Avaliação é isso, um momento para revisitar o passado, recapitular algumas lições e tomar medidas no sentido de modificar o presente com vistas ao melhoramento futuro; tempo de observar o comportamento individual para melhor cooperar com o coletivo, uma vez atuando em grupo. Tempo, enfim, de consolidar a aprendizado a fim de melhor participar na formação de uma sociedade mais responsável e comprometida com os valores imperecíveis do Bem e da Verdade, conforme a proposta do Grupo Jesus de Nazaré em seu propósito de facilitar a compreensão e prática do Evangelho de Jesus pela vivência dos postulados da Doutrina Espírita.
Foi com esse propósito que o Grupo realizou sua última reunião deste ano, antes do encontro festivo programado para o dia 18 deste mês, na Mansão Mascarenhas, com a participação de Jaciara, Lígia, Carminha, Marilene, Railza, Regina, Cláudia, Iva, Fernando, Cristiano, Luiza, Eliene, Cristiane, Magali, Waldelice, Marilda e Beatriz, que nos visitava a convite da Coordenação.
A avaliação consistiu em cada um dos presentes analisar a própria participação nos trabalhos, as atividades realizadas ao longo do ano e a proposta apresentada no segundo semestre, de anotarmos os pontos positivos no caderninho distribuído numa pastinha; além disso, pediu-se que, nessa avaliação, ninguém fizesse críticas acerbas, evitando réplicas e respeitando o tempo e a fala dos demais; e a Coordenação também solicitou que se fizessem sugestões para incrementar as ações do Grupo no próximo ano.
Fernando foi o primeiro a tomar a palavra, argumentando que este foi um dos anos em que mais se encontrou no "Jesus de Nazaré"; recordou ser um dos fundadores do Grupo, tendo vivenciado várias situações, de modo que pode atestar ter sido 2016 um ano dos mais proveitosos, proporcionando ganho intelectual e releitura de assuntos que já conhecia, melhorando o entendimento sobre eles. Em seguida, Eliene considerou que embora tivesse faltado dois meses inteiros, o que observou foi de grande proveito; ela salientou que a característica do Grupo, antes entendida como indisciplina, é em verdade dinamismo e destacou pronunciamentos ouvidos de Fernando e Egnaldo como os que mais lhe tocaram: "O Jesus de Nazaré consegue me educar e equilibrar", disse, ressaltando que no Grupo vive momentos importantes, além de ter a companhia dos amigos.
Depois de fazer uma breve digressão, Marilene declarou que o Grupo permitiu-lhe, neste ano, fazer contato mais profundo com sua história de vida; segundo ela, "precisamos sentir que o outro é sensível" e aduziu: "É este Grupo que me sustenta, aqui tenho a oportunidade de de trabalhar"; a companheira também disse que "o passado não nos dá sabedoria, ensina a termos responsabilidade no presente em razão do futuro; espero ser responsável hoje para ser feliz amanhã", afirmou, acrescentando que o Grupo lhe dá sustentação para viver em meio à turbulência que o País e o mundo enfrentam neste momento.
Quanto a Regina, o ano se caracterizou pela turbulência no aspecto pessoal, o que prejudicou sua frequência ao Grupo, chegando até mesmo a anunciar seu afastamento das atividades, "mas uma força maior me disse que não"; para ela, o "Jesus de Nazaré" é sua fonte de água viva, da qual bebe para enfrentar as situações aflitivas: "Se não fosse isso, eu poderia cair agindo de forma negativa", disse, salientando que, agora, pode refletir melhor antes de tomar decisões; assim ela afirmou chegar ao fim do ano com tranquilidade, "porque estou em paz", a despeito dos testes na família: "O mais interessante é que o aprendizado com os parentes é como na fábula dos porcos-espinhos", observou, comentando não ter sido boa aluna no tocante à disciplina: "Mas o trabalho com Tomé me tocou bastante", completou, afirmando fazer parte da Família Jesus de Nazaré.
