Moisés ficou para trás e agora é hora de tratarmos do nascimento e da infância de Jesus - próximo tema de nossos estudos com o módulo do EADE.
No sábado passado, 28 de maio, fechamos o tópico referente ao moisaísmo com os comentários acerca da importância do Decálogo e sua correlação com a Doutrina Espírita.
Como o trabalho já havia começado, na verdade, na semana anterior, apenas tivemos de partilhar com os companheiros, nos subgrupos, as reflexões feitas em casa. A Coordenação aproveitou para solicitar que os participantes também comentassem acerca da importância dos 10 mandamentos na vida de cada um, bem como indicar em que eles se identificavam com os postulados espíritas.
Estavam presentes Isabel, Fernanda, Valquíria, Egnaldo, Fernando, Iva, e Edward, chegando em seguida Carminha, Cláudia, Marilene, Jaciara, Roberto, Eliene, Lígia, Acely, Waldelice e Magali. A coordenadora Creuza esteve ausente em razão de sua atuação como dirigente da FEEB.
Cada um dos subgrupos ficou responsável pela eleição de apenas um mandamento para a partilha no grupão, embora cada componente tivesse sua tarefa individual. Assim, o primeiro (Fernanda, Isabel, Cláudia e Edward) explanou sobre "Não pronunciar o nome de Deus em vão", afirmando ser um aviso sobre o perigo dos julgamentos: há quem proclame verdades individuais no aprendizado religioso, justificando atitudes equivocadas, inscrevendo-se no sentido das palavras de Jesus segundo as quais nem todo aquele que diz "Senhor! Senhor!" entrará no reino dos Céus.
O grupo formado por Iva, Fernando, Roberto e Magali tratou do mandamento sobre "Honrar pai e mãe", apontando aí a necessidade de obediência: quando se obedece aos pais, obedece-se indiretamente a Deus, manifestando respeito e reconhecimento; eles salientaram também que a noção de parentesco é maior do que a simples consanguinidade, em razão da família espiritual.
"Não roubeis" foi o mandamento escolhido pelo grupo de Carminha, Waldelice, Valquíria, Marilene, Acely e Eliene, que apontam a dimensão dessa recomendação para muito além das questões puramente materiais. "Nós roubamos outras coisas bem mais valiosas dos outros", disseram, completando que algumas vezes não permitimos que o outro sequer tenham a alegria de ao menos sonhar. E referiram a situação político-econômica do Brasil para exemplificar suas colocações, lembrando que principalmente os jovens têm suas ilusões roubadas, o que explicaria, segundo essa análise, o drama das drogas em nosso país.
Também o grupo formado por Egnaldo, Lígia e Jaciara escolheu o mandamento "Não pronuncieis o nome de Deus em vão" e, recordando o quanto ainda estamos imperfeitos, eles ponderaram que a cada momento escorregamos e devemos estar atentos quanto ao bom proceder, porque escorregar é ofender a Deus através do próximo; por essa razão, a educação religiosa nas escolas deve ser mantida, para propiciar o entendimento do respeito aos semelhantes.
domingo, 29 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
Prodígios moisaicos
O trabalho de sábado rendeu, tanto que será esticado até o próximo encontro, quando especularemos acerca do impacto que o Decálogo tem sobre cada um de nós, participantes do "Jesus de Nazaré". Aos presentes à atividade de ontem sorteamos cópia de um dos mandamentos - excetuando o primeiro -, perguntando: "Que diz esse mandamento, no âmbito de seus pensamentos e sentimentos particulares? Suas atitudes correspondem a essa determinação superior?"
Aqui, por sugestão de Isabel, que não pode comparecer ao trabalho mas enviou sua pesquisa, deixamos a interpretação dos Dez Mandamentos pelo Espírito André Luiz (psicografia de Chico Xavier), para estimular ainda mais essas reflexões:
1 - Consagra amor supremo ao Pai de Bondade Eterna, n'Ele reconhecendo a tua divina origem.
