quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"Nascer, morrer, renascer ainda..."

A ressurreição de Jesus, além de configurar como a base da doutrina religiosa do Cristianismo, desponta, para os cristãos, também como a certeza da vida após a morte, dada a sobrevivência do Espírito. Para os espíritas, trata-se ainda da reentrada consciente do Espírito em seu ambiente de origem, fazendo-nos argumentar que muitos morrem, mas poucos desencarnam, porquanto só ressurge para sua realidade espiritual aquele que desligou-se da prisão material... Esse é o fulcro da conversa que pretendemos realizar no encontro deste sábado, 1 de dezembro, já em ritmo de recesso natalino.
  

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Outra folga!

Neste sábado, 24 de novembro, não haverá, outra vez, atividade em nosso grupo de estudo, em razão do Encontro dos Trabalhadores da Cobem. Assim, em vez de descermos ao Salão B, todos subiremos para o Salão Doutrinário, a fim de confraternizarmos com todos os companheiros que atuam nos diversos setores da Casa, cumprindo, sob as suaves determinações do Cristo, os deveres que um dia nos condicionarão como verdadeiros discípulos, para a nossa necessária transformação em homens (e mulheres!) de bem.

domingo, 18 de novembro de 2012

Um tal nascimento...

Marilda, Isabel, Fernando (que saiu minutos depois de iniciada a atividade, para uma reunião em outro setor da Cobem), Carminha, Railza, Fernanda, Marilene e Iva, mais os coordenadores Francisco e Maria Luiza, compareceram à reunião do sábado 17 de novembro, constatando a redução, quase evasão, numérica do "Jesus de Nazaré". Nesse encontro, quando o coordenador Francisco chegou com um minuto de atraso, o começo foi inusitado: antes da leitura do tópico dos Subsídios do EADE correspondente ao tema do trabalho, houve um momento para descontração em que se recitou um poema e foram contadas anedotas sobre a morte, por provocação de um comentário de Marilene - "Nunca estou presente quando vocês falam sobre a morte!", disse ela, referindo-se ao assunto abordado no sábado anterior - e da confissão de Carminha: "Tenho a impressão de que estou perto de morrer!..."
O tema do encontro deveria versar sobre o nascimento de Jesus e sua ressurreição, mas ficamos mesmo com a primeira parte, oportunidade para considerarmos a atual reencarnação, quando Fernanda indagou quanto à necessidade da encarnação para os espíritos, fazendo com que recorrêssemos a O Evangelho Segundo o Espiritismo para observássemos as palavras do Espírito São Luiz ao final do quarto capítulo. A esse respeito, Carminha comentou nossa condição inferior que não nos permite utilizar o livre-arbítrio com sabedoria, levando-nos a concluir que essa liberdade também não é absoluta.
Segundo Marilda, o (re)nascimento na carne é oportunidade para recomeçar; para ela, as escolhas são feitas antes do mergulho na matéria, assim, se não há perseverança de nossa parte, elas terminam por não se concretizarem. Iva, tomando a palavra, declarou ser o nascimento ocasião para a renovação espiritual, o que Marilene contestou dizendo que essa renovação não era garantida, embora a oportunidade: "Posso ter os recursos para isso e não aproveitá-los; renovação significa por em prática pelo aprendizado".
Railza confidenciou que teve vontade de "voltar" desde que estava no ventre materno, o que se evidenciou até mesmo pelas dificuldades que sua mãe enfrentou durante o parto; depois reconheceu, pela trajetória de sua vida, que tinha uma tarefa a cumprir em relação à família, apesar do estigma da asma. Luiza aproveitou a deixa para comentar sua preocupação com essa doença, que acometeu alguns de seus filhos, especialmente uma das meninas adotadas.
Isabel fez uma louvação a Railza, comentando o potencial de renúncia e devotamento da companheira, enquanto Marilene recordou que teve asma na infância até o período próprio para assumir a encarnação. Iva, que disse ter nascido numa véspera de São João, ressaltou que a experiência religiosa inicial não lhe foi satisfatória e que a a consciência espiritual só aflorou quando conheceu a Doutrina Espírita, na Cobem, realizando seu aprendizado no Grupo Jesus de Nazaré. Segundo ela, "a toda hora estamos nascendo..."
Luiza frisou a existência de compromissos espirituais entre pais e filhos, citando o exemplo de seu irmão, apaixonado pelo filho com síndrome de Down. Marilda também relacionou a dicotomia infância X doença em sua experiência de vida, contando que um dia, em menina, acordou sem falar direito e sem andar, justamente na época em que deveria iniciar a fase escolar, coisa que ocupava seus sonhos infantis; os pais, na tentativa de curá-la, levaram-na a terreiros de umbanda e candomblé, além de templos católicos, sempre em vão; certa vez a menina ouviu alguém dizer a expressão "Deus é mais" e essa frase lhe deu um ânimo diferente, a ela, a quem os médicos haviam desenganado, prognosticando-lhe uma vida vegetativa, mas essa enfermidade só durou sete anos!...
Também Francisco relatou um episódio correlato de sua infância, quando teve epilepsia dos 10 aos 17 anos, e Isabel recordou-se de uma infância marcada por complicações de saúde, memória essa associada ao prazer alimentar, pois lhe serviam comidas bastante saborosas; ela reparou ainda que sua filha também apresentou, quando pequena, a mesma história, fazendo-nos considerar que as provas expiacionais costumam marcar os períodos iniciais do (re)nascimento...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A roda ainda gira

