O trabalho de Marilda sobre a necessidade da encarnação finalmente foi concluído no sábado 6 de dezembro, com a participação dos companheiros Roberto, Regina, Cristiano, Quito, Magali, Waldelice, Marilene, Marlene, Luiza, Fernando (que saiu para uma outra reunião), Lígia, Railza, Ilca e Jaciara, mais o coordenador Francisco. Como das vezes anteriores, o início das atividades foi com a leitura do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), correspondendo ao capítulo 35, intitulado "Semeadura", no qual o autor espiritual aproveita esta frase de Jesus constante do Evangelho de Marcos (4:32): "Mas, tendo sido semeado, cresce."
No texto, Emmanuel fala-nos dos Espíritos distraídos que se demoram repetindo experiências reencarnatórias sem se darem conta da qualidade do que estão semeando. Segundo o mentor de Chico Xavier, "o bem semeia o bem e o mal semeia a morte", levando os integrantes do Grupo à ponderação do que seja o mal. Para alguns deles, o mal faria parte de nossa natureza, embora tal pensamento contrarie a noção de que somos criaturas de Deus, e o Criador é autor unicamente do bem. Desse modo, nossa essência espiritual não inclui o mal, que é algo qua atraímos e devemos extirpar de nós.
Também recebeu comentários a questão simbólica da morte aventada por Emmanuel, enfocando-se especificamente a condição do espírita, que são e serão mais cobrados que aqueles que não detêm a informação que já adquirimos a respeito da Verdade que liberta. Essa condição, como foi lembrado, não constitui privilégio algum. Assim, é necessário vigiar, bem mais que simplesmente orar, porquanto a semeadura é livre e a colheira é obrigatória, conforme pondera o Cristo.
Chegada a vez de Marilda realizar seu trabalho, ela propôs a última consigna para reflexão e imediata partilha: "Como estou colaborando na obra divina nesta encarnação?" Para ajudar nesse raciocínio, o coordenador leu o poema "Eu não sou da sua rua", letra de música de Arnaldo Antunes tornada famosa pela cantora Marisa Monte:
No texto, Emmanuel fala-nos dos Espíritos distraídos que se demoram repetindo experiências reencarnatórias sem se darem conta da qualidade do que estão semeando. Segundo o mentor de Chico Xavier, "o bem semeia o bem e o mal semeia a morte", levando os integrantes do Grupo à ponderação do que seja o mal. Para alguns deles, o mal faria parte de nossa natureza, embora tal pensamento contrarie a noção de que somos criaturas de Deus, e o Criador é autor unicamente do bem. Desse modo, nossa essência espiritual não inclui o mal, que é algo qua atraímos e devemos extirpar de nós.
Também recebeu comentários a questão simbólica da morte aventada por Emmanuel, enfocando-se especificamente a condição do espírita, que são e serão mais cobrados que aqueles que não detêm a informação que já adquirimos a respeito da Verdade que liberta. Essa condição, como foi lembrado, não constitui privilégio algum. Assim, é necessário vigiar, bem mais que simplesmente orar, porquanto a semeadura é livre e a colheira é obrigatória, conforme pondera o Cristo.
Chegada a vez de Marilda realizar seu trabalho, ela propôs a última consigna para reflexão e imediata partilha: "Como estou colaborando na obra divina nesta encarnação?" Para ajudar nesse raciocínio, o coordenador leu o poema "Eu não sou da sua rua", letra de música de Arnaldo Antunes tornada famosa pela cantora Marisa Monte:
Eu não sou da sua rua,
eu não sou o seu vizinho.
Eu moro muito longe, sozinho.
Estou aqui de passagem.
Eu não sou da sua rua,
Eu não falo a sua língua,
Minha vida é diferente da sua.
Estou aqui de passagem.
Este mundo não é meu,
Este mundo não é seu.
Eis, portanto, alguns tópicos pinçados e costurados a partir dos comentários suscitados:
A obra divina que nos importa considerar somos nós mesmos, espíritos ainda na imperfeição e por isso a estatura moral que apresentamos é mesmo menor que o tamanho de nosso corpo material. Mas estamos aos poucos nos aperfeiçaondo e as dificuldades da convivência com o outro é o melhor buril para esse aprimoramento: não devemos querer transformar ninguém, mas se quisermos conviver harmoniosamente precisamos mudar a nós mesmos. Isto significa correspondermos à recomendação do Cristo, segundo a quaal devemos renunciar a nós mesmos e carregar nossa cruz na prática do bem, plenificando-nos em Deus perante o outro, no momento de auxiliá-lo.
Fazemos o mal por invigilância ou por ignorância. Krishnamurti, a respeito, diz que são quatro os "pecados" a que o homem está afeito por conta daqueles dois fatores: a maldade, a crueldade, a maledicência e a superstição. Jesus, há mais de dois mil anos, conclama-nos a amar ao próximo e a nós mesmos e esse amor, que cobre a multidão dos pecados, é reerendado pelo Espírito de Verdade que nos trouxe a Revelaçao Espírita, ao dar nossos dois mandamentos: "Amai-vos e instruí-vos", ou seja: faça e aprenda como fazer para fazer sempre e cada vez melhor, prestando atenção ao que se faz e como se faz.
No fechamento de seu trabalho, Marilda recordou o pensamento de Emmanuel, segundo quem, "cada encarnação é como se fora um atalho nas estradas da ascensão, por isso o ser humano deve amar sua existência de lutas, porquanto ela é como se fosse um perdão de Deus..." A companheira também salientou que, pelo livre arbítrio, temos nossas escolhas; além do mais, dissse ela, tudo na vida decorre das escolas conscientes ou inconscientes que fazemos e é desse modo que construímos nossa vida.
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