2 - Precata-te contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho.
3 - Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza de teus julgamentos.
4 - Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera do trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência.
5 - Lembra-te de que a dívida para com teus pais é sempre insolvável por sua natureza sublime.
6 - Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires.
7 - Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo.
8 - Evita a apropriação indébita para que não agraves as próprias dívidas.
9 - Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de ue se não transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.
10 - Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranquilidade, ao preço do esforço próprio porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.
***
Ao trabalho estavam presentes, além dos três coordenadores, os companheiros Railza, Fernando, Fernanda, Edward, Eliene, Waldelice, Valquíria, Marilene, Maria do Carmo, Jaciara, Marilda, Magali, Quito, Lígia, Egnaldo, Iva, Ilca, Roberto e Cláudia.
Um espírita retorna
Quando um espírita de boa cepa empreende sua viagem de volta ao Mundo Espiritual, os espíritas que ficam se alegram, por dois motivos: 1 - por saberem que sua missão na Terra se encerrou; e 2 - porque "do outro lado" há outros que o receberão, certamente felizes pelo reencontro. Além de tudo, fica, entre nós, a alegria da convivência que se transformará em suave saudade.
Eis, assim, que nosso companheiro Chico Aguiar, que compartilhou suas experiências conosco na Cobem, na intimidade do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré, e também profissionalmente, como jornalista na Tribuna da Bahia, da qual foi diretor, retorna à verdadeira Pátria.
Como militante do movimento espírita baiano, Chico foi um dos dirigentes da extinta União das Sociedades Espíritas da Bahia (USEB) no momento em que esta se transformou na atual Federação Espírita do Estado da Bahia. Era, pois, parte da história do Espiritismo na Bahia.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Moisés
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Jesus tinha que vir!
Mais uma vez, a reduzida participação marcou os trabalhos do grupo, no último sábado, 14 de maio, mesmo após a comentada avaliação realizada na semana anterior, quando Creuza conclamou a todos quanto às responsabilidades de cada um na execução das tarefas e aproveitamento efetivo no aprendizado individual. No entanto, à hora da prece para início das atividades, apenas 10 companheiros estavam presentes e no momento de formarmos os subgrupos somente havia oito deles. Desse modo, observamos a seguinte composição:
Subgrupo 1: Fernanda e Isabel (depois chegaria Edward); 2: Roberto, Fernando, Iva e Ilca (mais Magali e Regina, que viriam depois); e 3 - Lígia e Marilda (Acely, Jaciara e Waldelice completariam a formação). É importante notar que o planejamento da aula, feito na quarta-feira, implicaria na organização de quatro subgrupos.
Para desenvolvimento das atividades, pedimos que primeiramente comparassem as pesquisas feitas em casa, em torno do Judaísmo. Como havíamos proposto dar a cada subgrupo três questões a respeito do tema, acrescentamos uma quarta pergunta aos formulários iniciais, eliminando o quarto e assim demos sequência ao trabalho.
Eis as conclusões do primeiro subgrupo, encarregado do tópico sobre as "Informações históricas":
1 - Que personagens se destacam na história do Judaísmo e por quê?
- Abraão, o fundador, e Moisés, responsável pelo decálogo; Isaac, sucessor de Abraão, e Jacó, que gerou os filhos que formaram as 12 tribos de Israel; e Josué, responsável pela travessia do Rio Jordão.
2 - Que fatos permitiram a difusão da religião e cultura judaicas por todo o Oriente Médio e quando isso se dá?
- As migrações voluntárias entre os séculos II e IV a.C. Em 63 a.C. Jerusalém é conquistada pelos romanos, sob o comando de Pompeu.
3 - Que episódio histórico permite considerar o Judaísmo como religião de fato?
- O exílio dos hebreus para a Babilônia imposto pelo rei Nabucodonosor.
4 -De que modo a não-aceitação do Cristo como o Messias aguardado pelos judeus é uma contradição no Judaísmo?