Para o encontro deste sábado, dia 17 de novembro, a ideia é prosseguirmos a conversa sobre o tópico anteriormente explorado, agora enfocando o nascimento e a ressurreição de Jesus, como forma de entendermos a mensagem cristã de vida eterna. Mais uma vez, o ponto de partida será o módulo do EADE, com a utilização da extensa bibliografia a respeito desses temas transcendentais. A propósito, desta vez, em razão da época, poderemos avaliar o significado do Natal...

Conversa mortífera

O encontro do dia 10 de novembro não foi tão concorrido (aproxima-se o final do ano e a história se repete: a evasão evidencia-se), mas resultou bastante proveitoso. Coma participação de Jaciara, Fernando, Fernanda, Bia, Lígia, Valquíria, Marilda, Egnaldo, Iva, Jaciara e Waldelice, a Coordenação do Grupo Jesus de Nazaré - leia-se Maria Luiza e Francisco - propôs a realização de comentários em torno de um trecho do texto dos subsídios do módulo do EADE sobre a composição dos Evangelho, exatamente o tópico acerca do nascimento, da vida, da morte e da ressurreição de Jesus; mais especificamente, tratamos da dicotomia morte e libertação.
Nesse sentido, Valquíria, após a fala da Coordenação quanto ao fato de nos encontrarmos "mortos", razão pela qual Jesus disse que não morrerá aquele que nele crer, mesmo estando morto, e que Ele veio para que todos tenhamos vida em abundância, declarou que morte é libertação: "Depois que nos informamos sobre a vida após a vida, adotamos mais precauções quanto à morte". Jaciara trouxe à baila o exemplo de simplicidade do atual presidente do Uruguai, argumentando quanto à noção de pobreza, porquanto esse homem, dirigente de um país, é dono de hábitos frugais e de um comportamento que nos faz pensar na renúncia a si proposta pelo Cristo.
Bia explicitou sua dificuldade em compreender a ansiedade de algumas pessoas em viver a vida espiritual, enquanto Fernanda citou os "dez passos para morrer bem" elencados num cartaz afixado num dos murais da Cobem; segundo ela, esse é o caminho para a construção do homem de bem, que precisa adotar atitudes individuais.
Tomando a palavra, Maria Luiza disse estar pronta para "fazer a passagem", consciente de ter feito tudo o que era possível aqui na Terra, especialmente em relação à família, embora lamente a dificuldade apresentada por uma de suas filhas adotivas; essa seria sua única preocupação, conforme assegurou, completando que "daqui para a frente devo cuidar mais de mim"...
Egnaldo recordou a "parábola dos talentos", comentando que cada servo ali representado agiu da forma como sabia com o respectivo talento: "O que não sabia enterrou seu talento, a potencialidade que deveria desenvolver". Voltando a falar, Jaciara referiu-se à "prisão", isto é, à condição dos espíritos que se veem ainda ligados aos despojos materiais e ressaltou uma experiência vivida com sua filha grávida num hospital público da cidade, concluindo que foi algo valioso para domar seu orgulho e começar assim seu processo de libertação dos vínculos da matéria.
Por fim, Iva revelou que, ao adquirirmos maturidade espiritual, amplia-se a consciência; e fazendo ponte com a relação entre Jesus e seus apóstolos, ela salientou que devemos nos pautar pela simplicidade: "A morte de Jesus nos mostra como devemos viver", disse ela, acrescentando que ainda tem medo da morte física: "Dou trabalho aos Espíritos, mas tenho o amparo deles", frisou.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A roda de volta

Neste sábado, dia 10 de novembro, retomaremos nossa roda de conversa em torno dos evangelistas e das circunstâncias motivadoras da elaboração dos registros das lições do Cristo Jesus, após a folga prolongada que culminou na participação de vários companheiros no Encontro Estadual de Espiritismo. De lá nos veio uma recomendação que merece ser meditada, uma vez que diz respeito a um dos caminhos para a construção do homem de bem, nos moldes como expressou o Codificador em O Evangelho Segundo o Espiritismo. A recomendação é no sentido de não reclamarmos de nada nem ninguém, apenas atermo-nos à tarefa do autocrescimento...