é o Espiritismo: "Se eu assimilar o conteúdo doutrinário já será uma grande coisa, senão vou me esforçar mais ainda".



Um comentário:

  1. Queridos/queridas, neste sábado (11), lamentavelmente não vou poder estar com vocês. Questões de trabalho. Amor e Paz no coração de todos (as), em especial às mãezinhas. Beijos.
    Jaci

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