-
O subgrupo 2, analisando "A religião judaica", respondeu assim:
1 - Sob que aspecto se pode considerar o orgulho como traço marcante dos hebreus?
- Os hebreus acreditavam ser o povo escolhido por Deus e que este enviaria o Messias para salvá-los e entregar-lhes o domínio do mundo; não reconheceram o Messias humilde e elevado moralmente.
2 - O que fundamenta a religião judaica e como se evidencia sua unidade doutrinária?
- Fundamenta-se na revelação dos Dez Mandamentos; evidencia-se: a) na Torá ou Lei Judaica, baseada no Pentateuco moisaico; b) na libertação do cativeiro egípcio; c) na conquista da Terra Prometida; e d) no conceito de nação.
3 - Que peso tem na religião judaica o fato de os hebreus se considerarem o povo escolhido por Deus?
- É fundamental por ser um artigo de fé; fé esta que ajudou o povo a se manter unido, apesar de todos os obstáculos que enfrentaram.
4 - Que tipo de importância é atribuído ao conhecimento da Cabala?
- Conhecimento aprofundado pelo entendimento da simbologia, a Cabala é uma corrente mística, de transmissão oral, que procura descobrir a origem de tudo: o Universo e a Terra ; o ser humano, sua vida e morte, a senda do Bem; o poder da prece, etc.
Por fim, o subgrupo 3, tratando dos "Livros sagrados do Judaísmo", informou o seguinte:
1 - Que importância têm na Torá dos judeus os cinco primeiros livros da Bíblia?
- Organização. É um manual de conduta. É a origem de tudo. Religiosidade (vida).
2 - Como se pode interpretar a colaboração dos antigos profetas hebreus na formação do Judaísmo?
- Colaboraram trazendo as revelações: usam a fórmula "Diz o Senhor", mostrando que eram instrumentos de Deus e assim passando Sua palavra, Seus ensinamentos para o povo.
3 - Que relação pode ser apontada entre o Decálogo e o Talmude?
- O Talmude serve para interpretar o Decálogo de acordo com o entendimento do povo, naquela época.
4 - O que faz com que o conhecimento da Cabala seja restrito entre os judeus?
- Eles achavam que, quanto mais velho o homem, mais sabedoria possuía. Eles relacionavam a idade e o estrado civil como sinal de maturidade espiritual, para poderem interpretar fielmente a Cabala.
Fechando os trabalhos, a coordenadora Creuza Lage referiu-se ao caráter racional do Judaísmo em contraposição à Cabala, de natureza mística, mediúnica mesmo, no tocante à revelação que permeia toda religião. Quem revela algo tem autoridade para isso, disse ela, acrescentando que os profetas eram os médiuns da época entre os hebreus. Tais pontos fazem a semelhança com os conhecimentos de hoje, no tocante ao Espiritismo.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
História
sábado, 7 de maio de 2011
O relato de Edward
O trabalho da manhã deste sábado não teve a participação deste coordenador, estando Creuza Lage à frente das atividades do grupo, uma vez que Maria Luiza também esteve ausente. Coube a Edward enviar o relato do que que passou:
"Olá, Chico.
Todos nós sentimos a sua falta!
Nós dialogamos em grupo pequeno sobre o Confucionismo, Xintoísmo, Islamismo, Zoroastrismo e religiões primais. Creuza solicitou entre nós, subgrupos, que notas damos ao nosso grupo, sendo de 0 a 5; na partilha final, Creuza solicitou dos subgrupos os elos que existem nas religiões trabalhadas hoje; cada pessoa de cada grupo falou: educação, a presença da mediunidade, a força suprema de Deus, a disciplina, culto aos antepassados, o respeito à natureza, o livre-arbítrio. Depois, Creuza falou para nós que faltou o principal elo entre as religiões estudadas, que são “os mensageiros de Jesus”.
Abração,
Junior."
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