Cristiano confessou ter sido tocado pelas falas dos companheiros antecessores, observando ser interessante o fato de algumas pessoas do Grupo se despojarem durante seus depoimentos; para ele, vale exercitar a escuta, porque "lá fora isso é difícil", de modo que o "Jesus de Nazaré" revela-se enriquecedor, sendo, portanto, "gratificante participar daqui". Por sua vez, Railza, informando estar no Grupo desde sua segunda turma, considerou se ainda a mesma: "Mas este ano foi especial, dado o conflito de 2015", disse, salientando a partida de Roberto Miguel - "um baque" que, em Cuba, fê-la refletir acerca do aprendizado com os companheiros; depois, novo baque, com a repentina viuvez de Carminha; no entanto, o que mais a marcou no período, conforme ressaltou, foi um depoimento de Marilda sobre a família, indicativo da importância desses laços em nossa vida, marcando assim a validade dos encontros do Grupo; segundo ela, a partir de então passou a se policiar mais quanto à implicância com certos companheiros, o que "ajuda a me transformar"; disse ainda que a repetição das lições fez com que trabalhasse a tolerância; no entanto, afirmou que, embora tivesse se superado neste ano, "continuarei a mesma sempre".
Luiza começou relembrando seu histórico de 43 anos na Casa, afirmando que demorou para ela chegar ao "Jesus de Nazaré", no qual vê "um suporte": "Você fala e ninguém lhe critica, é uma família", disse, acrescentando que neste ano pode refletir bastante, considerando que ainda "há pontos difíceis em nossa vida". Na vez de Iva, esta companheira justificou sua longa ausência dos trabalhos por conta a enfermidade que a acometeu, "mas procurei me manter por dentro dos assuntos, vibrando todo sábado, sabendo que também recebia as vibrações do Grupo"; segundo ela, seu retorno foi com mais consciência da própria condição espiritual: "Na família, passei a ter mais paciência com meu filho e realizar o trabalho com Boa Nova foi estimulante".
Para Carminha, no entanto, foi um ano difícil, conforme disse, principalmente em razão de sua repentina viuvez, "mas de muito crescimento"; ela destacou o apoio dos companheiros nesse momento de infortúnio, durante e após o qual não se revoltou, embora manifestasse um sentimento de culpa, por não estar junto do marido em seus últimos instantes no mundo físico; conforme disse, o "Jesus de Nazaré" a mantém segura, sentindo-se equilibrada para que possa transmitir equilíbrio aos filhos: "Os companheiros e a Doutrina dão-me o apoio necessário", afirmou; quanto às atividades do Grupo neste ano, ela considerou "maravilhosos" os trabalhos apresentados, tanto que a ajudaram na preparação de palestras; ela salientou ainda que, agora, tem aceitado todo convite que promova crescimento, como é a tarefa com o Cristo; mas esclareceu que "ainda vivo o luto, pela convivência de 40 anos", e sugeriu que em 2017 o Grupo realiza mais atividades vivenciais, porque "crescemos muito quando produzimos; precisamos nos disponibilizar para esses trabalhos", concluiu.
"Foi um ano de muitas perdas, pessoais e no Grupo", frisou Jaciara, ressaltando que tal fato "nos fortaleceu como grupo", sendo essa vibração transmitida para as famílias de Caminha e Roberto; disse ela ter dado, este ano, muito menos do que recebeu, "pela impossibilidade de conciliar diferentes atividades", afirmando que "sempre que eu faltava ao "Jesus de Nazaré", parava para pensar no Grupo, como se viesse mesmo aqui"; ela também referiu a dificuldade de trazer a pastinha com frequência para anotação dos aspectos positivos dos trabalhos apresentados e lembrou-se da boa discussão sobre a "parábola da rede"; como sugestão para o próximo ano, a companheira fez coro com Carminha, sobre mais trabalhos vivenciais: "Aprendemos mais assim do que somente lendo".
