quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Conversa mortífera

O encontro do dia 10 de novembro não foi tão concorrido (aproxima-se o final do ano e a história se repete: a evasão evidencia-se), mas resultou bastante proveitoso. Coma participação de Jaciara, Fernando, Fernanda, Bia, Lígia, Valquíria, Marilda, Egnaldo, Iva, Jaciara e Waldelice, a Coordenação do Grupo Jesus de Nazaré - leia-se Maria Luiza e Francisco - propôs a realização de comentários em torno de um trecho do texto dos subsídios do módulo do EADE sobre a composição dos Evangelho, exatamente o tópico acerca do nascimento, da vida, da morte e da ressurreição de Jesus; mais especificamente, tratamos da dicotomia morte e libertação.
Nesse sentido, Valquíria, após a fala da Coordenação quanto ao fato de nos encontrarmos "mortos", razão pela qual Jesus disse que não morrerá aquele que nele crer, mesmo estando morto, e que Ele veio para que todos tenhamos vida em abundância, declarou que morte é libertação: "Depois que nos informamos sobre a vida após a vida, adotamos mais precauções quanto à morte". Jaciara trouxe à baila o exemplo de simplicidade do atual presidente do Uruguai, argumentando quanto à noção de pobreza, porquanto esse homem, dirigente de um país, é dono de hábitos frugais e de um comportamento que nos faz pensar na renúncia a si proposta pelo Cristo.
Bia explicitou sua dificuldade em compreender a ansiedade de algumas pessoas em viver a vida espiritual, enquanto Fernanda citou os "dez passos para morrer bem" elencados num cartaz afixado num dos murais da Cobem; segundo ela, esse é o caminho para a construção do homem de bem, que precisa adotar atitudes individuais.
Tomando a palavra, Maria Luiza disse estar pronta para "fazer a passagem", consciente de ter feito tudo o que era possível aqui na Terra, especialmente em relação à família, embora lamente a dificuldade apresentada por uma de suas filhas adotivas; essa seria sua única preocupação, conforme assegurou, completando que "daqui para a frente devo cuidar mais de mim"...
Egnaldo recordou a "parábola dos talentos", comentando que cada servo ali representado agiu da forma como sabia com o respectivo talento: "O que não sabia enterrou seu talento, a potencialidade que deveria desenvolver". Voltando a falar, Jaciara referiu-se à "prisão", isto é, à condição dos espíritos que se veem ainda ligados aos despojos materiais e ressaltou uma experiência vivida com sua filha grávida num hospital público da cidade, concluindo que foi algo valioso para domar seu orgulho e começar assim seu processo de libertação dos vínculos da matéria.
Por fim, Iva revelou que, ao adquirirmos maturidade espiritual, amplia-se a consciência; e fazendo ponte com a relação entre Jesus e seus apóstolos, ela salientou que devemos nos pautar pela simplicidade: "A morte de Jesus nos mostra como devemos viver", disse ela, acrescentando que ainda tem medo da morte física: "Dou trabalho aos Espíritos, mas tenho o amparo deles", frisou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E aí, deixe um recadinho!