segunda-feira, 16 de maio de 2011

Jesus tinha que vir!

Mais uma vez, a reduzida participação marcou os trabalhos do grupo, no último sábado, 14 de maio, mesmo após a comentada avaliação realizada na semana anterior, quando Creuza conclamou a todos quanto às responsabilidades de cada um na execução das tarefas e aproveitamento efetivo no aprendizado individual. No entanto, à hora da prece para início das atividades, apenas 10 companheiros estavam presentes e no momento de formarmos os subgrupos somente havia oito deles. Desse modo, observamos a seguinte composição:

Subgrupo 1: Fernanda e Isabel (depois chegaria Edward); 2: Roberto, Fernando, Iva e Ilca (mais Magali e Regina, que viriam depois); e 3 - Lígia e Marilda (Acely, Jaciara e Waldelice completariam a formação). É importante notar que o planejamento da aula, feito na quarta-feira, implicaria na organização de quatro subgrupos.

Para desenvolvimento das atividades, pedimos que primeiramente comparassem as pesquisas feitas em casa, em torno do Judaísmo. Como havíamos proposto dar a cada subgrupo três questões a respeito do tema, acrescentamos uma quarta pergunta aos formulários iniciais, eliminando o quarto e assim demos sequência ao trabalho.

Eis as conclusões do primeiro subgrupo, encarregado do tópico sobre as "Informações históricas":

1 - Que personagens se destacam na história do Judaísmo e por quê?
- Abraão, o fundador, e Moisés, responsável pelo decálogo; Isaac, sucessor de Abraão, e Jacó, que gerou os filhos que formaram as 12 tribos de Israel; e Josué, responsável pela travessia do Rio Jordão.

2 - Que fatos permitiram a difusão da religião e cultura judaicas por todo o Oriente Médio e quando isso se dá?
- As migrações voluntárias entre os séculos II e IV a.C. Em 63 a.C. Jerusalém é conquistada pelos romanos, sob o comando de Pompeu.

3 - Que episódio histórico permite considerar o Judaísmo como religião de fato?
- O exílio dos hebreus para a Babilônia imposto pelo rei Nabucodonosor.

4 -De que modo a não-aceitação do Cristo como o Messias aguardado pelos judeus é uma contradição no Judaísmo?
-

O subgrupo 2, analisando "A religião judaica", respondeu assim:

1 - Sob que aspecto se pode considerar o orgulho como traço marcante dos hebreus?
- Os hebreus acreditavam ser o povo escolhido por Deus e que este enviaria o Messias para salvá-los e entregar-lhes o domínio do mundo; não reconheceram o Messias humilde e elevado moralmente.

2 - O que fundamenta a religião judaica e como se evidencia sua unidade doutrinária?
- Fundamenta-se na revelação dos Dez Mandamentos; evidencia-se: a) na Torá ou Lei Judaica, baseada no Pentateuco moisaico; b) na libertação do cativeiro egípcio; c) na conquista da Terra Prometida; e d) no conceito de nação.

3 - Que peso tem na religião judaica o fato de os hebreus se considerarem o povo escolhido por Deus?
- É fundamental por ser um artigo de fé; fé esta que ajudou o povo a se manter unido, apesar de todos os obstáculos que enfrentaram.

4 - Que tipo de importância é atribuído ao conhecimento da Cabala?
- Conhecimento aprofundado pelo entendimento da simbologia, a Cabala é uma corrente mística, de transmissão oral, que procura descobrir a origem de tudo: o Universo e a Terra ; o ser humano, sua vida e morte, a senda do Bem; o poder da prece, etc.

Por fim, o subgrupo 3, tratando dos "Livros sagrados do Judaísmo", informou o seguinte:

1 - Que importância têm na Torá dos judeus os cinco primeiros livros da Bíblia?
- Organização. É um manual de conduta. É a origem de tudo. Religiosidade (vida).

2 - Como se pode interpretar a colaboração dos antigos profetas hebreus na formação do Judaísmo?
- Colaboraram trazendo as revelações: usam a fórmula "Diz o Senhor", mostrando que eram instrumentos de Deus e assim passando Sua palavra, Seus ensinamentos para o povo.

3 - Que relação pode ser apontada entre o Decálogo e o Talmude?
- O Talmude serve para interpretar o Decálogo de acordo com o entendimento do povo, naquela época.

4 - O que faz com que o conhecimento da Cabala seja restrito entre os judeus?
- Eles achavam que, quanto mais velho o homem, mais sabedoria possuía. Eles relacionavam a idade e o estrado civil como sinal de maturidade espiritual, para poderem interpretar fielmente a Cabala.

Fechando os trabalhos, a coordenadora Creuza Lage referiu-se ao caráter racional do Judaísmo em contraposição à Cabala, de natureza mística, mediúnica mesmo, no tocante à revelação que permeia toda religião. Quem revela algo tem autoridade para isso, disse ela, acrescentando que os profetas eram os médiuns da época entre os hebreus. Tais pontos fazem a semelhança com os conhecimentos de hoje, no tocante ao Espiritismo.

2 comentários:

  1. Achei o trabalho muiiiiiiiiiiiiiito proveitoso. Pena, realmente, que o grupo esteja reduzido, mas vamos orar para que os companheiros retornem, para que possam "beber do mel" desse novo aprendizado.
    A propósito, no próximo sábado (Moisés) não estarei presente porque participarei de uma atividade, dedicada às mães, na escola de Flávio. Porem, estou estudando o assunto e espero enviar minha contribuição ao grupo. Beijo no coração de todos.

    Isabel

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  2. Muito bem, Bel, vc é um exemplo a ser seguido.
    Muita paz e um abraço em Flavinho.

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