Marilda foi a última a falar e declarou ter aprendido muito com os integrantes do Grupo, "porque não adianta só ouvir, é preciso pôr em prática (as lições), principalmente na família"; ela afirmou que "o que se fala aqui eu acolho, sem julgamento; aprendo a aceitar e tolerar os outros; aceito os trabalhos como forma de diminuir o orgulho e o egoísmo em mim".
Foi com esse propósito que o Grupo realizou sua última reunião deste ano, antes do encontro festivo programado para o dia 18 deste mês, na Mansão Mascarenhas, com a participação de Jaciara, Lígia, Carminha, Marilene, Railza, Regina, Cláudia, Iva, Fernando, Cristiano, Luiza, Eliene, Cristiane, Magali, Waldelice, Marilda e Beatriz, que nos visitava a convite da Coordenação.
A avaliação consistiu em cada um dos presentes analisar a própria participação nos trabalhos, as atividades realizadas ao longo do ano e a proposta apresentada no segundo semestre, de anotarmos os pontos positivos no caderninho distribuído numa pastinha; além disso, pediu-se que, nessa avaliação, ninguém fizesse críticas acerbas, evitando réplicas e respeitando o tempo e a fala dos demais; e a Coordenação também solicitou que se fizessem sugestões para incrementar as ações do Grupo no próximo ano.
Fernando foi o primeiro a tomar a palavra, argumentando que este foi um dos anos em que mais se encontrou no "Jesus de Nazaré"; recordou ser um dos fundadores do Grupo, tendo vivenciado várias situações, de modo que pode atestar ter sido 2016 um ano dos mais proveitosos, proporcionando ganho intelectual e releitura de assuntos que já conhecia, melhorando o entendimento sobre eles. Em seguida, Eliene considerou que embora tivesse faltado dois meses inteiros, o que observou foi de grande proveito; ela salientou que a característica do Grupo, antes entendida como indisciplina, é em verdade dinamismo e destacou pronunciamentos ouvidos de Fernando e Egnaldo como os que mais lhe tocaram: "O Jesus de Nazaré consegue me educar e equilibrar", disse, ressaltando que no Grupo vive momentos importantes, além de ter a companhia dos amigos.
Depois de fazer uma breve digressão, Marilene declarou que o Grupo permitiu-lhe, neste ano, fazer contato mais profundo com sua história de vida; segundo ela, "precisamos sentir que o outro é sensível" e aduziu: "É este Grupo que me sustenta, aqui tenho a oportunidade de de trabalhar"; a companheira também disse que "o passado não nos dá sabedoria, ensina a termos responsabilidade no presente em razão do futuro; espero ser responsável hoje para ser feliz amanhã", afirmou, acrescentando que o Grupo lhe dá sustentação para viver em meio à turbulência que o País e o mundo enfrentam neste momento.
Quanto a Regina, o ano se caracterizou pela turbulência no aspecto pessoal, o que prejudicou sua frequência ao Grupo, chegando até mesmo a anunciar seu afastamento das atividades, "mas uma força maior me disse que não"; para ela, o "Jesus de Nazaré" é sua fonte de água viva, da qual bebe para enfrentar as situações aflitivas: "Se não fosse isso, eu poderia cair agindo de forma negativa", disse, salientando que, agora, pode refletir melhor antes de tomar decisões; assim ela afirmou chegar ao fim do ano com tranquilidade, "porque estou em paz", a despeito dos testes na família: "O mais interessante é que o aprendizado com os parentes é como na fábula dos porcos-espinhos", observou, comentando não ter sido boa aluna no tocante à disciplina: "Mas o trabalho com Tomé me tocou bastante", completou, afirmando fazer parte da Família Jesus de Nazaré.
Cristiano confessou ter sido tocado pelas falas dos companheiros antecessores, observando ser interessante o fato de algumas pessoas do Grupo se despojarem durante seus depoimentos; para ele, vale exercitar a escuta, porque "lá fora isso é difícil", de modo que o "Jesus de Nazaré" revela-se enriquecedor, sendo, portanto, "gratificante participar daqui". Por sua vez, Railza, informando estar no Grupo desde sua segunda turma, considerou se ainda a mesma: "Mas este ano foi especial, dado o conflito de 2015", disse, salientando a partida de Roberto Miguel - "um baque" que, em Cuba, fê-la refletir acerca do aprendizado com os companheiros; depois, novo baque, com a repentina viuvez de Carminha; no entanto, o que mais a marcou no período, conforme ressaltou, foi um depoimento de Marilda sobre a família, indicativo da importância desses laços em nossa vida, marcando assim a validade dos encontros do Grupo; segundo ela, a partir de então passou a se policiar mais quanto à implicância com certos companheiros, o que "ajuda a me transformar"; disse ainda que a repetição das lições fez com que trabalhasse a tolerância; no entanto, afirmou que, embora tivesse se superado neste ano, "continuarei a mesma sempre".
Luiza começou relembrando seu histórico de 43 anos na Casa, afirmando que demorou para ela chegar ao "Jesus de Nazaré", no qual vê "um suporte": "Você fala e ninguém lhe critica, é uma família", disse, acrescentando que neste ano pode refletir bastante, considerando que ainda "há pontos difíceis em nossa vida". Na vez de Iva, esta companheira justificou sua longa ausência dos trabalhos por conta a enfermidade que a acometeu, "mas procurei me manter por dentro dos assuntos, vibrando todo sábado, sabendo que também recebia as vibrações do Grupo"; segundo ela, seu retorno foi com mais consciência da própria condição espiritual: "Na família, passei a ter mais paciência com meu filho e realizar o trabalho com Boa Nova foi estimulante".
Para Carminha, no entanto, foi um ano difícil, conforme disse, principalmente em razão de sua repentina viuvez, "mas de muito crescimento"; ela destacou o apoio dos companheiros nesse momento de infortúnio, durante e após o qual não se revoltou, embora manifestasse um sentimento de culpa, por não estar junto do marido em seus últimos instantes no mundo físico; conforme disse, o "Jesus de Nazaré" a mantém segura, sentindo-se equilibrada para que possa transmitir equilíbrio aos filhos: "Os companheiros e a Doutrina dão-me o apoio necessário", afirmou; quanto às atividades do Grupo neste ano, ela considerou "maravilhosos" os trabalhos apresentados, tanto que a ajudaram na preparação de palestras; ela salientou ainda que, agora, tem aceitado todo convite que promova crescimento, como é a tarefa com o Cristo; mas esclareceu que "ainda vivo o luto, pela convivência de 40 anos", e sugeriu que em 2017 o Grupo realiza mais atividades vivenciais, porque "crescemos muito quando produzimos; precisamos nos disponibilizar para esses trabalhos", concluiu.
"Foi um ano de muitas perdas, pessoais e no Grupo", frisou Jaciara, ressaltando que tal fato "nos fortaleceu como grupo", sendo essa vibração transmitida para as famílias de Caminha e Roberto; disse ela ter dado, este ano, muito menos do que recebeu, "pela impossibilidade de conciliar diferentes atividades", afirmando que "sempre que eu faltava ao "Jesus de Nazaré", parava para pensar no Grupo, como se viesse mesmo aqui"; ela também referiu a dificuldade de trazer a pastinha com frequência para anotação dos aspectos positivos dos trabalhos apresentados e lembrou-se da boa discussão sobre a "parábola da rede"; como sugestão para o próximo ano, a companheira fez coro com Carminha, sobre mais trabalhos vivenciais: "Aprendemos mais assim do que somente lendo".
Marilda foi a última a falar e declarou ter aprendido muito com os integrantes do Grupo, "porque não adianta só ouvir, é preciso pôr em prática (as lições), principalmente na família"; ela afirmou que "o que se fala aqui eu acolho, sem julgamento; aprendo a aceitar e tolerar os outros; aceito os trabalhos como forma de diminuir o orgulho e o egoísmo em mim".
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